tag:blogger.com,1999:blog-32012766251426010552024-03-05T11:15:44.214-08:00CinemóticaO Cinema é o verdadeiro milagre moderno.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-40455885072545543172010-08-14T11:58:00.001-07:002010-08-14T11:58:22.907-07:00Juventude Transviada<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 21px; "><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Há muito tempo se questiona até onde a linguagem do cinema se envolve com a sociologia. Tendo isso em vista, existem diversas maneiras de se abordar esse questionamento, contudo, essa análise se propõe a trazer como referência a obra Juventude Transviada, do diretor Nicholas Ray, para evidenciar essa relação complexa entre os estudos sociológicos e a sétima arte.A obra, de 1955, nos permite fazer inferências com seu contexto, e tendo isso como norte, podemos destoar aspectos interessantes de análises.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><img src="http://www.nostalgiabr.com/classicos/juvtrans/juvtrans01.jpg" border="0" alt="" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; max-width: 100%; display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 584px; " /></p><p style="margin-bottom: 1.8em; "></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Abordando o contexto americano desse período, encontramos um período pós-guerra embasado em um complexo sistema de restruturação interna dos comportamentos dos cidadãos americanos, em âmbitos como a moral e o consumismo. O governo americano estimulava, ideologicamente, que a sua população retornasse aos valores estruturados na época antes das guerras, e que a moralidade dos anos 30 vigorasse. Nesse tocante, o modelo de economia dos EUA, o capitalismo, buscava encontrar pilares capazes de promover suas demandas, e com isso, deu inicio aos estímulos consumistas da sociedade, procurando imprimir em cada cidadão a sensação de auto satisfação no ato de fazer compras. Indústrias de beleza, como de roupas e outros artefatos, como a musica e o próprio cinema sofreram essa influência, servindo-se como veículo de consumo também.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; ">Contudo, em meio a esse cenário, um certo anacronismo se formava: a sua juventude não absorvia essa necessidade moralística, e seus valores, permeados pelos impactos da guerra, os direcionavam a ir de encontro com o que era estabelecido. Subtende-se daí, o termo <i>impacto de gerações </i><span style="font-style: normal; ">, que se firmava nesse contexto de comportamento.</span><span style="font-style: normal; ">Os jovens dos anos 50 vinham de outra formação, a sua maioria sem </span><span style="font-style: normal; ">referência paterna, e inclusive, sem os padrões vigentes de comportamento do início do século. Essa juventude transviada, devido aos fins das guerras, era forçada, constantemente, a retornar aos valores que não eram seus próprios, e simultaneamente, viviam em um contexto diferente do que seus pais viveram enquanto jovens: o ambiente da socialização entre adolescentes, da socialização entre amigos, do for</span><span style="font-style: normal; ">talecimento dos estereótipos formados nas escolas, o bullyng, o da necessidade de consumo, de demonstração de poder aquisitivo. Falar disso exige, claramente, que se ressalte a evolução dos mecanismos de comunicação da época, e de como a juventude, antes n</span>ão coesa, se integrava e formava seus próprios nichos.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><a href="http://27.media.tumblr.com/tumblr_l0p15csWmB1qbvfnqo1_500.jpg" style="color: rgb(204, 0, 0); text-decoration: none; "><img src="http://27.media.tumblr.com/tumblr_l0p15csWmB1qbvfnqo1_500.jpg" border="0" alt="" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; max-width: 100%; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 431px; height: 300px; " /></a><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Nesse contexto, a juventude passava a se sentir desajustada de sua realidade e se sentia coibida e coagida, procurando, de certa forma, ir de encontro com isso e se rebelar aos modelos exigidos. Exemplificando, temos o surgimento de v</span>ários movimentos não só políticos, mas inclusive comportamentais, como a Primavera de Praga, o surgimento do punk, dos hippies, e por que não citar, o surgimento do rock 'n roll. Surge daí ícones que representavam essa sociedade juvenil carente de atenção, que buscava em suas expressões, a sua afirmação. Elvis Presley se firma nesse ambiente e elaborando uma analogia, temos a figura de James Dean como seu correspondente no Cinema. Com isso esclarecido, procuramos fazer um resgate a diversos aspectos do filme Juventude Transviada que possam inferir aspectos dessa realidade esplanada.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Nicholas Ray, como uma vez informou, procurou, em Juventude Transviada, se comunicar com essa juventude desajustada, julgada como rebelde sem causa. Jim Stark, personagem central do filme, vivido por James Dean ( que era exatamente igual ao seu personagem ), representava, de forma simbólica, essa juventude, que buscava se auto satisfazer momentaneamente e com isso, buscava se autoafirmar e se localizar no seu tempo com sua concepção.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Vemos nesse traço; uma forma de abordar esse grupo juvenil como um grupo delicado, mais complexo e por isso, paradoxal. O seu paradoxo reside, demonstrado no filme, nessa necessidade do jovem de 1955 afrontar seus pais com o seu fraco moralismo, e contudo, em primeiro momento, buscar ser compreendido por eles. Dessa forma, Jim busca apoio de seus pais para viver de acordo com seus princípios, mas vivia em eterno desacordo com eles, que por outro viés, buscavam demonstrar o status de família típica dos ano 30: estruturada, com o filho comportado e doutrinado pacificamente pelo seus pais.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Abordando o filme, em sua temática, pergunta-se: qual é a maior semelhança entre os três personagens centrais da trama? A resposta é: o desajuste. Tanto Plato, como Judy e Jim possuíam problemas com seus pais, em seus diversos pólos: enquanto Jim sofria com a passividade e o medo dos seus pais de tê-lo como perigo ao seus status de família,</span>Plato representava a figura desprotegida pelos pais que vivia por remessas de dinheiro, aos cuidados de sua empregada, sofrendo bullyng em seu colégio, sem nenhuma referência masculina ; Judy sofria com a forma de como seus pais a viam nesse novo contexto no qual o jovem precisava se sentir afirmado pelos seus amigos, vivendo da forma como eles viviam, ao consumismo frenético. ( Nota-se como os pais deixavam de ver suas filhas como inocentes, e tinham medo de sua aproximação, como no simples pedido de um beijo paternal )</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Nesse foco, o filme vai destruindo todas as instituições cena a cena. Nicholas se preocupou em mostrar como o jovem vivia descompassado com o moralismo da época; vemos a polícia como arma de coação familiar, o colégio como palco de correção comportamental e assim, sucessivamente, tendo a família como a instituição mais falha. Para demonstrar essa falha, o diretor lançou mão de uma técnica cinematográfica: a representação da superficialidade dos adultos. Durante o filme todo, Ray procura mostrar como os pais estão entretidos em manter seus filhos de acordo com os moldes de status da época, e de como a família não se interessava em ouvir seus filhos, mas sim em silenciá-los para que os vizinhos não os ouvisse também.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; "><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><img src="http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/foto/0,,16015068-EX,00.jpg" border="0" alt="" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; max-width: 100%; display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 535px; height: 335px; " /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; "><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">O diretor brinca também com as cores, atribuindo os tons vermelhos e febris para os jovens, em especial na figura de Jim, para representar esse grito preso dos jovens, de como eles buscavam se expressar, e em contraponto, veste os pais com roupas mais neutras, para demonstrar suas moralidades, os seus comportamentos reacionários. O jovem perdia a referência de sua casa como norte, e com isso, passavam a se construir na rua, com os modelos propostos pelos amigos, nessa socialização mais forte do que se imaginava.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Outro aspecto interessante do filme é de que ele todo se passa no espaço-tempo de 24 horas, ou seja, de um dia só, para refletir como o jovem buscava a satisfação momentânea, e serve como uma retratação também crítica, apesar do filme se servir a ele. O diretor busca mostrar, também, de como o jovem era ainda infantil, sem também referência de infância, carente de atenção, apesar de suas aspirações em ser adulto. Ray problematiza essa questão, permitindo diversas análises, tornando o seu filme uma ótima fonte de pesquisa. O diretor também busca, como disse Geoff Andrew, editor chefe de cinema da revista Time Out de Londres, elaborar uma dicotomia entre os espaços públicos e privados no filme para que pudéssemos compreender as emoções dos personagens, mostrando o cenário escuro do planetário como refúgio para que os jovens falassem de seus sentimentos, e o cenário claro do estacionamento do planetário para mostrar a agressividade febril dos jovens envolvidos.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Durante o filme, uma das preocupações dos pais de Jim é em deslocá-lo de vários lugares para que ele pudesse ter um novo recomeço. Nesse sentido, Ray busca evidenciar que esse fenômeno de contracultura (movimento de combate ao modelo reacionário cultural) era universal, e que a ideia de família perfeita se esvaziava passo a passo.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">A obra busca abordar outros conceitos através da sua duração, de forma mais implícita, como a sexualidade incontrolável que se surgia, o machismo, o preconceito e a disseminação da violência entre jovens. Alguns críticos veem no filme Juventude Transviada uma certa romantização da delinquência infantil e apontam isso como uma ideia fixa no cinema; como nos filmes Blade Runner e Laranja Mecânica. Esse apontamento não deixa de ser verdade, mas deve-se entender que o Cinema não só daquela época, como o de agora, busca estabelecer elementos dentro da narrativa do filme que faça com que o público se identifique com os personagens centrais da trama.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Outra questão que surge do filme é: qual é o verdadeiro motivo pelo qual os três jovens buscam simular a sua verdadeira e perfeita família, quando fogem da cidade ? Nicholas busca enfatizar a ideia de que o jovem considerava seus amigos como a sua verdadeira família, porque os jovens compartilhavam das mesmas ideias e sensações contextuais. A família real perdia seu papel.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Após essa dissecação do filme, buscamos entender o chamado fenômeno James Dean. O ator, apesar de ter feito apenas três filmes (Juventude Transviada, Vidas Amargas, Assim Caminha a Humanidade), já que morreu de acidente de carro no seu Porsche,(devido a alta velocidade, como ele mesmo previra que um dia morreria) consagrou-se e se eternizou como símbolo daquela época, como simbolo de descompasso e de efervescência juvenil, na mesma ideia de Elvis Presley. O Ator, assim como seu personagem, vivia aos seus moldes, e deu início a uma série de influências em sua época, como o uso de jaquetas vermelhas, o seu corte de cabelo etc […] James Dean não buscava quase nunca saber sobre suas notícias em jornais sensacionalistas e gostava de ser visto como rebelde. Tanto Natalie, como Salo, estrelados como Judy e Plato, se apaixonaram por Dean, que causava esse efeito nas pessoas com as quais vivia.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><img src="http://jaksview3.files.wordpress.com/2008/10/james_dean_bullets.jpg" border="0" alt="" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; max-width: 100%; display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 488px; height: 387px; " /></p><div><br /></div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">De uma certa forma, Dean representava o fortalecimento da cultura pop e sua figura foi manipulada pelas mídias para que servisse de veículo de consumo entre seus fãs. No entanto, é inegável a sua habilidade formidável no cinema, sendo ele visto como, talvez, ao lado de Marlon Brando, o melhor ator do mundo.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; "><br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-style: normal; ">Juventude Transviada, assim como inúmeros outros filmes, evidenciam que as vezes o Cinema pode representar, em sua linguagem exclusiva, o momento histórico que passa, servindo aos propósitos de seu diretor, como no caso de Nicholas, que desejava se comunicar com esse grupo juvenil. A sociologia é decodificada por diversos símbolos, e os símbolos do Cinema, como diz o professor de Filosofia, Julio Cabrera, professor da UnB, servem para que possamos obter uma aprendizado cognitivo amplo e experimental, que nos faz não só entender conceitos sociológicos e filosóficos, mas nos faz nos apropriar deles para toda nossa vida.</span></p><div><span style="font-style: normal; "><br /></span></div></span>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-25400207898005957582010-04-10T11:52:00.000-07:002010-04-10T12:35:17.274-07:00Amarcord<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="http://www.memm.es/blog/wp-content/uploads/2006/12/amarcord.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img style="width: 558px; height: 345px;" src="http://www.memm.es/blog/wp-content/uploads/2006/12/amarcord.jpg" border="0" /></a></div><br /><br />Amarcord é, talvez, uma das obras mais poéticas e líricas do Cinema dos anos 70, perpetuando-se como um <i>novo</i> Cinema, onde a Arte explora o fértil universo da imaginação e exponencia o que há de melhor em recordar o nosso passado. Fellini se aprofundou, permeado pela verve saudocista, na identidade de uma pequena cidade italiana, onde a vivacidade e musicalidade de seus habitantes a consolidam como um verdadeiro baú de emoções, que traduzem uma cultura italiana própria,que seria esquecida pelo tempo e pelo espaço, se não fosse, como o próprio título traduz, a linda capacidade humana de <i>se recordar.</i><br /><br /><i> </i>O argumento do filme retrata uma sociedade interiorana da Itália sem se comprometer com a veracidade limitrófa entre a realidade e a imaginação. A idéia central do filme ressalta um povoado característico e se desenvolve de uma forma arrítmica, onde diversas técnicas de filmagem se misturam num frenesi de retratações. Fellini se preoucupou em revelar uma diversidade cultural através de um olhar anacrônico, onde o que se é mostrado não representa, necessariamente os fatos fidedignos dos anos 30 mas representam como as pessoas enxergavam esses fatos, permitindo-se assim liberdades de expressões distintas, ou seja, os fatos se misturavam as diversas percepções atribuídas à eles. Percebemos tal interação através de metáforas genuinas fellinianas, como o exagero, a abstração, a nebulosidade, a sexualidade e diversos outros signos próprios da imaginação humana.<br /><br />Fellini desenvolve uma linha cronológica exata - a retratação de um ano importante para aquele povoado. No entanto, o percusso escolhido para representá-lo não se compõe de forma padrão e ritmíca, onde os fatos não possuem conexões com outros fatos, a não ser os personagens que os dividem. O ano representado significa um pequeno passo do reconhecimento público italiano para aquela comunidade carente de atenção, que precisa lidar com os marasmos de suas fronteiras, perdidos por uma imensidão esquecida. A força daquelas pessoas se resumiam em <i>acreditar</i> em sua comunidade e se <i>iludirem</i> numa falsa importância que ela possuía. A forma como Fellini as retrata é de uma destreza acadêmica, pois consegue conjulgar simples valores para uma sociedade que vive <i>do acreditar.</i> O ano retratado os aproxima de uma identidade cultural e denota uma realidade histórica daquela época: a visita de Mussolini, a passagem do Transatlântico entre outros.<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.topcine10.com.br/uploads/2008/08/nnn59.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img style="width: 537px; height: 260px;" src="http://www.topcine10.com.br/uploads/2008/08/nnn59.jpg" border="0" /></a></div><br /><br />A comunidade possui personagens que constroem, conectivamente, uma história de uma cultura, e Fellini aborda essa questão de forma a esteriotipar beneficamente seus personagens. O prisma abordado por ele abusa de uma visão mais ingenua dos fatos, desmistificando um pouco mais aquela sociedade e calvagando por uma outra verve cinematográfica: a qual a sociedade é representada pelos sentimentos daqueles cidadãos, em especial, de Titto, um jovem italiano. O filme se assemelha a uma comédia colorida, onde os personagens permitem que o espectador sinta-se entre eles, vivendo aqueles fatos.<br /><br />Os personagens são os verdadeiros <i>olhos de ouro</i> da trama e atribuem para a obra a sensação de calor, como se aqueles personagens já houvessem cruzado nossas vidas, numa realidade distante e quase esquecida. Sentimos as nuances simples daquele povo, aprendemos a rir com eles, a ansear com suas necessidades, nos consideramos parte daquela comunidade frágil que se constroem de valores imediatistas, mas que usam do amor para enfrentar as adversidades que passam. Fellini conota uma abstrariedade dos fatos, das sensações e nos faz entender aquela sociedade não na posição de um analítico, mas na posição de um interativo, de um participativo.<br /><br />O Cinema Felliniano, principalmente representado por Amarcord, nos conduz à um novo mundo do Cinema, onde as regras de uma uniformidade cinematografica não existe, por que reduz o seu argumento. Os personagens de Fellini falam diretamente conosco, espectadores, e as lembranças nos abraçam, nos faz nos emocion armos juntos, como se elas existissem em nós e não neles.<br /><br />Não há como abordar essa obra sem falar do como a cultura italiano<i> explode</i> na tela, de uma forma intensa, presente. A Itália é o plano de fundo da obra e isso não é perdido de vista nenhum minuto da trama. O corpo do filme abusa dessa qualidade e o torna exclusivamente italiano, soando ser um filme <i>para</i> os italianos, o que, na verdade, não é. Fellini objetiva mostrar ao mundo o que era ser italiano no começo do século XX e consegue, de pura excelência. A trilha sonora do filme é radicalmente fantástica, uma pequena perfeição dentro de outra perfeição. O contexto de <i>soundtrack</i> não é o atual, que significa acompanhar o filme dando intensidades distintas à diversas cenas, mas é um contexto diferente, onde ele não procura dar uma intensidade técnica para obra, mas pretende ritmizar aquelas cenas, nos familiarizar com aquela cultura, se comportando de forma regular e extremamente eficaz, dando uma sensação de constituinte ao filme e não de tecnicismo.<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Amarcord precisa ser lidado como um filme eterno, onde a beleza de seu argumento não esmorece com o tempo e passa a representar ainda melhor ao que se propoem. Fellini quis transmitir a idéia de que a cultura não morre no momento em que os seus filhos desaparecem no tempo, mas morre quando ficamos indiferentes a ela, e a esquecemos. O filme felliniano é uma ópera do ser humano coletivo e abraça valores já perdidos na sociedade, que deveriam ser resgatados e vistos como uma nova oportunidade para se<i> recriar.<br /><br /><br /></i>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-30256304685664901052010-03-04T10:51:00.000-08:002010-03-04T11:26:30.983-08:00Tomates Verdes Fritos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.radiotimes.com/shows/the-company/gallery/gallery-one/002/photo_lrg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://www.radiotimes.com/shows/the-company/gallery/gallery-one/002/photo_lrg.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Tomates Verdes e Fritos, dirigido por Jon Avnet, reproduz o que há de melhor na instrumentalização da fábula social como arma do Cinema Moderno. O filme estrutura uma relação entre a sociedade da pequena cidade do Alabama e demonstra como os homens podem interferir no modo como os cidadãos se comunicam e lidam com os outros. A trama nos mostra, numa verve encantadora, duas histórias diferentes que se afetam diretamente: o drama de Evelyn Couch, representada pela admirável Kathy Bates, que se compoe numa mulher com dificuldades para ser a protagonista de sua própria vida e o drama de Idgie Threadgood e Ruth Jamison que enfrentam a pacata sociedade em que vivem e criam um novo modo de conviver com os outros. O que separa essas duas histórias é os mais de cinquenta anos que se passam entre elas, atribuindo a obra o tom certo de mágica.<br />
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A fábula ganha vida na estruturação de como esses dois dramas colidem: através da narração de Ninny Threadgood, uma idosa senhora, magicamente interpretada por Jessica Tandy, a história é passada de uma geração para a outra, onde Evelyn Couch escuta as narrativas das vidas de Idgie e Ruth e passa a repensar sua própria vida. Vale ressaltar que o modo como Ninny conta as aventuras das duas damas do começo do século XX , de um modo aconchegante e íntimo, é o grande responsável pela nossa afinidade instântanea com os relatos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://files.splinder.com/4693a66f251844a6bd6be699c594724c.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://files.splinder.com/4693a66f251844a6bd6be699c594724c.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
Dentro da história de Idgie e Ruth, existem fatores que revelam uma sociedade unida e ao mesmo tempo, uma sociedade que está passando por mudanças éticas naturais com o decorrer dos anos. Os valores vão mudando e a genialidade dessas duas garotas acabam por modernizar a sociedade e ganha um sentido social, quando as suas lutas passam a dar aos negros espaço entre os cidadãos. Como não é difícil de imaginar, lutar por uma sociedade mais digna acaba atraindo divergências, e é exatamente nesse ponto que a história irá se circundear. O preconceito é ainda latente entre alguns cidadãos, e a luta integralista das meninas acabará as colocando em risco de vida, ainda mais com a presença da Ku Klux Kan. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_ELp5QqgFJtE/SvR2eSqZRXI/AAAAAAAABi8/1Ur-sKGNyfA/snapshot20091106170433.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_ELp5QqgFJtE/SvR2eSqZRXI/AAAAAAAABi8/1Ur-sKGNyfA/snapshot20091106170433.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>A obra, apesar de expor fatores ideologicos e possuir uma crítica presente acerca de como a vila irá se adaptar aos ideiais revolucionários de Idgie e Ruth, usa como essência humanizar as relações entre os personagens, explorar minunciosamente a beleza e a força da amizade e ressaltar a incrivel capacidade que temos de alterar a vida dos outros. Esse fator é bastante visível na relação entre Ruth e Idgie, que irá percorrer a história toda e será através dessa dialética que a trama irá se proceder. As duas passam a desenvolver valores novos e mostram que a união faz a força e justamente por irem de encontro com vários juízos de valores reacionários, acabam por se vulneralizar aos riscos. Essa mesma essência está presente, anos depois, na relação entre Ninny, que conta a história, e Evelyn, que a escuta e percebe que Idgie e Ruth souberam como tomar atitudes e se valorizaram, coisas que andam em falta na sua vida.<br />
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A idéia central do filme é a de mostrar como uma história de vida pode alterar outras histórias de vida e como a força entre a amizade pode ser tão verdadeira a ponto de revelar em nós o que nos há de melhor. A história cativa e traz o que é mais digno do ser humano: a honestidade de avaliar os seus atos e de refletir sobre a sua vida. A obra abusa de fatores positivos cinematográficos, como a trilha sonora adequada e extasiante, e o figurino correto e profissional. As técnicas de filmagem são competentes e o roteiro é incrivelmente delicioso de se acompanhar. <br />
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Mary Stuart Masterson, que representa Idgie, produz um trabalho encantador e acrescenta a sua personagem a nuance certa de uma pessoa forte, revolucionária e apaixonada pelas pessoas. O filme é basicamente isso: pessoas que amam outras pessoas, pessoas que lutam por outras pessoas. A mágica social textualiza cada cena e cria um contexto capaz de expressar a sensação certa. Ruth, representada por Mary-Louise Parker, é o alicerce do elenco que conclui o a mensagem da obra: a pessoa que precisa ser amada. Mary-Louise é, talvez, a atriz mais profissional do elenco relacionado a trama contada por Ninny. Ela é capaz de traduzir em seu olhar a emoção certa que a cena pede.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.premiere.com/var/ezflow_site/storage/images/list/top-ten-tearjerkers/4.-fried-green-tomatoes-19912/444379-2-eng-US/4.-Fried-Green-Tomatoes-1991_imagelarge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" kt="true" src="http://www.premiere.com/var/ezflow_site/storage/images/list/top-ten-tearjerkers/4.-fried-green-tomatoes-19912/444379-2-eng-US/4.-Fried-Green-Tomatoes-1991_imagelarge.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No outro núcleo do filme, Evelyn Couch resolve aplicar em sua vida certas filosofias de Idgie, e assim, passa a se valorizar mais e ganhar voz própria. A magia das relações entre as pessoas é bem expressada dessa forma e reproduz o aspecto necessário para que a história ganhe um sentido mais humano e interligado. Kathy Bates está num dos seus melhores momentos e sua personagem possui todos os elementos que Bates é profissional em expressar. Ninny Threadgood é o canal entre a história de Idgie e Ruth com a história de Evelyn, e por isso, ganha uma importância essencial para que a história se conduza. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>A vilania do filme não é o ponto principal da obra, mas é necessária para que a história proceda. Além da ignorância preconceituosa de certos habitantes, há um personagem em especial que caracteriza todos os valores não pregados por Ruth e Idgie: Frank. Ele é o ex marido de Ruth, que além de praticar o racismo, se vangloria de bater em Ruth e de, inclusive, matar sua mãe. O personagem é responsável por provocar ás moças momentos de dor e de raiva e isso, acabará, as levando ao seus extremos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK9YScQZrpXJwiB2yTtChAiQ4LeMZPtSqToTax4JuQXH8Gy6GwAskuUT1kik2j5yPuUynzVLLoKbiOncfCGrq5l931zwRr6c5ycZgCVhvfDI4Ifc32vV4zyWAAzP1Jn_qIkv03ZC7dKUOb/s1600-h/fried_green_tomatoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK9YScQZrpXJwiB2yTtChAiQ4LeMZPtSqToTax4JuQXH8Gy6GwAskuUT1kik2j5yPuUynzVLLoKbiOncfCGrq5l931zwRr6c5ycZgCVhvfDI4Ifc32vV4zyWAAzP1Jn_qIkv03ZC7dKUOb/s640/fried_green_tomatoes.jpg" width="432" /></a></div><br />
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Existe um complexo julgamentos de valores durante o filme todo, mas a obra jamais perde seus aspectos irreverentes. A irreverência é a segunda alma do filme, sendo a primeira a amizade. O roteiro nos permite rir, ter raiva, se apaixonar e por isso, consagra a sua produção como uma das melhores do cinema. Tomates Verdes e Fritos é uma tradução da humanidade em todas as suas facetas e explora o universo mais íntimo do ser humano: ele próprio. A relação temporal entre gerações acaba ganhando um sentido mais literal e surpreendente ao fim, quando enxergamos uma relação intrigante entre Evelyn e Ninny com Ruth e Idgie. O filme merece ser visto com o olhar de um apaixonado e merece também ser lembrado como uma obra forte em seu contexto e ao mesmo tempo frágil, por narrar uma história repleta de subjetividades encantadoras. Com certeza, uma verdadeira <em>menina dos olhos</em> do universo cinematográfico.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-32319004501348715132009-12-08T16:44:00.000-08:002009-12-08T17:03:28.197-08:00Forrest Gump<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2P2xCf5H9VcdphyA4SyliaDMlQvnfv-AjiAQBC4r3iR-AIdnnY_irYW8CsB6ZqMBR284F2gn4oS_au7ccEe1a5HCcAjEN9gTH80-WCPOcJgL7qcxzCYwhbNUq6m2n780O8gEYNsp8rXeE/s1600-h/forrest-gump-forrestgump-tom-hanks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHfeB7DloboeAQkbKjfd0OWDHAHnns4XJWEWPh6vsf7MO4a4iPAwzSyNQjnmfXfpDOJPdrDQl63iMLOkeQEyCbdjFkd9KXP-gQpC8M1RWohG64GTcg-ec_M4YNPf4pb7Ecf6703fyyxAcF/s1600-h/forrest-gump-forrestgump-tom-hanks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="439" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHfeB7DloboeAQkbKjfd0OWDHAHnns4XJWEWPh6vsf7MO4a4iPAwzSyNQjnmfXfpDOJPdrDQl63iMLOkeQEyCbdjFkd9KXP-gQpC8M1RWohG64GTcg-ec_M4YNPf4pb7Ecf6703fyyxAcF/s400/forrest-gump-forrestgump-tom-hanks.jpg" width="588" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-size: x-small;"> Aviso: 67 % de spoiler</span><br />
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Forrest Gump é uma das obras mais cativantes que o Cinema já construiu. O filme possui elementos inéditos em relação ao tempo que foi lançado e consagra Tom Hanks como um dos melhores atores de todos os tempos. A história do filme é apaixonante e abusa da sua simplicidade permanente. A trajetória de Forrest Gump ilustra muito bem a história contemporânea dos EUA, através de uma forma riquíssima, irreverente e carinhosa.<br />
<br />
O filme começa com uma pena caindo, aleatoriamente, nos pés de Forrest. Depois desse momento de suma importância para se entender a alma do filme, que explicarei mais adiante, Gump começa a contar sua história, sentado num banco de uma parada de ônibus. De imediato, percebemos que Gump é a ingenuidade e inocência em pessoa, e isso favorece para que a sua história seja mais linda e emocionante ainda.<br />
<br />
A medida que nos aprofundamos na narrativa de Gump, vamos nos identificando pelo seu personagem e criando uma relação tão consistente com o filme, que acabamos envolvidos por todos os momentos da obra. Acompanhamos a infância de Forrest, e logo no ínicio, conhecemos Jenny, sua única e verdadeira paixão. O filme lança mão dessa simbiose entre os dois personagens e concretiza todos os aspectos necessários, para que mais tarde, o filme se desenvolvesse de forma mais fluente, usando a dialética Gump-Jenny como pilar para que a história proceda.<br />
<br />
A vida juvenil de Gump é a típica vida de qualquer americano daquela época, e nesse momento, percebemos a primeira de muitas qualidades do personagem: a sua capacidade de <i>correr.</i> Forrest usará essa artimanha durante sua vida toda { inclusive durante uma sequencia toda do filme }. Foi essa capacidade que permitiu Gump ser jogador na faculdade e permitirá, mais tarde, que ele se torne ícone americano { <i>explicarei mais tarde esse momento de sua vida</i>. } <br />
<br />
Entrando na vida adulta de Forrest, percebemos que ele viveu uma fase turbulenta, que envolveu Guerra do Vietnã, Manifestação Pública, Campeonatos pelo Exército. No período em que passa pela Guerra, Gump continua sendo a mesma criatura dócil e inocente de sempre, e é graças á essas características, que torna Forrest em um grande soldado americano. Desse momento, as primeiras prerrogativas de uma vida adulta invade a existência de Gump, começando a torna-lo mais maduro. Ele ainda nutre veementemente sua paixão pela Jenny, que visivelmente, não sente nada por ele, além de um carinho afetuoso enorme.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDXlvhk8Xf-weqprLn9cis68B9GfWYLop6jHtvU25pbj3L9EKmystL5pMluuUBEzNjTAwJcNI1D2I_mFZ8_tnMuAfi1l_fBMzXRCYgHtKQQnQsmO_pfKt3BeB-087-8eHeRBCQRpUuRrRb/s1600-h/forrest-gump-jenny-curran.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDXlvhk8Xf-weqprLn9cis68B9GfWYLop6jHtvU25pbj3L9EKmystL5pMluuUBEzNjTAwJcNI1D2I_mFZ8_tnMuAfi1l_fBMzXRCYgHtKQQnQsmO_pfKt3BeB-087-8eHeRBCQRpUuRrRb/s640/forrest-gump-jenny-curran.jpg" width="606" /></a><br />
</div><br />
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Inicia-se aí a fase mais <i>dark</i> de sua vida, quando Gump descobre que Jenny não vive uma vida muito boa, já que ela se rendeu ás drogas e as humilhações machistas típicas daquela época. É nessa fase também que Forrest começa a ter que lidar com a morte: principalmente de seu grande amigo morto em guerra, o Bubba.{ <i>criatura mais irritante e bizarra de toda a história do cinema, quem viu o filme, me entende, rs</i> } No entanto, é nessa fase, que Forrest precisará entender que a vida é mais complicada que parece, quando ele percebe que suas atitudes, por mais claras e certas que fossem, não trazia a felicidade esperada. Essa situação é bem dialogada através do personagem de Gary Sinise, o Tenente Dan Taylor. O Tenente é salvo da morte por Gump, mas acaba perdendo ambas as pernas, provocando em Dan um sentimento de revolta por ter sobrevivido. Nesse contexto, Gump começa a ter que lidar com as complexidades - inesperadas - da vida.<br />
<br />
Usando como plano de fundo do filme, está toda a história conturbada de um EUA lutando pela posição maior no cenário mundial, tendo que lidar com movimentos <i>hippies </i>e inclusive movimentos étnicos, como os Pantera Negras. Nesse palco, Gump precisa construir sua história, como a figura vencedora do conservadorismo, aquele símbolo americano, que todos deviam seguir. Encontra-se aí, talvez, uma das maiores mensagens ocultas do filme que é a manipulação da sociedade em cima da figura do homem. Gump, mesmo vivendo uma vida agitada, se mantém ingênuo e apaixonado pelos outros. A alma de Forrest não se altera, e reside aí a beleza do filme, ou pelo menos, a razão por tornar o filme em uma obra-prima.<br />
<br />
Depois desse período conturbado, o filme lança mão de um cenário mais calmo, onde Forrest se encaminha para uma idade mais madura, vivendo uma aventura nova: dono de um barco de camarões { <i>em homenagem a seu amigo morto na Guerra do Vietnã</i> } ao lado do ainda revoltado Tenente Dan. Vale frisar que Jenny não se mantém, momento algum, após a infância, presente na vida de Forrest, salvo apenas alguns momentos em que se esbarram durante o filme. Nesse momento de sua vida, Forrest começa a pensar, compulsivamente, pelo seu amor perdido. E nós, o público, torcemos para que a relação Jenny-Gump aconteça, mesmo sabendo, que não existe reciprocidade entre eles.<br />
<br />
Ao fim do filme, ocorre uma reaproximação de Jenny e Forrest, mas, posteriormente, percebemos que Jenny apenas se rendeu ao amor de Forrest, e decidiu fazê-lo feliz, mesmo que por um breve momento. Antes que notemos, a personagem saí tão repentinamente como entrou, da vida de Gump. Porém, depois desse momento, a vida de Gump se altera definitivamente. Desesperado por perdê-la, Forrest simplesmente decide correr. Ele corre durante quase <i>três anos e meio</i>, tornando-se <i>novamente </i>ícone americano. De imediato, percebemos que aquilo é a fuga de Gump em relação á sua fracassada vida amorosa.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiozyXRSk1Lj4EGXzX6GoR_B_ZINqPxM0WlDIdF269izjUS3n43WXsRcbkWx-o7WlPefsyRBztxafdGqIsNSBtqUkeubgCf2npIYqleVcTLvdv8wvV6D40DrIt90mzjR7GCEaI-d1U3A8E/s1600-h/forrest-gump04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiozyXRSk1Lj4EGXzX6GoR_B_ZINqPxM0WlDIdF269izjUS3n43WXsRcbkWx-o7WlPefsyRBztxafdGqIsNSBtqUkeubgCf2npIYqleVcTLvdv8wvV6D40DrIt90mzjR7GCEaI-d1U3A8E/s640/forrest-gump04.jpg" width="602" /></a><br />
</div><br />
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O filme é simplesmente fantástico. A magia da obra não se encontra somente nesse contexto exposto até aqui, mas vai além disso: a direção do filme introduziu aspectos irreverentes no enredo, brincando com o destino de Gump, o tornando responsável pelos passos de Elvis Presley, e criador da música Imagine, de Lennon. O filme, inclusive, coloca Tom Hanks, ao lado, de John Lennon! Lógico que isso não ocorreu, e está aí um dos motivo pelo qual o filme ganhou o oscar de Melhores Efeitos Especiais.<br />
<br />
Outro aspecto essencial para o filme, é o brilhantismo de todas as interpretações. Cabe aqui, ressaltar que Hanks nunca conseguirá interpretar tão bem um personagem, como interpretou em Forrest Gump - O contador de Histórias. Admiro, intensamente, a capacidade de Tom Hanks em desenvolver tão excepcionalmente qualquer personagem que seja incubido de intepretar. Os outros atores do filme, como Sinise e Robin Wright { Jenny }, desempenharam muito bem também seus personagens, mas ficaram a sombra do brilhantismo de Hanks e seu personagem, Gump.<br />
<br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">Alan Silvestre criou uma trilha sonora tão bem construída, que não posso escrever essa resenha sem citá-lo. As músicas do filme se encaixam perfeitamente com os momentos em que são colocadas, e ouvir Hendrix nunca é demais! Os outros aspectos técnicos do filme são de mesmo esplendor e tornam o filme, em uma obra inesquecível. O filme possui cenas muito bem feitas e é incrível imaginar como eles souberam aproveitar cada minuto do filme.<br />
</span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo"> </span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">Bem no final do filme, Jenny finalmente se casa com Gump. No entanto, é obvio que ela se submete a isso apenas porque, estando em estado terminal de AIDS { <i>não fica explícito que é essa a doença, mas se percebe facilmente que é, no mínimo, uma alusão ao período de pandemia da AIDS no mundo</i> }, ela precisa que alguém cuide - pasmem - do seu filho, que também é filho de Forrest Gump! É justamente esse aspecto que dá sentido a vida de Gump e será esse filho que fará com que a vida de Forrest, após a morte breve de Jenny, ganhe algum sentido. </span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW5m28LnsuMdkTlGF9as7zLd5_J-Co01zjwnypwL79uiUhZBMDYw9zDdw7Sa67Jmaz9JVVnSnTDqQEmEX2iBLdh5eWNIxjBhhCw5w6mx2CKGW3e-xsj2TzmZ_HZg8uJdcyEbY3rjxH_lyy/s1600-h/forrest-gump-feather.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="389" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW5m28LnsuMdkTlGF9as7zLd5_J-Co01zjwnypwL79uiUhZBMDYw9zDdw7Sa67Jmaz9JVVnSnTDqQEmEX2iBLdh5eWNIxjBhhCw5w6mx2CKGW3e-xsj2TzmZ_HZg8uJdcyEbY3rjxH_lyy/s640/forrest-gump-feather.jpg" width="612" /></a><br />
</div><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo"><br />
</span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">Entra então em cena, uma das melhores cenas do Cinema: o monólogo que Forrest faz consigo mesmo, na frente do túmulo de Jenny. Ele explica o quanto a amou e o quanto ela foi importante na sua vida, e tenta explicar porque essas coisas acontecem. É exatamente nesse momento, que entendemos o motivo da pena no ínicio do filme. Gump fala que existe sim um destino, ao qual devemos estar desprevinidos, mas que cada destino faz parte de um plano maior. </span><br />
<br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">A pena é uma métafora linda do que ele disse, mostrando que apesar dela está a mercê do vento, ela sempre cairá no lugar certo, que no filme, foi aos pés de Gump. A pena voa novamente, quando a história de Gump encerra-se de forma simbólica { <i>quando ele leva seu filhinho, também chamado de Forrest Gump, para a parada do ônibus escolar, em alusão ao ínicio do filme, que também possui essa cena</i>. }. A pena voa, aleatoriamente entre as árvores, e termina caindo em nossa direção, terminando o filme com a mensagem de que a sua história também é fantástica, assim como foi a história de Forrest Gump.<br />
</span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">Nota: 9.5</span><br />
</div><div style="text-align: center;"><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_lbl_Resumo">Abraços<br />
</span><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-80679327129413557272009-12-04T10:31:00.000-08:002009-12-07T17:40:57.219-08:00Up - Altas Aventuras<a href="http://opiniaoeopcao.zip.net/images/up_baloes.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://opiniaoeopcao.zip.net/images/up_baloes.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 339px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 595px;" /></a><br />
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<span style="font-size: x-small;">Aviso: Contém 40% de Spoiler</span><br />
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Up - Altas Aventuras é a prova real de que a Pixar encontrou a fórmula certa para seus filmes: a arte de aproveitar o <span style="font-style: italic;">diferente</span>. O filme é a nova preciosidade da Disney e possui elementos novos e irreverentes, tornando-se a obra mais delicada e bem feita desse ano. A máquina cizenta responsável pela criatividade cinematográfica da Pixar está <span style="font-style: italic;">de vento em polpa</span>, e tomara que continue assim, para o bem de todos nós cinéfilos.<br />
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O filme permite que os telespectadores experimentem uma sensação nova de torcida por um elenco nada convencional e permite que todos se maravilhem com a doçura e elegância de um enredo original e fantástico. Não tem como não se render á Up - Altas Aventuras. Chega ser surpreendente a forma como o filme se procede: tudo conspira para que a trama ganhe vida a cada cena que passa, explorando um cenário inusitado nos cinemas, possibilitando, assim, que o público não perca de vista a magnitude que a obra possui do ínicio ao fim.<br />
<br />
Em primeiro lugar, temos um personagem-central totalmente diferente do que estamos acostumados: Carl, o velho. O personagem possui um encanto mágico e abusa da originalidade para se desenvolver. O ínicio do filme esclarece os cinéfilos sobre essa curiosa figura e nos torna íntimo dele tão rapidamente, que, quando mal percebemos, já estamos sofrendo com ele, a medida que o ínicio do filme { <span style="font-style: italic;">que se comporta quase como um curta-metragem dentro do filme em si</span> } se encaminha para um fim melancólico. A partir desse momento, o filme verdadeiramente se inicia, mas todos os elementos necessários para que a história se proceda já estão plantados em nossas espectativas.<br />
<br />
A medida que a história se desenvolve, as cenas vão se tornando cada vez mais encantadoras e a sensação de aventura cicatriza gradualmente. O filme segue uma linha cômica com elementos tão originais que não tem como se cansar da obra: a sinopse sugere que o <span style="font-style: italic;">passeio </span>pela casa flutuante será durante o filme todo, e de imediato, percebemos que a obra não seguirá por esse caminho. Para a minha surpresa, os personagens centrais passam mais tempo em chão firme do que no assoalho da casa voadora. O interessante é a forma como a história se propaga uma vez que não existe previsibilidade na obra. Não há como prever o que vai acontecer, e isso é o maior charme do filme.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv6HElSSAoqtltPAXCoaGC7sB_FVClRac0M8FDDZhmJh4z98Hxuh4QRwHwwVeZ8OPbr98YxxOoW-5-dc-jpCKr-W7TD3Ze67kNAg2exXsVIpnfzdnGFIFxQm-b8UPWtxPF8sRX27GUWmjN/s1600-h/up-pixar-kurt-russell-kevin-dug.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv6HElSSAoqtltPAXCoaGC7sB_FVClRac0M8FDDZhmJh4z98Hxuh4QRwHwwVeZ8OPbr98YxxOoW-5-dc-jpCKr-W7TD3Ze67kNAg2exXsVIpnfzdnGFIFxQm-b8UPWtxPF8sRX27GUWmjN/s320/up-pixar-kurt-russell-kevin-dug.jpg" style="height: 323px; width: 580px;" /></a><br />
</div><br />
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Logo em seguida, temos os personagens secundários da obra: Russell { <span style="font-style: italic;">a criança de 8 anos</span> }, o cachorro e o pássaro. A Pixar realmente soube aproveitar a relação temporal entre o velho Carl e o jovem Russeal. A simbiose entre os dois é intensa e ali se encontra um dos maiores tesouro do filme. Depois deles, vêm todo o arsenal de personagens curiosos, bizarros e fabulosos: cães que usam aparelho para se comunicar, um pássaro viciado em chocolate e etc. O filme pede para forçamos um pouco da nossa imaginação, mas isso não é impossível, já que todos os elementos da obra conspiram para que possamos nos sentir livre para as invenções fantasiosas da trama.<br />
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A verdadeira premissa do filme, que é justamente os seus <i>olhos de ouro</i> é a redescoberta de Carl nessa sua, talvez, última aventura. Existe diversos fatores que o impulsiona a se aventurar pelo maior sonho de sua vida: chegar á uma cachoeira perdida na Venezuela. Essa amostragem psicológica funciona muito bem no filme, servindo de inspiração tanto para crianças como para os mais velhos dos adultos.<br />
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Como a Pixar consegue construir uma trama tão rica e meticulosamente inovadora em cima de um esqueleto-enredo tão simples? Está aí a verdadeira alma desse maravilhoso estúdio de Cinema. A Pixar está vivendo seu zênite e com certeza, Up - Altas Aventuras é uma, ou talvez <span style="font-style: italic;">a</span> sua obra-prima. Além dos elementos semânticos, essa síntaxe de efeitos visuais ajuda e muito para perpertuar esse sabor de <span style="font-style: italic;">mini-perfeição</span> que Up possui.<br />
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Pessoalmente falando, Up possui um pequeno, quase imperceptível, declive na sua qualidade durante o filme. Progressivamente, o filme se encaminha para um fim mais vibrante e mais infantil, diminuindo um pouco esse brilhantismo do enredo. Isso não se torna algo muito negativo, mas poderia ter sido melhor trabalhado. No entanto, quase nas últimas cenas do filme, percebe-se uma mensagem exclusivamente reflexiva de que o filme não terminou em um típico final feliz, mas mesmo assim, o velho Carl encontrou a sua felicidade perdida. Dessa forma, o filme volta a se nivelar em termos de excelência.<br />
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É encantador essa sagacidade do filme de possuir um final também<span style="font-style: italic;"> diferente </span>{ <span style="font-style: italic;">me parece que essa palavra está presente em toda a crítica do filme, exponenciando a idéia de que o filme realmente é original</span> }, quebrando com qualquer indução de se prever o final antes de vê-lo. O filme é extremamente equilibrado, sabendo aproveitar de todo o leque de funções que possui: a função emotiva, função cômica, função reflexiva, função aventuresca entre outras.<br />
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Outro fator positivo do filme é a versatilidade da Pixar em munir o filme de um humor moderno conectado com um tom de fábula, característica marcante dos velhos filmes de animação. Up - Altas Aventuras emociona de um jeito intenso, artimanha difícil de ser feita por estes filmes. O filme possui um <span style="font-style: italic;">bolsão</span> de emoções que, em síntese completa, resulta num mutualismo de sensações tornando o filme vívido e apaixonante.<br />
<br />
O campo contextual responsável pela vilania presente no filme, incorporada por <span id="Conteudo1_lblTexto"><b></b></span>Charles Muntz, o explorador aéreo desacreditado por todos por causa de uma suposta fraude, acrescenta a obra o necessário argumento para que a história se propague, mas não é ele que compõe unicamente a obra, já que o filme enfoca também no existencialismo de Carl. Essa capacidade de manipular os focos do filme durante sua rodagem torna o filme ágil e veloz, favorecendo ainda mais para a boa avaliação de Up - Altas Aventuras.<br />
<br />
Ellie, a falecida mulher de Carl, é responsável por todo esse arcabouço mágico do filme e não há como analisar Up, sem citar a doçura e o encanto que Ellie transmite ao filme. Ela não se faz presente fisicamente durante todo o tempo, mas sua presença espiritual permite que a trama não perca essa favorável sensação de carisma que o longa possui.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhiGoAsNx73-Tn6GmakkViFt0Fna2oZopDg1E8t_XFl8cinLLjtFpwhaFTlOQDHR8h7yXqZ_vmEvMof_uLGjbVL0AL76tetHXK5RGdmq9CdnwpSWSGQGfHPfjYWS6fzJxxp_sOdc5tPvoo/s1600-h/up-31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhiGoAsNx73-Tn6GmakkViFt0Fna2oZopDg1E8t_XFl8cinLLjtFpwhaFTlOQDHR8h7yXqZ_vmEvMof_uLGjbVL0AL76tetHXK5RGdmq9CdnwpSWSGQGfHPfjYWS6fzJxxp_sOdc5tPvoo/s320/up-31.jpg" style="height: 324px; width: 582px;" /></a><br />
</div><br />
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Analisando esta obra, entro em choque com umas das minhas convicções cinematográficas: será que a originalidade de Up - Altas Aventuras consegue torná-lo melhor que o fantástico e memorável Wall-E ? Para aqueles que não acreditavam que a obra pudesse ser superada, encontra-se aí um possível candidato a quebrar essa afirmação. Ambos os filmes são estrelas no mundo das animações e possuem argumentos diferentes. Comparando os dois {<span style="font-style: italic;"> se é que é possível</span> }, ainda prefiro Wall-E. E você, hm?<br />
<br />
Concluindo esta resenha { <span style="font-style: italic;">que me aparenta ser a maior de todas que já fiz</span> }, resumo que a obra é um <span style="font-style: italic;">ode</span> ao brilhantismo da Pixar e possui elementos que <span style="font-style: italic;">quase</span> ninguém enxergaria juntos, mas que se provaram ser uma mistura curiosa e definitivamente, proveitosa. O filme usa a arte de entreter de forma inteligente e descontraída, e comprova aquilo que certos filmes desse ano estão reforçando: para um filme ser bom, não é necessário apenas ser bem feito, mas é necessário também ser audacioso em sua alma.<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Nota: 8.8<br />
</div><div style="text-align: center;">Abraços<br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-8892681468294504832009-12-02T11:55:00.000-08:002009-12-04T11:12:42.316-08:00Paris, Te amo<a href="http://pariswhereyouare.typepad.com/.a/6a011570bd57a3970b01157221a778970b-800wi" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="342" src="http://pariswhereyouare.typepad.com/.a/6a011570bd57a3970b01157221a778970b-800wi" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" width="580" /></a><br />
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<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/12/paris-te-amo.html">Leia Mais<br />
</a><br />
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Paris, Te amo é uma coletânea de diversas visões não só sobre Paris, mas sobre o Cinema, como um todo. O filme não possui apenas um papel artístico, retratando a cidade das luzes de diversas maneiras, mas possui um papel funcional, ou seja, Paris, Te amo se compromete também em mostrar como é a sintonia de diversos visionários cinematográficos unidos pela a arte que julgaram a mais fascinante de todas.<br />
<br />
Nessa obra é possível ver o carinho despreendido pelos dezoito diretores que se empenharam em mostrar Paris de uma forma multicriativa. Não existe um tema fixo no filme, como é o amor em Nova York, Te amo. A obra demanda sensibilidade em ser resenhada, pela tamanha complexidade que possui em abraçar um projeto tão grandioso e ao mesmo tempo tão bem construído.<br />
<br />
A ousadia em decodificar Paris de tão variados e sortidos modos, permitiram a criação de uma obra genuina, fragmentada e ao mesmo tempo coesa e completa. O filme é uma viagem mística e urbana pelas vielas da capital da França, mostrando personagens que completam a efervescência de <i>ser Paris, viver Paris, transpirar Paris.</i><br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://thecia.com.au/reviews/p/images/paris-je-t-aime-3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" height="375" src="http://thecia.com.au/reviews/p/images/paris-je-t-aime-3.jpg" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" width="567" /></a><br />
</div><br />
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Não existe uma igualdade cinematográfica entre os dezoito curtas, muito pelo contrário. É contrastante a forma como arrumaram a sequencia das mini-obras, e isso faz parte do show. O filme é extremamente assimétrico: existem tramas com maiores pesos seguidos ou antecedidos por tramas triviais e vagas, existem tramas fantasiosas, que ultrapassam a realidade em si, existem tramas confessionais, tramas satíricas, tramas sexualizadas e mais uma série de gêneros de tramas. Essa divergência de foco acaba integrando um plano maior: mostrar o quanto Paris é complexa e diversificada.<br />
<br />
A fórmula do filme é sensacional e é uma fórmula totalmente diferente da vista em Nova York, Te amo. Lá, as tramas são niveladas, e possuem um clima mais igual, quebrando um pouco esse descompasso artístico que Paris possui. Mesmo assim, isso não torna um filme melhor ou pior que o outro, isso torna os filmes apenas diferentes.<br />
<br />
Na realidade, Paris possui um amor diferente do idealizado por diversos filmes, e graças a Deus, Paris, Te amo quebra esse tabu de que Paris é a cidade do amor ideal. Os amores retratados no filme são amores reais, amores diferentes: vemos o amor familiar, o amor pela religião, o amor pelo ofício e muito mais. O amor é retratado também de forma temporal, com vários contos que mostram um amor já desmistificado, ultrapassado.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQN1NEyOOr005TuSRq20DyzvCeQSZqeLSucUwa8gOZ6bwhmFDPFxZT-8z6kT4in8VvI57VnJ5SxcUEeuLlszj8BvV3KqNP46tBayb9kO6ny2nQfNjlEX7zQfeAF6OhenegNrGYrX91E27/s1600/109.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="379" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQN1NEyOOr005TuSRq20DyzvCeQSZqeLSucUwa8gOZ6bwhmFDPFxZT-8z6kT4in8VvI57VnJ5SxcUEeuLlszj8BvV3KqNP46tBayb9kO6ny2nQfNjlEX7zQfeAF6OhenegNrGYrX91E27/s1600/109.jpg" width="551" /></a><br />
</div><br />
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Paris, Te amo possui vários momentos chaves, dentre eles, cito: <span id="Conteudo1_lblTexto"><i>Porte de Choisy </i>{ curta que retrata um senhor em busca de vender seu produto em uma atmosfera ambientalizada pela moda excessiva de Paris }, </span><i>Tour Eiffel </i>{ o encantado mundo dos mímicos }, <span style="color: #ffff80;"><b><u><span id="goog_1259865978483"></span></u></b></span><i>Tuileries</i> { o engraçadíssimo curta do homem que sofre dentro de uma estação de metrô }, o líndissimo <i>Place des Fêtes </i>{ curta que fala do amor encontrado em segundos, pela paramédica que atende a um imigrante, quase morto. }, <i>Père-Lachaise </i>{ o genuino conto da briguinha conjugal dentro do cemitério mais conhecido do mundo }, e os dois últimos que, pessoalmente falando, se comprovam como os dois melhores curtas de toda a trama, <i>Quartier Latin </i>{ um encontro de dois ex-casados em busca da assinatura dos papéis da separação } e o sensacional<i> 14ème Arrondissement </i>{ último curta, onde uma típica caipira dos Estados Unidos encontra a felicidade triste e feliz em Paris }.<br />
<br />
<span id="Conteudo1_lblTexto">Esse último conto sintetiza o amor de Paris em um monólogo desbravador que torna exato, em cada palavra, a sensação de Paris nas pessoas que têm a oportunidade de vê-la. Eu já tive essa oportunidade, e realmente, encontro a mesma sensação que a linda </span>Margo Martinda nos mostra em sua linda atuação.<br />
<span id="Conteudo1_lblTexto"><i> </i></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD9BLtU_5506eBzsgLWG1QpRf_IWh7NrIphExaInlSz7k8ndNpvFovG88xl_ooO0uOqY5UdgIBVehHuJMKymS2x-Zm-7or6gz9d1pRMyDYSowphe9HxnCULfWouk-JJSS5JycROf3Uv-kJ/s1600/tumblr_kr70th7KR91qziyd9o1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD9BLtU_5506eBzsgLWG1QpRf_IWh7NrIphExaInlSz7k8ndNpvFovG88xl_ooO0uOqY5UdgIBVehHuJMKymS2x-Zm-7or6gz9d1pRMyDYSowphe9HxnCULfWouk-JJSS5JycROf3Uv-kJ/s320/tumblr_kr70th7KR91qziyd9o1_500.png" width="330" /></a><br />
</div><br />
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<span id="Conteudo1_lblTexto">O filme possui um veia pulsante de idéias e mostra Paris de forma mais real e ao mesmo tempo mais fantasiosa, estabelecendo uma relação dual entre as várias mensagens que o filme se propõe a mostrar. O plano de fundo do filme não é apenas os belos lugares de Paris, mas também lugares normais, pouco conhecidos, retratando a cidade também de forma menos turística.</span><br />
<span id="Conteudo1_lblTexto"><br />
</span><br />
<span id="Conteudo1_lblTexto">Reunindo crânios como </span>Alexander Payne, Wes Craven , Jean-Claude Larrieu , Gérard Depardieu e inclusive o brasileiro Walter Salles { com um curta bonito e nada mais que isso }, Paris, Te Amo é uma deliciosa obra, criativa, ousada e diferente de tudo aquilo que estamos acostumados a ver. O filme é uma sinestesia de gêneros, uma obra multicolor, um emaranhado de cortes criativos, que retratam não só Paris, mas a criatividade humana, e a sua adaptação e integração a uma cidade tão complexa como é a capital francesa.<br />
Um filme lindo de se ver, daqueles que te convencem de que o cinema possui vários papéis na sociedade, não só aquele de retratar e ficcionar.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVbVl1_XFXvz3oyiVgPNau7NszwPCodWVHHT9uV1OaYdwOG5sTA1aLOe9XYL1jP3CNkS7n4YKYGazOdgmiL5uSIchiFe2q94C96GIETphCCAYQxSgXrIJ156fSUlqB5p4bi0x4AgWQM8BA/s1600/veu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVbVl1_XFXvz3oyiVgPNau7NszwPCodWVHHT9uV1OaYdwOG5sTA1aLOe9XYL1jP3CNkS7n4YKYGazOdgmiL5uSIchiFe2q94C96GIETphCCAYQxSgXrIJ156fSUlqB5p4bi0x4AgWQM8BA/s320/veu.jpg" width="504" /></a><br />
</div><br />
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Concluo que Paris, Te amo é uma obra convicente, elegante e interessante. O filme possui dezoito marcas, sendo elas diferentes entre si, umas muito boas, outras medianas, outras dispensaveis. Mas mesmo assim, essas dezoito marcas produzem um contexto maior, um contexto real e convergente de diversas visões que se unem na arte de entender e completar Paris.<br />
<br />
<br />
Nota: 9.4<br />
Abraços!Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-88731447038519081752009-12-01T17:15:00.000-08:002009-12-01T17:25:15.607-08:00Fechamento de Novembro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://elitecriativa.files.wordpress.com/2007/05/cinema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="385" src="http://elitecriativa.files.wordpress.com/2007/05/cinema.jpg" width="602" /></a><br />
</div><a href="http://draft.blogger.com/goog_1259803080061"><br />
</a><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/12/fechamento-de-novembro.html">Leia Mais</a><br />
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Apesar do atraso de um dia, o Cinemótica completa e encerra o mês de novembro, com um pequeno parâmetro do que o mês trouxe para o blog. O mês foi badalado por causa do Festival Internacional de Brasília e por causa da estréia de alguns filmes muito aguardados durante o ano. Apesar disso, o mês de novembro se encerra de forma não tão desejável e as espectativas são transferidas para o mês de dezembro.<br />
<br />
Caso você queira ler alguma das melhores matérias de novembro, acesse:<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/nova-york-te-amo.html"> Nova York, Te amo</a> , <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/500-dias-com-ela.html">500 dias com ela</a> , <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/festival-internacional-de-cinema.html">Festival Internacional de Cinema</a> e <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/2012.html">2012</a>. Nessa postagem de agora, você poderá ver um balanço dos filmes vistos, e inclusive o ranking deles. Exponho aqui também a lista de filmes que serão avaliados no mês de dezembro!<br />
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Aproveitando o espaço, gostaria de agradecer a colega <a href="http://www.blogger.com/profile/10424228071018638283">Cintia Carvalho</a>, dona do ótimo blog <a href="http://cintia-carvalho.blogspot.com/">Cinecabeça</a>, o qual visito sempre.O blog, de imediato, já apresenta uma estética favorável e limpa, tornando os textos mais agradáveis ainda. Os textos apontam muita dedicação e carinho da Cintia, que demonstra sempre um grande envolvimento sobre o tema que discute, expressando sua opinião de forma sempre pessoal, bem escrita e harmônica. As suas dicas são muito utéis e as suas escolhas de filmes são sempre certeiras! Indico a todos vocês este ótimo blog!<br />
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<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3LxRaZPojdPZI34ZMhyphenhyphen2CsinC9QFONE-gbD38FNwJtinjsIUGC_iLsrb-ebuZ5-1itZqcfuySvs7vy-jIGEEcByNZjMkXhRYlXlWC7hJEG5v28ZamSbSnWWMw5u-u2tDYJtJ-rTQppvqw/s1600/noyas.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3LxRaZPojdPZI34ZMhyphenhyphen2CsinC9QFONE-gbD38FNwJtinjsIUGC_iLsrb-ebuZ5-1itZqcfuySvs7vy-jIGEEcByNZjMkXhRYlXlWC7hJEG5v28ZamSbSnWWMw5u-u2tDYJtJ-rTQppvqw/s320/noyas.JPG" width="382" /></a><br />
</div><br />
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A lista não está muito visível, e por isso colocarei de forma mais resumida os vencedores deste mês:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fernandasouza.files.wordpress.com/2007/08/paris-eu-te-amo06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="http://fernandasouza.files.wordpress.com/2007/08/paris-eu-te-amo06.jpg" width="414" /></a><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: center;">1º - Paris, Te Amo (9.4)<br />
</div><div style="text-align: center;">2º - 500 Dias com ela (9.1)<br />
3º - Nova York, Te Amo (9.0)<br />
</div><br />
O mês de novembro foi um mês de experiências. Dos 16 filmes assistidos, 6 foram filmes do Festival Internacional de Cinema. Destes 6 filmes, apenas 3 deles se provam bons filmes. Além destes, esse mês foi sacudido pela estréia de 500 dias com ela, que teve ótima aprovação aqui. Estreiou também 2012 que obteve um média pouco acima de 6 no Cinemótica. Lua Nova também foi visto nessa última semana, e obteve uma boa aceitação, tendo como nota 6.9.<br />
<br />
Algumas obras não puderam receber resenhas por causa do tempo, mas com certeza receberão em dezembro. Esses filmes são: Paris, Te amo, UP, Jogos Mortais 5, entre outros. Preciso justificar essa ausência, porcausa da época apertada que Brasília teve nesses últimas dias.<br />
<br />
Falando em Dezembro, colocarei aqui a lista provável de filmes que serão resenhados por aqui. Friso que essa lista está de acordo com os filmes da Retrospectiva 2009 que está sendo lançada na <a href="http://blogueiroscinefilos.wordpress.com/">SBBC,</a> Sociedade Brasileira de Blogueiros Cinefilos.<br />
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<div style="text-align: center;"><b>Filmes para Dezembro</b><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.iwatchstuff.com/2009/01/22/up-poster-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.iwatchstuff.com/2009/01/22/up-poster-2.jpg" width="218" /></a><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Paris, Te amo<br />
</div><div style="text-align: center;">UP<br />
</div><div style="text-align: center;">Forrest Gump<br />
</div><div style="text-align: center;">Tomates Verdes e Fritos<br />
</div><div style="text-align: center;">Jogos Mortais 5 e 6<br />
</div><div style="text-align: center;">As Horas<br />
</div><div style="text-align: center;">Duvida<br />
</div><div style="text-align: center;">Simplesmente Feliz<br />
</div><div style="text-align: center;">Curioso Caso de Benjamin Button<br />
</div><div style="text-align: center;">Frost/Nixon<br />
</div><div style="text-align: center;">O Leitor<br />
</div><div style="text-align: center;">Milk<br />
</div><div style="text-align: center;">O Lutador<br />
</div><div style="text-align: center;">Todos os homens do Presidente<br />
</div><div style="text-align: center;">Atividade Paranormal<br />
</div><div style="text-align: center;">Malvada<br />
</div><div style="text-align: center;">Quem tem medo de Virgnia Woolf ?<br />
</div><div style="text-align: center;">Império dos Sonhos<br />
</div><div style="text-align: center;">21 Gramas<br />
</div><div style="text-align: center;">Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças<br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
Espero que este mês que se inicia, com o time de filmes que apresenta, possa apresentar a vocês, leitores, as melhores críticas que já passaram por aqui no Cinemótica! Abraços!<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-68856095542790402092009-11-26T09:54:00.000-08:002009-11-26T10:43:31.396-08:002012 - O filme<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/10/2012_emmerich-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/10/2012_emmerich-4.jpg" width="591" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/2012.html">Leia Mais</a><br />
<br />
2012 é um filme de desastre universal. O filme mostra o mundo sendo destruído de forma suntuosa, inacreditável e ás vezes ilógica. Mas mesmo assim, 2012 continua sendo um filme de desastre universal e ponto. Por que reclamar tanto de um filme? Acho que está ocorrendo uma nítida má confusão entre gêneros e pesperctivas. O filme realmente possui personagens risíveis, falas e momentos clichês, mas mesmo assim, se adequa ao tema que conduz: catástrofe terrestre.<br />
<br />
O maior pecado do filme é ter feito uma propaganda enganosa: quanto se foi dito sobre tantas mitologias acerca de que o mundo acabaria em 2012? Elas simplesmente inexistem no filme, e quem for vê-lo esperando algo filosófico ou pelo menos, um pouco misterioso, esqueça, 2012 não é filme para isso. Não aparece, em momento algum, qualquer tipo de sugestão profetica dentro da trama, além de uma pequena piada sem graça no começo da trama.<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.saladacultural.com.br/imagens/upConteudo/2012/fotos-do-filme/hi/2012-cinema-SaladaCultural.com.br-601.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="378" src="http://www.saladacultural.com.br/imagens/upConteudo/2012/fotos-do-filme/hi/2012-cinema-SaladaCultural.com.br-601.jpg" width="572" /></a><br />
</div><br />
<br />
Apesar de tudo, o filme é tão preoucupado em demonstrar seus efeitos especiais que se torna uma obra divertida de ser vista nos cinemas. O filme mostra cenas ousadas que até hoje certos filmes não mostraram sequer, e somente por isso, o filme já se torna válido. Além disso, é perceptível a forma como <span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Roland Emmerich tentou nos impressionar e que, de forma inegável, conseguiu.<br />
</span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> </span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">As atuações não são grande coisas e nem há espaço pra isso. Até porque, o mínimo que deve pedir desses filmes é uma sugestão de moços e mocinhas, para que o filme possua um afixo necessário para que a trama se desenvolva. Seria formidável, um dia, ser lançado um filme sobre destruição planetária contendo um roteiro psicologico envolvido no mesmo tema. Convenhamos, 2012 é um filme de ondas, terremotas, acidentes e só. Não há como querer mais de uma obra que por si só, já nasceu particularizada, desmembrada.<br />
</span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://entretenimentonews.com/wp-content/uploads/2009/07/2012_capa01_thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="403" src="http://entretenimentonews.com/wp-content/uploads/2009/07/2012_capa01_thumb.jpg" width="566" /></a><br />
</div><br />
<br />
<br />
O filme possui várias cenas maçantes, deixando toda a destruição para o meio e fim do filme. Se pararmos para pensar, chega a ser um absurdo os recursos que os personagens principais usam para sobreviver e conduzir a história.<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> Mas mesmo assim, esses aspectos não ofuscam toda a magnitude da obra.</span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Um dos melhores momentos do filme é a cena das arcas, que é sim uma forma criativa de se expor o fim do mundo e possui uma das fotografias mais fantásticas e bem feitas de ultimamente. O visual do filme é merecedor de elogios, e negar isso, é no mínimo, desleal.</span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> <br />
</span></span><br />
<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Na verdade, 2012 tem muitas falhas. Tem muitos momentos anticlimax, momentos de confusão no roteiro, falha na criação da lógica dos eventos. No entanto, somando pesos e contrapesos, o filme sai com saldo positivo. A parte técnica do filme possui esse papel definidor, e é ele, que difere 2012 de todos os demais filmes de destruição que já foram feitos.</span></span><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"> </span></span><a href="http://pipocacombo.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/2012_poster_5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://spykezito.files.wordpress.com/2009/07/2012-teaser-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="485" src="http://spykezito.files.wordpress.com/2009/07/2012-teaser-poster.jpg" width="324" /></a><br />
</div><br />
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<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;">Conclui-se, portanto, que a obra foi muito pré-valorizada por aspectos diversos, e por ser pobre dentro de seu contexto, 2012 acabou sendo renegado por algumas pessoas. No entanto, quem esperava nada mais que um belo filme de fim do mundo, saiu contente e satisfeito das salas de cinema. Não é qualquer dia que temos a oportunidade de vermos um filme tão impressionante em nossas telas, e vendo sob esse prisma, 2012 se torna um ótimo filme para se ver e se divertir. Então, dá pra próxima vez que for ao cinema, compre um grande pacote de pipocas, peça o maior copo de refri e não pense duas vezes na hora de comprar um ingresso para 2012.<br />
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<span id="main" style="visibility: visible;"><span id="search" style="visibility: visible;"><br />
</span></span>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-8564487839794715912009-11-16T13:35:00.000-08:002009-11-16T16:50:01.145-08:00Festival Internacional de Cinema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2762/4101488344_219d039167.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="390" src="http://farm3.static.flickr.com/2762/4101488344_219d039167.jpg" width="585" /></a><br />
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<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/festival-internacional-de-cinema.html">Leia Mais</a><br />
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Encerrou-se ontem, a XI edição do até então pouco conhecido FIC - Festival Internacional de Cinema em Brasília. Mas o que realmente representou esse festival ? Pude conferir poucas obras das 86 expostas, e por isso, a resposta a essa pergunta se torna relativa. Mesmo assim, já imaginando que eu não conseguiria ver todas as obras em apenas um semana, organizei uma equipe para me aconpanhar nessa empreitada, vendo outros filmes para depois unirmos as críticas. Resultado: 9 filmes foram realmente analisados pela equipe do Cinemótica, e por meio desta postagem, exponho uma panorama parcial dos filmes que compuseram o FIC e, resumirei, sinteticamente, o que o FIC trouxe, este ano, para a Capital Federal.<br />
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Em primeiro lugar, será produzido um pequeno texto compilando tudo que foi explorado. Ao fim, colocarei uma resenha rasteira de cada um dos nove filmes assistidos, dando um fim, então, ao nosso trabalho nesse último evento internacional de cinema.<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2632/4101488090_ab8065ec9e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="353" src="http://farm3.static.flickr.com/2632/4101488090_ab8065ec9e.jpg" width="532" /></a><br />
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O Festival Internacional de Cinema contou com mais de quatrocentas pessoas e foi bem recebido pela maioria dos presentes. As sessões noturnas foram mais procuradas e a diversidade de filmes foi aproveitada. Pôde-se ouvir otimas reações á favor de Mother, El ultimo Verano de la Boyita, Á procura de Eric, Ervas Daninhas entre outros.<br />
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No circuito brasileiro, a maior enfâse se deu em Rua dos Bobos, A fuga da Mulher Gorila e o bem falado Os Famosos e os Duendes da Morte. Com uma mescla de filmes em um só ambiente, o cinema transpirava no local. Várias vezes pude observar pessoas ajudando outras pessoas a escolher qual filme ver, alguns tentando nos convencer a ver tal filme, outros pedindo para passarmos longe de certas obras.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2563/4098323311_72be18565c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="358" src="http://farm3.static.flickr.com/2563/4098323311_72be18565c.jpg" width="542" /></a><br />
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Pessoalmente falando, acredito que os filmes expostos no FIC, em sua maioria, ficaram aquém daquilo que esperávamos. Os filmes se manteram na linha do razoável, o que não foi muito bom. Claro, houve filmes que trancederam e fizeram o FIC valer muito a pena. Mesclado aos filmes do circuito do Festival, haviam mais oito filmes coreanos sendo exibidos, dentre eles: Secret Sunshine.<br />
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'O grande vencedor do FIC Brasília 2009 foi o americano “Prince of Broadway”, de Sean Baker, que conta a história de dois imigrantes em Nova York envolvidos com o mercado pirata de moda. O Prêmio TV Brasil, para os filmes brasileiros, ficou com “Insolação”, de Daniela Thomas e Filipe Hirstch.<br />
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Várias menções honrosas foram distribuídas pelos júri internacional e da TV Brasil. Lucía Puenzo foi lembrada por sua direção em “O Menino Peixe”, Elsa Amiel por sua atuação em “Nulle Part Terre Promisse” e o filme “Tulpan”, de Sergei Dvortsevoy, premiado em Cannes e candidato do Cazaquistão ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009, ganhou o prêmio especial do juri.' - <a href="http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br/?p=9311">Cecília Barroso</a><br />
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<div style="color: orange; text-align: center;"><span style="font-size: large;">Críticas </span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.blogs.abril.com.br/1/asetimaarte/imagens/nova-york-eu-te-amo-%282009%29-g9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="323" src="http://img.blogs.abril.com.br/1/asetimaarte/imagens/nova-york-eu-te-amo-%282009%29-g9.jpg" width="220" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Nova York, Te amo </span>- O filme é uma amostra de criatividade, de humor, de charme e possui um clima rasteiro, de anonimato, criando uma Nova York inatingível e ao mesmo tempo íntima. As histórias dos curtas representam dilemas vividos pelo homem e os mistura ao tempero nova iorquino de viver. O filme emociona, nos faz refletir, nos faz rir e se apaixonar. Nova York, Te amo é uma obra trancendente, provocando diversas emoções ao telespectador durante os 110 minutos de filme.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img.blogs.abril.com.br/1/asetimaarte/imagens/les-herbes-folles-%282009%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="http://img.blogs.abril.com.br/1/asetimaarte/imagens/les-herbes-folles-%282009%29.jpg" width="239" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Ervas Daninhas </span>- Ervas Daninhas, filme lançado no Festival Internacional de Cinema, expressa um cinema mais etéril, pulsante e psicologicamente despreendido de pretextos. O filme é esteticamente genial, mas a sua verdadeira genialidade é o enredo surreal e divertido dirigido por Resnais. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_rNqJnsl3klI/SrR4YahhRPI/AAAAAAAADak/k3XiytSPGN8/s1600/500-DIAS-COM-ELA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="325" src="http://1.bp.blogspot.com/_rNqJnsl3klI/SrR4YahhRPI/AAAAAAAADak/k3XiytSPGN8/s320/500-DIAS-COM-ELA.jpg" width="232" /></a><br />
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<span style="color: orange;">( 500 ) Dias com Ela</span> - De recente estréia nos cinemas, o filme simplesmente convence. A obra trasmite harmonia do ínicio ao fim, flui por completo e faz bonito. O carisma despreendido por Marc Webb é válido e comprova que, ás vezes, uma história não precisa de mais nada para ser boa, além de uma simpática forma de ser contada.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.boxofficequebec.com/full/p19299.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://www.boxofficequebec.com/full/p19299.jpg" width="238" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Derrière Moi</span> - O filme de Rafaël Ouellet é psicologicamente pertubador e sugestivo. O filme transborda momentos de pura sugestão pornografica, por se tratar de uma obra profunda: vemos uma mulher de 23 anos se relacionando profundamente com uma menina de 14. Desde o começo, percebemos que aquela relação não é uma qualquer, e que a cada vez que ela se intensifica mais, maior parece ser a bomba prestes a explodir. Angustiante e por vezes tedioso, Derrière Moi cansa e provoca ao mesmo tempo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img5.allocine.fr/acmedia/medias/nmedia/18/68/44/42/19077739.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="315" src="http://img5.allocine.fr/acmedia/medias/nmedia/18/68/44/42/19077739.jpg" width="237" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Quelque Chose à te Dire </span>- Cécile Telerman produziu uma obra cansativa e instável. A crítica mordaz pelo existencialismo coletivo de Cécile é incoerente: vemos uma obra onde a manipulação familiar desencadeia uma série de acontecimentos que estão prestes a ruir a estabilidade de uma família de seis personagens, como uma verdadeira bomba relógio. Uma obra desconectada, enfadonha e pertubadoramente não lapidada, são essas as sensações que o filme não cansa de demonstrar. Uma fórmula incompreensível dentro de uma cabeça fantástica. Cécile, tente outra vez, quem sabe ano que vem.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.woodstockfilmfestival.com/festival2008/fimages/lg/princeofbroadway.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="337" src="http://www.woodstockfilmfestival.com/festival2008/fimages/lg/princeofbroadway.gif" width="231" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Prince of Broadway </span>- O filme começa de uma forma diferente, chegando até a ser mal recebida por grande parte do público, mas é genial a forma como, gradualmente, ele vai conquistando a todos nós, nos despertando para a verdadeira beleza da sua história. O filme narra a história de um imigrante negro ilegal nos EUA, que sobrevive vendendo pirataria. Em meio a toda essa desgraça, uma garota simplesmente abandona um bebê de 3 anos ao imigrante desorganizado e atrapalhado. A história começa de forma capciosa e vai se tornando uma diferente e criativa maneira de passar a mensagem de que as coisas que acontecem ás nossas vidas nem sempre vem para o mal, por mais que pareçam vir.<br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinepop.com.br/cartazes/limitedoamor_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="334" src="http://www.cinepop.com.br/cartazes/limitedoamor_2.jpg" width="228" /></a><br />
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<span style="color: orange;">Amor Extremo</span> - Um elenco supervalorizado atua em um filme superestimado. Um filme circular demais, que ás vezes acaba por perde o foco. Amor Extremo é um romance ambientalizado na Guerra, e unindo esses dois grandes campos, o resultado é decepcionante. O filme se conduz de forma arrítmica, as vezes acelerando momentos importantes e as vezes dando enfase aos desnecessários. A premissa do amor se torna tão subjetiva ao ponto de ser chata. O filme se arrasta durante toda sua duração, mas acaba camuflando tal desconexão com um final mais movimentado. A obra se configurou de forma detalhista demais, e não obteve uma grande aceitação durante o FIC.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2528/4105714741_e06c57be12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="342" src="http://farm3.static.flickr.com/2528/4105714741_e06c57be12.jpg" width="517" /></a><br />
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O Festival Internacional de Cinema em Brasília foi um evento de diversas pessoas e de diversos filmes, mas mesmo assim teve um peso tímido na Capital Federal. <i>Step by step</i>, alguém um diz citou com muita propriedade. Os números aumentaram consideravelmte e se espera que esse número de pessoas aumente ano que vem. E assim o cinema se encaminha: aos poucos várias portas são abertas para que as pessoas conheçam mais e mais sobre essa linda arte que é a arte cinematográfica.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-57122920526269029632009-11-14T19:52:00.000-08:002009-11-14T20:05:00.995-08:00500 dias com ela<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://casebem.com.br/files/2009/09/500-dias-com-ela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="304" src="http://casebem.com.br/files/2009/09/500-dias-com-ela.jpg" width="591" /></a><br />
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<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/500-dias-com-ela.html">Leia Mais</a><br />
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500 dias com ela, de recente estréia nos cinemas, simplesmente convence. O filme trasmite harmonia do ínicio ao fim, flui por completo e faz bonito. O carisma despreendido por Marc Webb é válido e comprova que, ás vezes, uma história não precisa de mais nada para ser boa, além de uma simpática forma de ser contada.<br />
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Sim, o filme é simples assim: Summer ( interpretada pela belíssima Zooey Deschanel ) conquista, involuntariamente ( ou não ) o amor do jovem e intenso Tom ( Joseph Gordon-Levitt ). A história é de fácil acesso e de fato, em poucos minutos, estamos completamente envolvidos por ela.<br />
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O que há de verdadeiramente bom em 500 dias com ela? Com todas as certezas do mundo, respondo: simpatia. Webb pegou o que há de melhor na sua criatividade cinematográfica e conseguiu criar uma obra casual, bem dosada, acolhedora e, principalmente, harmonica. Não há o que se esconder: os efeitos da narrativa de 500 dias com ela é o verdadeiro encantamento do filme, e é ele, que contribui, e muito, para que o filme consiga o seu merecido sucesso.<br />
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<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://lepassionn.files.wordpress.com/2009/10/daysofsummer_06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="361" src="http://lepassionn.files.wordpress.com/2009/10/daysofsummer_06.jpg" width="546" /></a><br />
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Em primeiro lugar, é realmente necessário destacar que a atuação de Zooey e Joseph é essencial para que a trama se desenvolva, e que se não fosse eles como Summer e Tom, talvez 500 dias com ela passasse completamente despercebido por nós. Os dois conotam ao filme a melodia certa, trazendo á vida, o lindo e atraente romance criado nos roteiros.<br />
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Existem várias prerrogativas durante o filme que conferem á obra uma sensação de intimidade com o público, deixando-nos todos a vontade durante todo os momentos de 500 dias com ela. O filme não se perde momento algum e apesar de não apresentar uma história retílinia, consegue criar uma história coerente e circular. A película se mantém agradável em toda a sua síntese e simplesmente funciona de um jeito surpreendente e encantador.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fandangogroovers.files.wordpress.com/2009/10/500-days-of-summer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="333" src="http://fandangogroovers.files.wordpress.com/2009/10/500-days-of-summer.jpg" width="554" /></a><br />
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O romance estabelecido entre Tom e Summer é baseado numa criativa dialética amorosa, configurando-se como um romance original, repleto de questionamentos, anseios e desejos. A relação dual do casal é conflituante e acaba por permear um ambiente arrojado e energético no desenrolar do filme.<br />
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O método despretencioso ao qual o filme lança mão nos faz experimentar uma sensação sólida e leve, e é uma sensação bastante análoga com as sensações que Juno e Pequena Miss Sunshine transmite. Não que isso seja negativo, pelo contrário, é justamente esse carácter que torna 500 dias com ela um filme jovial e muito maduro.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.collider.com/wp-content/image-base/Movies/F/Five_500_Days_Of_Summer/500_days_of_summer_movie_image_joeseph_gordon_levit_and_zooey_deschanel__1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="http://www.collider.com/wp-content/image-base/Movies/F/Five_500_Days_Of_Summer/500_days_of_summer_movie_image_joeseph_gordon_levit_and_zooey_deschanel__1_.jpg" width="542" /></a><br />
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É adorável se defrontar com a intertextualidade sagaz que 500 dias com ela apresenta. Esses gaps estruturam outras dinâmicas ao filme, colaborando ainda mais com a boa sensação que temos da obra. O filme homenageia diversas outras fontes de cultura e integra ao seu roteiro pontes cinematográficas, como os evidentes momentos alla 'Rosa Púrpura do Cairo'.<br />
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500 dias com ela é um percusso amoroso simpático que deve ser conferido. O filme ganha por transmitir, de forma bem interpretada e criada, diversas emoções durante uma relação que passa por diversas fases. Tudo está ali: a excentricidade de cada personagem, as inseguranças quanto ao futuro, a necessidade de expressar os sentimentos. Pontuado e bem criado, o filme é uma charme só.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-43798839633365174462009-11-11T17:54:00.000-08:002009-11-14T20:08:06.522-08:00Ervas Daninhas<div style="text-align: center;"><a href="http://newmedia.canal-plus.com/image/03/4/64034.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="http://newmedia.canal-plus.com/image/03/4/64034.jpg" width="579" /></a> <br />
</div><a href="http://draft.blogger.com/goog_1258077424907"><br />
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<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/leia-mais-ervas-daninhas-filme-lancado.html">Leia Mais</a><br />
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Ervas Daninhas, filme lançado no Festival Internacional de Cinema, expressa um cinema mais etéril, pulsante e psicologicamente despreendido de pretextos. O filme é esteticamente genial, mas a sua verdadeira genialidade é o enredo surreal e divertido dirigido por Resnais. Poucos conhecem esse cinema mais irreverente que preza pela metafísica da arte cinematográfica e exponencia a mente fértil do ser humano, uma vez que a sua disponibilidade é díficil. Ervas Daninhas não é nenhuma obra prima, mas provoca e brinca com o publico, tornando-se, assim, um bom filme para se conhecer melhor esse pouco acessível mundo do cinema excêntrico.<br />
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A obra Herbes Folles trata-se de uma história simples: uma senhora francesa tem a sua carteira roubada, que é encontrada por um senhor, no estacionamento de um shopping. Esse senhor, então, prioriza como objetivo maior a devolução do objeto á dona. Inicia-se aí um jogo divertido de perseguição, amor e obsessão entre os dois envolvidos nessa casualidade. <br />
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Com um enredo banal, como o próprio diretor definiu, Ervas Daninhas é um provocante romance atípico, envolvido por cenas surreais e por momentos bizarros e metafóricos. As pessoas acostumadas com a tradição dos cinemas normais poderão se sentir incomodadas com a obra por se tratar de um película extremamente subjetiva e arrojada de cenas paradas e monótonas. O filme se revela uma deliciosa metáfora que pode ser desvendada durante a obra, com um pequeno auxílio do seu título. Sinteticamente falando, Ervas Daninhas está longe de ser um filme perfeito, mas possui um interessante recurso cinematográfico.<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www3.pictures.fp.zimbio.com/Les+Herbes+Folles+Photocall+Cannes+Film+Festival+8lBfk5efnSml.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="351" src="http://www3.pictures.fp.zimbio.com/Les+Herbes+Folles+Photocall+Cannes+Film+Festival+8lBfk5efnSml.jpg" width="530" /></a><br />
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Ervas Daninhas se configura como um filme polêmico: alguns saem da sala de cinema irritados, já outros saem com um sorriso surpreso no rosto. Talvez seja por essa controversia que seja aconselhável conferir a obra. O filme não decepciona na parte técnica e possui um excelente e maduro elenco.<br />
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Marguerite, a senhora que perde a carteira, é excêntrica e uma frustada amorosamente. Pois é, Marguerite pode ser qualquer um de nós, e é nesse ponto que o filme se amarra: no simplório e comum acidente doméstico da vida que pode afetar, terminalmente, a vida de qualquer um.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.mostra.org/33/imagens/filmes/404/g/L296.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="343" src="http://www.mostra.org/33/imagens/filmes/404/g/L296.jpg" width="526" /></a><br />
</div><br />
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No meio de toda a trama, justamente no centro, encontra-se Georges. De imediato, percebemos que esse senhor não é comum e que há algo instintivo nele que se esconde em seus pensamentos mais ocultos: ele começa a fantasiar com Marguerite, apenas por possuir a sua carteira em mãos. Um obsessivo? Talvez, mas Georges se revela como um personagem muito mais profundo que qualquer obsessão amorosa. Dessa forma, logo criamos um dúvida no ar: quem é verdadeiramente Georges? E aprendemos que dele se pode vir qualquer coisa. Justamente nesse tocante, que o filme circundeia os fatos.<br />
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O ar da casualidade logo adquire um tom de improbabilidade, inovação, quebra da rotina. O simples roubo de um carteira introduz á vida de Marguerite um homem, e gradualmente, vemos, de forma criativa, como Marguerite reage com aquela nova situação.<br />
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Um dos melhores pontos do filme é a instropecção mental feita no consciente de cada um dos personagens, perpetuando ao filme, um ambiente imaginário, funcionando quase como um diário-confessionário. A riqueza das palavras soltas, das divagações dos olhares e das pequenas ações do ser humano são retratadas de forma elegante e provocante, como disse acima.<br />
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A história do filme não é concisa, mas, mesmo assim,é sutilmente elegante. Confesso que tantas sutilezas acabam por nos entediar um pouco ao ver o filme, mas analisando a obra de forma universal, é perceptível o seu encanto artístico. As cenas do filme são imprevisíveis e seguem uma linha de coerencia abstrata, tornando o filme cada vez mais interessante. O surrealismo da obra, prática usada de forma assumida pela direção do filme, se manifesta mais ao final, onde as coisas começam a se encaminhar para um fim completamente maluco e ao mesmo tempo, divertido.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.jonathanrosenbaum.com/wp-content/uploads/2009/09/wildgrass.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="358" src="http://www.jonathanrosenbaum.com/wp-content/uploads/2009/09/wildgrass.jpg" width="541" /></a><br />
</div><br />
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Existe uma brincadeira fantastica feita pelo diretor do filme durante as cenas finais do filme: ele mistura a simplicidade de pequenos momentos da vida, como um zíper de baguilha emperrado e eleva ao extremo, criando situações inusitadas nascidas de momentos desprezíveis na nossa vida. Algo como <i>casualidade versus o desconhecido.</i><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://media.tiff.net:8080/contents/original/herbesfolles_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" src="http://media.tiff.net:8080/contents/original/herbesfolles_02.jpg" width="545" /></a><br />
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Ervas Daninhas é um filme muito competente, impetuoso e dual. O interessante de todo seu fervor é o jogo induzido que se manifesta como algo dissolvido na atmosfera do filme, presente constantemente em todas as cenas. A obra é clean e fiel ao que se propôs, o que nos possibilita gostar muito do filme. Acredito que conferir essa película é no mínimo, saudável. Por tanto, procure entrar em contato com essa belíssima obra francesa.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-22573521600213222002009-11-07T09:22:00.000-08:002009-11-11T17:56:22.434-08:00Nova York, Te amo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://themovingpicture.net/wp-content/uploads/new_york_posters.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="379" src="http://themovingpicture.net/wp-content/uploads/new_york_posters.jpg" width="535" /></a><br />
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<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/nova-york-te-amo.html">Leia Mais </a><br />
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Sendo o mais direto possível, decreto: Nova York, Te amo, filme rodado no Festival Internacional de Brasília, é um dos melhores filmes deste ano. A síntese urbana é representada fluentemente, de forma charmosa, sensível e elegante. O filme é um retrato da arte cinematográfica e reune tudo que há de melhor em se fazer cinema.<br />
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Nova York, Te amo é uma obra semelhante á Paris, Te amo. O filme também contém vários diretores, que ao total são 12, produzindo vários curtas dentro do filme, retratando as diversas facetas de alguma cidade exponencial. O filme, no entanto, apresenta uma característica marcante que o difere de Paris, Te amo: os doze curtas do filme são interligados não somente pela cidade, mas apresentam um contexto igual, inclusive os personagens colidem com os personagens dos outros diretores, o que torna o filme contínuo e extremamente elegante.<br />
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Com o lema do filme, 'Toda as cidades tem suas diversas formas de amor', acompanhamos doze pequenos curtas retratando a diversidade amorosa, cultural e comportamental de Nova York. O fator diferencial do filme é a sua atmosfera perfeita, uma atmosfera repleta de pessoalidades, que representa todas as aspirações e ilusões de Nova York.<br />
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Os doze diretores produziram um roteiro delicioso, intimista, acolhedor e consegue, definitivamente, te teletransportar até Nova York e te fazer sentir parte dela. É incrível como diferentes métodos de filmagem unidos conseguem criar uma ópera tão uniforme e coesa, como Nova York, Te amo é.<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.legalmoviesdownloads.com/still-frames-movie-pictures/new-york-i-love-you/new-york-i-love-you-box-cover-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="359" src="http://www.legalmoviesdownloads.com/still-frames-movie-pictures/new-york-i-love-you/new-york-i-love-you-box-cover-poster.jpg" width="493" /></a><br />
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O filme é uma amostra de criatividade, de humor, de charme e possui um clima rasteiro, de anonimato, criando uma Nova York inatingível e ao mesmo tempo íntima. As histórias dos curtas representam dilemas vividos pelo homem e os mistura ao tempero nova iorquino de viver. O filme emociona, nos faz refletir, nos faz rir e se apaixonar. Nova York, Te amo é uma obra trancendente, provocando diversas emoções ao telespectador durante os 110 minutos de filme.<br />
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O elenco é genial. As interpretações criam um filme maduro e real, sensível. Kevin Bacon, Justin Bartha, Natalie Portman, Orlando Bloom, Shia LaBeoulf, Andy Garcia e todos os demais atores do filme realmente fazem um grandioso trabalho. Nova York é representada por diversos tipos de amores, o que torna a obra em um romance urbano misturado a comédia e humor.<br />
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Os diretores - Fatih Akin, Yvan Attal, Allen Hughes, Shunji Iwai, Wen Jiang, Scarlett Johansson, Shekhar Kapur, Joshua Marston, Mira Nair, Natalie Portman, Brett Ratner, Andrei Zvyagintsev, Randall Balsmeyer - conseguiram, delicadamente, criar uma obra linda, agradável e ritmica. Todos os curtas provocam, no pequeno tempo de duração, a sensação certa, transmitem a mensagem certa.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://judao.mtv.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/festival25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="339" src="http://judao.mtv.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/festival25.jpg" width="503" /></a><br />
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Os melhores curtas, pessoalmente falando, são: o curta que relata dois adultos mergulhados em seus pensamentos falando dos seus amores errôneos e o quanto esses amores errôneos são descartáveis. O curta termina de uma forma humorística e sensacionalmente bem elaborada. Outro curta muito bom é aquele onde duas pessoas fumando começam a conversar numa das esquinas de Nova York. Nesse momento, sentimos Nova York fluir e vemos um diálogo apimentado e simplesmente genial. No entanto, o melhor curta é o último, onde vemos um casal de velhos discutindo enquanto caminham nas avenidas de Nova York.<br />
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Todos os curtas são interligados por uma personagem e descobrimos isso no final, apesar de criarmos já suspeita durante o filme. Todas as cenas são sensíveis, inteligentes e encantadoras. Vemos uma Nova York dos desiludidos, dos apaixonados, dos frustados, dos experientes, dos iniciantes, dos imigrantes, dos introspectivos. Nova York adquire diversos rostos durante a obra, o que a torna fluente e nada, nada mesmo, cansativa. <br />
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A trilha sonora é moderna, remete a New York e pontua muito bem cada curta. A fotografia também é moderna e o cenário é a dinâmica cidade dos sonhos. As falas são metafóricas e criam uma linha de raciocínio sagaz, romântica e inclusive, sensual. O fluxo de pessoas vivendo em NY é retratado também, tornando a cidade em uma cidade enorme, cheia de possibilidades.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.otempo.com.br/otempo/fotos/20091015/foto2_14102009182808.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="395" src="http://www.otempo.com.br/otempo/fotos/20091015/foto2_14102009182808.jpg" width="531" /></a><br />
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Aliado a todos esses curtas, vemos uma crítica singela de como Nova York é uma cidade de multinacionalidades. Pequenos momentos mostram isso: os chineses, coreanos, latinos, franceses participam de suas próprias tramas. O combate ao preconceito também é mostrado, de forma delicada e bem elaborada. Em resumo, o filme sintetiza todas os dramas de NY e os mistura em um balanço só, coeso e incrível.<br />
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O filme tem o seu foco - o amor - e o adapta as ruas de Nova York, seja como um amor momentâneo, um amor radical, um amor infantil, um amor de séculos e o resto mais. O filme encanta de uma forma linda, tocante e criativa. Vemos o choque entre religiões, o choque de culturas e compartilhamos cada pequena emoção do filme.<br />
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Shia representou seu papel de forma elegante, assim como Portman. Os olhares entrecortados de cada um dos personagens funcionam como artificios importantes para a trama. Um preciosa obra, é isso que Nova York, Te amo é.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2582/3999192019_6705953d36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="468" src="http://farm3.static.flickr.com/2582/3999192019_6705953d36.jpg" width="330" /></a><br />
</div><br />
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Resumidamente falando, o filme é inovador, transpira romantismo, inspira paixões, fortalece laços e tem o seu brilho interno. Nova York está em todos os lugares, e o amor também está. A cidade das possibilidades está aberta para você, é esse o recado que o filme te dá ao fim. Nova York, Te amo é, sem dúvidas nenhuma, um filme inesquecível, onde não conseguimos não se envolver com tamanha obra delicada e deliciosa.<br />
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Abraços.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-36310244125235404662009-11-05T13:37:00.000-08:002009-11-05T14:53:59.244-08:00Abismo do Medo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.bocadoinferno.com/romepeige/novosfilmes/doom/desce13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="http://www.bocadoinferno.com/romepeige/novosfilmes/doom/desce13.jpg" width="499" /></a><br />
</div><a href="http://draft.blogger.com/goog_1257544435005"><br />
</a><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/abismo-do-medo.html">Leia Mais</a><br />
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Abismo do Medo surpreende: o filme traz uma atmosfera densa, bastante ambientalizada e provoca uma sensação de aflição e agonia especialmente intensa. O filme é bastante dosado, criando um cenário de terror, suspense e ação.<br />
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Seis amigas resolvem se aventurar em uma caverna na Europa a procura de diversão. Chegando lá, as coisas não saem conforme o planejado e um pequeno desmoronamento as confina, aparentemente, dentro da grande gruta. No entanto, essa é o menor de todas as preocupações. Com o tempo, as amigas descobrem que o lugar nunca houvera sido antes explorado e que certas criaturas agressivas, <i>realmente</i> agressivas, moram por lá, e não gostam, aparentemente, de visitas.<br />
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O terror do filme é extremamente sensorial:a sensação de confinamento e caustrofobia é presente em toda a película e o ambiente fora criado de forma a transmitir da melhor forma possível a sensação de medo e desespero. <br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.maximummovies.net/wp-content/uploads/2006/08/thedescent.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="322" src="http://www.maximummovies.net/wp-content/uploads/2006/08/thedescent.jpg" width="498" /></a><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">A trama é uniforme, não cansa e se procede de forma contínua e gradual. Aos poucos somos introduzidos ao grupo de seis amigas, percebemos o introsamento entre elas e criamos, inclusive, uma certa empatia pelas personagens. Em seguida, conhecemos a caverna e, sequencialmente, vamos percebendo os diversos tons que a caverna apresenta.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">A parte técnica responsável pela fotografia e cenário do filme fazem um belo trabalho: conseguimos decifrar a gruta, percebemos a profundidade de seus túneis e de cara, descobrimos que a caverna é enigmática demais, e que isso, acarretará em algum acidente com as aventureiras. A fotografia do filme lança mão de vários recursos de luz, criando um ambiente fechado e ao mesmo tempo, vísivel aos telespectadores.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">A trama é envolvente e ao mesmo tempo lógica e analítica. As seis amigas logo se descobrem presa ao lugar devido á um pequeno desmoronamento que surge de forma inesperada. As coisas começam a ficar feias quando elas descobrem que <i>não</i>, aquela caverna não era turística, e que <i>não</i>, ninguém viria socorrê-las.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.jafilmes.com/site_2008/filmes/filmes_a/abismo_medo/fotos_abismo/abismo-do-medo07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="http://www.jafilmes.com/site_2008/filmes/filmes_a/abismo_medo/fotos_abismo/abismo-do-medo07.jpg" width="483" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div>O elenco é profissional e condiz com a seriedade que o filme apresenta. Shauna Macdonald, a personagem central da trama, configura ao filme uma atuação severa e bastante interpretativa, intensificando a sensação intensa de confinamento. Claro, o filme não contém um elenco forte e surpreendente, mas não faz feio e torna a trama aquilo que ela se propõe a ser.<br />
<br />
No meio da trama, algo revelador acontece: elas não estão sozinhas na caverna. Dentro dela, há criaturas cegas e carnívoras, sedentas por carne. Apesar disso soar bastante chichezento, o filme leva a sério essa situação e consegue estabelecer uma sensação de perigo digna e bem feita. As criaturas foram criadas profissionalmente e não chegamos a duvidar momento algum da coerência do filme.<br />
<br />
Uma das cenas do filme que melhor mostra a sensação criada de caustrofobia é o momento em que elas estão passando um túnel estreito e uma das amigas fica presa. Nesse momento, tudo conspira para compartilharmos a mesma sensação de confinamento que a personagem passa. Essa impressão chega a ser tátil, contribuindo ainda mais para a qualidade do filme.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinemacomrapadura.com.br/filmes/img/2168-2006-03-18-11:06:44_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="http://www.cinemacomrapadura.com.br/filmes/img/2168-2006-03-18-11:06:44_2.jpg" width="511" /></a><br />
</div><br />
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Abismo do Medo incomoda e mostra que o terror realmente é um dos gêneros mais expressivos do cinema. Neil Marshall, diretor do filme, produziu uma obra rigorosamente competente, tornando uma história não muito interessante, em uma história extremamente bem estruturada e chamativa.<br />
<br />
Tudo parece fluir nesse filme: o elenco, a trama, os clímax, a ambientalização e todo o resto. Talvez o filme tenha errado em misturar algumas alucinações com a realidade, mas nada que afete consideravelmente a obra como um todo.<br />
<br />
Um grande recurso que a direção do filme usa é a ocorrência de sons com várias tonalidades. A forma profissional com quem foi usada configura um ritmo frenético dos acontecimento e, inclusive, brinca com o telespectador, de forma criativa e imprevisível.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://rosebudeotreno.com/wp-content/uploads/2008/06/abismodomedo2_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="348" src="http://rosebudeotreno.com/wp-content/uploads/2008/06/abismodomedo2_01.jpg" width="536" /></a><br />
</div><br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Resumidamente, Abismo do Medo é uma obra bem criada, que se aproveita de artificios ótimos e sagazes. A trama é bem pontuada, as sequencias são bem pensadas e o roteiro é coeso e caprichado. O terror transborda na obra como um todo e a parte técnica do filme se prova como uma das melhores. O filme é indicado porque é comprovadamente sintético, direto, assustador e criativo.<br />
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</div><div style="text-align: left;">Abismo do Medo tem quase todos os elementos primordiais do terror para ser considerado como um ótimo filme e merecedor de ser visto. Confira!<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Abraços.<br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
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</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-24389619684528682052009-11-02T15:56:00.000-08:002009-11-02T16:31:06.208-08:00Albergue Espanhol<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.dvdrama.com/imagescrit2/a/u/b/aubergeespagnolehaut.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="315" src="http://www.dvdrama.com/imagescrit2/a/u/b/aubergeespagnolehaut.jpg" width="494" /></a><br />
</div><a href="http://draft.blogger.com/goog_1257293040134"><br />
</a><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/11/albergue-espanhol.html">Leia Mais</a><br />
<br />
O Albergue Espanhol é um filme camuflado. A obra promove a sua história como uma ficção voltada para a temática mochileira, mas se revela um conto emocional acerca de seu protagonista, tornando o filme em um romance urbano ambientalizado em um cenário turístico: Barcelona.<br />
<br />
O caso é: Xavier, jovem ambicioso, prestes a conquistar o seu emprego mais valorizado, descobre que no seu caminho há uma pedra: ele precisa aprender o espanhol antes de se formar, já que a empresa que o pretende contratar só o empregará no setor econômico voltado para a Espanha. Logo, Xavier se debanda para a cidade mais dinâmica da Europa: Barcelona.<br />
<br />
A alma do filme é indiscutivelmente dinâmica ( e não entenda isso como um ponto positivo ): acompanhamos o que é viver na Espanha, rodeado de pessoas de várias nacionalidades. Uma explosão de trejeitos multiculturais ? Não, o filme não é, definitivamente, isso; apesar de tentar ser. Albergue Espanhol está muito mais para um filme ritmico com dosagens de encontros culturais simples e superficiais, chegando inclusive, a ser irritantes.<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://image.toutlecine.com/photos/a/u/b/auberge-espagnole-2002-05-g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="327" src="http://image.toutlecine.com/photos/a/u/b/auberge-espagnole-2002-05-g.jpg" width="490" /></a><br />
</div><br />
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O ápice da obra ( se é que pode ser interpretado como ápice ) é, na verdade, o modo como é contada e o processo que Xavier passa vivendo essa experiência. É inegável dizer que o filme transmite, de forma idealizada e ridícula, a alma universitária de Barcelona. As personagens do filme são ocas, mas mesmo assim, dançam e pintam no filme, fortalecendo, infelizmente, a idéia da juventude radical e futil que a obra realmente enfatiza.<br />
<br />
Drogas, festas, mulheres, sexo. O filme explora todo o universo estereotipado dos jovens independentes, pecando por generalizar: é visível a forma como ele define que todos os estudantes estrangeiros são boêmios e efêmeros.<br />
<br />
Xavier descobre a si mesmo descobrindo Barcelona, e é justamente esse ponto que [ <span style="color: #cccccc;">quase</span> ]salva o filme. Não pense que Albergue Espanhol é um filme recheado de conflitos culturais, porque passa longe, e extremamente longe disso. A trama é tão simples que se torna muito fácil, e as vezes, chata de acompanhar.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img5.allocine.fr/acmedia/medias/nmedia/00/02/38/77/ph5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="http://img5.allocine.fr/acmedia/medias/nmedia/00/02/38/77/ph5.jpg" width="491" /></a><br />
</div><br />
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O filme é impetuosamente fraco na sua essência, tornando-se um filme pífeo e lamentável quando se fala em desenrolar temático. As cenas não apresentam interação entre si, tornando o filme extenso e descontínuo. Tem horas que se torna cansativo, já que não apresenta clímax, e sim, pseudo-clímax.<br />
<br />
A impressão que Albergue Espanhol dá é a de que ele é um filme amador que ilude as pessoas com a idéia de que o filme é um choque divertido de pessoas falando línguas diferentes e tudo mais. A forma clichezenta que o filme contém também ajuda na repulsa pela obra.<br />
<br />
O mundo de universitários abordado pelo filme é muito rebelde, e esse é o maior pecado de Albergue Espanhol. Além desse tema, existe um ponto de fuga do filme que o torna um pouco ( mas bem pouco mesmo ) mais interessante: Xavier se envolve em um caso conjugal, lê-se traição.<br />
<br />
Essa parte do filme atenua as besteiras que a obra transmite e o torna inclusive, digamos que, tragável. As atuações dos filmes são vazias não por falta de profissionalismo, mas por falta de alma dos personagens. Interpretar um dinamarquês falando xingamentos, fumando um baseado e se divertindo na boate não é tão difícil. E isso vale para o alemão, para a belga, para o inglês e todos os demais.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://itpworld.files.wordpress.com/2008/08/laberge-espagnole.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="323" src="http://itpworld.files.wordpress.com/2008/08/laberge-espagnole.jpg" width="489" /></a><br />
</div><br />
<br />
O filme se torna uma decepção para quem gosta do assunto de mochileiros, viagens, intercâmbios e relativos [ como eu sou ]. Na verdade, o filme é uma eterna mentira: em todos os seus momentos, ele tenta transmitir a idéia de transitação entre diversas nacionalidades, o que simplesmente não acontece.<br />
<br />
Tecnicamente falando, o filme não é mal feito. A trilha sonora é tímida mas remete sim a Barcelona, e a direção de filmagem é profissional. Um ponto positivo é a tentativa de mostrar essa dinâmica Barcelona - Multinacionalidades através dos efeitos visuais: vemos uma cena com várias telas de acontecimentos, e vemos cenas serem aceleradas. Os diretores do filme produziram sua continuação Bonequinha Russas, com as mesmas personagens. Vendo essa primeira obra, torna-se difícil querer encarar a continuação.<br />
<br />
Albergue Espanhol é tristemente, uma obra pela qual se deve passar longe. Ela não oferece uma temática verdadeiramente apaixonante, não desenvolve uma história contínua, e quase não sai da linha do razoável, e quando sai, é para abaixo dela.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.premiere.fr/var/premiere/storage/images/diaporama/l-auberge-espagnole/l-auberge-espagnole-2001__3/1937928-1-fre-FR/l_auberge_espagnole_2001_reference.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="http://www.premiere.fr/var/premiere/storage/images/diaporama/l-auberge-espagnole/l-auberge-espagnole-2001__3/1937928-1-fre-FR/l_auberge_espagnole_2001_reference.jpg" width="515" /></a><br />
</div><br />
Novembro teve uma abertura digna de ser esquecida aqui no Cinemótica. L'auberge Espagnole é, sinceramente falando, uma obra indigna e decepcionante. Audrey Tautou, presente como coadjuvante no filme, com certeza deve querer queimar todos exemplares deste filme. Quem realmente gosta de Tautou, passe <b>definitivamente</b> longe dessa obra. Tautou aparece míseros minutos na trama, mas são suficientes para colocar em dúvida se ela é realmente a consagrada atriz Audrey Tautou.<br />
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Resumidamente, em exatas quatro palavras, o Cinemótica decreta: <b>fique longe desse filme. </b><br />
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Abraços.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-13947109893196308522009-10-30T10:45:00.000-07:002009-10-30T10:58:01.443-07:00Fechamento de Outubro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.jornaldaasanorte.com/imagens/fic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="321" src="http://www.jornaldaasanorte.com/imagens/fic.jpg" width="460" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/fechamento-de-outubro.html">Leia Mais</a><br />
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Outubro foi um mês satisfatório e, em partes, surpreendente. Foram analisados sete filmes pelo Cinemótica e também foi feito uma grande análise sobre o Terror Moderno. Foi feito uma tabela de notas para os sete filmes vistos, o que me permitiu fazer um Ranking, Nesse mesmo assunto, peço que escolham qual foi a melhor crítica do mês.<br />
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Filmes Criticados: <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/et-o-extraterrestre.html">ET - Extraterrestre </a>, <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/verdade-nua-e-crua.html">A Verdade Nua e Crua</a>, <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/bagdad-cafe.html">Bagdad Cafe</a>, <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain.html">Fabuloso Destino de Amelie Poulain</a>, <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/o-milagre-de-anne-sullivan.html">Milagre de Anne Sullivan</a>, <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/melinda-e-melinda.html">Melinda e Melinda</a> e <a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/por-que-me-casei.html">Por que me casei</a>.<br />
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A maioria dos filmes vistos foram tramas urbanas, e em conjunto, foram todos bem indicados.<br />
Confira a tabela de notas.<br />
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OBS: Mês que vem começa o Festival Internacional de Cinema em Brasília e o Festival de Brasília de Cinema Brasileiro. Estou disponibilizando o site do evento para que possam ver os filmes que vão passar e inclusive indicar.<br />
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<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gZaKAROV-xnGCLn472XywfcHZh6AaDNF0IrOURCtDa1gCjH0m0Mkj-a9n8fqcEG5mRCG-pV6yv6i3V5WfT8ikDvt2Oju7DpIENIo6WcAxUxEbMSpGRRdcddwU1OD6aIwp61Gmhugv-ZZ/s1600-h/imagem.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gZaKAROV-xnGCLn472XywfcHZh6AaDNF0IrOURCtDa1gCjH0m0Mkj-a9n8fqcEG5mRCG-pV6yv6i3V5WfT8ikDvt2Oju7DpIENIo6WcAxUxEbMSpGRRdcddwU1OD6aIwp61Gmhugv-ZZ/s640/imagem.JPG" width="469" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Para chegar nessa nota, foi necessário estabelecer uma média entre as notas dadas aos critérios, como Criatividade, Fotografia, Coesão, Música, Atuação entre outros. Pelas médias, quase todos os filmes obteram dez em criatividade, mas a maior média entre os filmes ( 8.8 ) foi a nota de atuação.<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Bagdad Cafe contém dois ícones do cinema ( CCH e Sagebretch ), Milagre de Anne Sullivan apresenta as imortais Duke e Anne. Andrey Tautou também estrelou este mês no Cinemótica, com Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Em Melinda e Melinda, a atmosfera da obra ganhou 10, assim como ET, que obteve ótimas notas, perdendo posições somente por causa dos Efeitos, Coesão e mais alguns itens.<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A Próxima lista foram os outros filmes vistos por mim que não tiveram tempo de ganhar crítica, mas fica valendo a nota.<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6kkZubrKbo7pod3zviR7zBb6_gcJbJzyVjPlUG5Uhvpj-QbYvbuldVeSIyTX4gqmgsRD9ACjsrurikvFRibQNoJRCrzuCmZbFgkOKuuQ0qr9y17QsdFoB9KxHTmdyWEv-7RFnIYhALa8a/s1600-h/fgfg.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="397" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6kkZubrKbo7pod3zviR7zBb6_gcJbJzyVjPlUG5Uhvpj-QbYvbuldVeSIyTX4gqmgsRD9ACjsrurikvFRibQNoJRCrzuCmZbFgkOKuuQ0qr9y17QsdFoB9KxHTmdyWEv-7RFnIYhALa8a/s400/fgfg.JPG" width="478" /></a><br />
</div><br />
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<br />
Uma Noite no Museu 2 consegue ser infinitivamente melhor que o primeiro, mas não consegue mesmo assim, ser um bom filme de comédia. Apresenta sérios problemas de coesão e péssimas atuações. Grande Familia consegue transmitir todo o ar caseiro do seriado, construindo um filme agradavel para se ver. Para uma série que surgiu do nada e demorou anos para conseguir uma história, fez bonito no cinema. A Hora do Pesadelo é um filme extremamente ruim, confesso. No entanto, o filme apresenta uma temática ótima e criativa, o que o difere de muitos outros filmes.<br />
<br />
<br />
Outubro se resume como um mês satisfatório e agradável , apresentando filmes históricos na vida de um Cinéfilo. Que venha novembro!<br />
<br />
OBS:<a href="http://www.ficbrasilia.com.br/">Festival Internacional de Brasília</a> leia esse nome. No próximo mês, passarei vários dias falando dele e dos filmes que verei no Festival. Incentivo entrar no site e ler os filmes que estão dispostos! Aceito sugestões!<br />
<br />
Abraços!Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-9396773902694745992009-10-27T11:22:00.000-07:002009-10-29T18:24:35.781-07:00Por que me casei ?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://missionalthoughts.files.wordpress.com/2009/08/movie-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="http://www.allenpaulweaveriii.com/wp-content/uploads/2007/10/Why%20did%20I%20get%20married%20test%20size.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" src="http://www.allenpaulweaveriii.com/wp-content/uploads/2007/10/Why%20did%20I%20get%20married%20test%20size.jpg" width="448" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/por-que-me-casei.html">Leia Mais</a><br />
<br />
Por que me casei? é uma obra recente e educadamente bem feita. O filme traz uma reflexão talvez exagerada dos relacionamentos modernos, levanta a temática entre homem e mulher, e tempera tudo ao sabor negro de se viver.<br />
<br />
Sinteticamente, o filme narra a trama de um grupo de casais que se juntam para jantar harmonicamente durante uma noite de inverno. Durante esse evento, conhecemos as personalidades de todos os envolvidos e acompanhamos um jantar comum e tranquilo. Mas nem tudo que imaginamos é o que parece ser. No meio do jantar, uma briga verbal começa, e com ela, todos os segredos são levados a tona.<br />
<br />
Pode-se dizer que os segredos revelados perfazem muito bem tudo aquilo que uma vida conjugal não gostaria de ouvir: traição, falta de amor, desapego, mentiras e tudo mais. Envolvidos por essa situação, os quatro casais entram em colapso e somos levados a ver um verdadeiro dossiê conjugal, onde as histórias devem ser reescritas, remodeladas e até, reinventadas.<br />
<br />
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<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://gritsncheese.files.wordpress.com/2007/10/why-did-i-i-get-married.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="http://gritsncheese.files.wordpress.com/2007/10/why-did-i-i-get-married.jpg" width="421" /></a><br />
</div><br />
<br />
Bem filmado, o filme traz a alma ( e a música!) soul da América com personagens negros vivendo o jeito americano de se viver. O elenco é bem estruturado, e atribui ao filme o ritmo que desejava. Dentre os atores, encontram-se Janet Jackson intepretando uma psicologa madura e<span style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span>Jill Scott interpretando uma mulher sem nenhuma estima e valor interno.<br />
<br />
Por que me casei ? é um filme dramático com nuances cômicas, e se revela, além disso, um típico filme urbano, mostrando vidas normais sofrendo problemas pessoais. A atmosfera do filme é bem criada, e dá á trama o tom certo.<br />
<br />
Um ponto curioso do filme é a sua mixagem interna de diferentes núcleos, que são os quatro casais, cada um sofrendo com seu dilema conjugal. Por causa desse leque de personagens, é possível fazer uma preferência e é possível, inclusive, criar uma torcida por algum casal favorito.<br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://l.yimg.com/eb/ymv/us/img/hv/photo/movie_pix/lions_gate_films/tyler_perry_s_why_did_i_get_married_/_group_photos/michael_jai_white10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="http://l.yimg.com/eb/ymv/us/img/hv/photo/movie_pix/lions_gate_films/tyler_perry_s_why_did_i_get_married_/_group_photos/michael_jai_white10.jpg" width="421" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
O filme, no entanto, é fraco. Apresenta coerência em seus acontecimentos, mas não traduz de forma concisa um filme reflexivo; Por que me casei ? está muito mais para uma sondagem urbana, sem aprofundamentos de análises. Nota-se muitos exageros nas situações, o que deixa o filme um pouco forçado. No entanto, a maturidade que a obra apresenta torna a sinopse em um filme delicioso de se ver, charmoso e inclusive, envolvente.<br />
<br />
Os atores interpretam razoavelmente bem seu personagens ( com a excessão de algumas atrizes, que mostram o quanto são péssimas, lê-se Sharon Leal), a música aperfeiçoa a atmosfera de clima soul, as verdades reveladas no jantar são polêmicas ( e até exageradas, eu diria.) e a direção do filme produziu um bom arranjo de cenas. Com tudo isso, o filme já se torna cabível de ser assistido e realmente, não decepciona.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.collider.com/uploads/imageGallery/Why_Did_I_Get_Married/tyler_perry_s_why_did_i_get_married__clockwise_from_left___jill_scott__as_shelia___janet_jackson__as_patricia___tasha_smith__as_angela___and_sharon_leal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="274" src="http://www.collider.com/uploads/imageGallery/Why_Did_I_Get_Married/tyler_perry_s_why_did_i_get_married__clockwise_from_left___jill_scott__as_shelia___janet_jackson__as_patricia___tasha_smith__as_angela___and_sharon_leal.jpg" width="423" /></a><br />
</div><br />
<br />
Por que me casei ? é um filme simples, de fácil acompanhamento, temperado pela viva alma negra. A obra é incrivelmente satisfatória e possui um feeling bem tímido, voltado principalmente para a personagem de Jill. Aconselho a vê-lo, já que é sempre bom presenciar um filme sem tantos fins comerciais como tem aparecido. Um filme clean e elegante, Por que me casei é um bom entretenimento, e só.<br />
<br />
Abraços.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-17033984038083533372009-10-22T18:37:00.000-07:002009-10-29T18:25:17.280-07:00Melinda e Melinda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.reelingreviews.com/melindaandmelindapic2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.thecinematheque.com/poster_melindaandmelinda5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="http://www.thecinematheque.com/poster_melindaandmelinda5.jpg" width="409" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/melinda-e-melinda.html">Leia Mais</a><br />
<br />
Melinda e Melinda é um filme, antes de qualquer coisa, reflexivo e charmoso. No entanto, a ferramenta que torna a obra em uma peça agradável é o tom de descontração que a história apresenta, contribuindo para que o filme seja intrigante, elegante, teatral e dinâmico.<br />
<br />
A proposta de Woody Allen é graciosa: ele aborda as diretrizes que a vida pode seguir - comédia ou drama - e cria uma personagem - Melinda - para viver, simultaneamente, duas histórias, com os mesmo acontecimentos, com apenas uma diferença - em cada história, Melinda vive os fatos de forma cômica e na outra história, Melinda vive os mesmos fatos de forma dramática.<br />
<br />
<br />
Apesar de tantos fatores positivos, o filme peca por ser maduro demais, estabelecendo, assim, uma relação distante com o telespectador, que não consegue se envolver profundamente com as duas histórias ao mesmo tempo.<br />
<br />
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.reelingreviews.com/melindaandmelindapic2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://www.reelingreviews.com/melindaandmelindapic2.jpg" width="454" /></a><br />
</div><br />
O filme é genial, pela sua essência, já que apresenta uma forma divertida de discutir o modo com o que encaramos a vida.<br />
<br />
A história começa com a introdução, em um barzinho, de dois diretores discutindo a forma como encaram e levam a vida: um, defende a vida como comédia, e outro, defende a vida como um drama. Nesse discurso, os diretores resolvem criar Melinda - uma personagem que viveria os mesmos acontecimentos, duas vezes: uma vez com tom de comédia e outra vez com tom de drama.<br />
<br />
Logo, começamos a acompanhar a vida urbana de Melinda, simultaneamente: em alguns momentos vemos os momentos dramáticos de Melinda, e em outros, vemos os momentos cômicos de Melinda.<br />
<br />
Ao decorrer da trama, as duas histórias seguem por caminhos distintos e chegam aos seus respectivos finais. Nessa temática, deparamo-nos com um filme original, e acabamos por desenvolver simpatia por alguma Melinda, em questão. O ambiente é o mesmo, e a personagem principal é a mesma, mas os coadjuvantes mudam de atrizes e atores de acordo com a trama, apresentando, mesmo assim, personagens parecidos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://blog.estadao.com.br/blog/media/melinda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="311" src="http://blog.estadao.com.br/blog/media/melinda.jpg" width="447" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://www.adorocinema.com/atores/radha-mitchell/">Radha Mitchel</a>, a atriz que interpreta Melinda, é naturalmente competente e bela no filme, mas, pessoalmente falando, ela não seria a atriz certa para interpretar a personagem principal da trama - talvez por questões emotivas, já que Melinda é uma mulher extremamente sensorial, e Radha não transmite essa percepção para as pessoas que assistem o filme.<br />
<br />
Os personagens secundários da trama desempenham seus papéis profissionalmente, e atribuem à trama a maturidade que necessita. São vários personagens secundários, alguns vivem somente no mundo cômico de Melinda, e outros vivem somente no mundo dramático de Melinda. Há apenas uma personagem fixa nas duas tramas, que é uma amiga de Melinda. Mesmo com personagens diferentes, é possível achar o 'correspondente' dos personagens na vida cômica dentro da vida dramática e vice versa.<br />
<br />
Quanto a estrutura da história de Woody Allen, é possível se dizer que a trama é bastante irreverente e que nos permite reflitir sobre como levar a vida. A parte mais interessante ainda, é que ao longo da trama, os diretores vão fazendo comentários acerca dos fatos e direcionam nossos pensamentos, impedindo assim, que o filme perca o foco.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.channel4.com/film/media/images/Channel4/film/M/melinda_and_melinda_xl_01--film-A.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://www.channel4.com/film/media/images/Channel4/film/M/melinda_and_melinda_xl_01--film-A.jpg" width="459" /></a><br />
</div><br />
A parte técnica do filme é madura e consistente. A fotografia do filme distingue muito bem a parte cômica de Melinda da sua parte dramática. A maquiagem é fenomenal, sabemos distinguir as histórias só de olhar para o lápis borrado nos olhos da dramática Melinda. O filme é eloquente e não criamos dores de cabeça por causa dessa mistura de histórias e personagens. O tom de conto urbano na história remete a Sex and the City, bem de levemente.<br />
<br />
Como eu disse antes, o filme tem todos os elementos necessários para ser um ótimo filme, mas falha em um aspecto muito introspectivo: o feeling necessário para que a história ganhe vida e calor. Esta opinião pode ser muito pessoal, mas já constatei que algumas pessoas sentiram essa falta subjetiva no filme.<br />
<br />
Atribuo essa carência do filme na atriz selecionada para ser Melinda, que apesar de ser muito talentosa, não é compatível com a personagem; e também atribuo essa carência na dificuldade de se aprofundar em alguma temática do filme - drama ou comédia - porque não há um estudo árduo das histórias, e sim uma sondagem, quase passageira, entre todos os fatos do trama.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://auteurs_production.s3.amazonaws.com/stills/29132/melinda_and_melinda_2004_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="http://auteurs_production.s3.amazonaws.com/stills/29132/melinda_and_melinda_2004_1.jpg" width="454" /></a><br />
</div><br />
Melinda e Melinda é uma ótima obra para se ver, porque denota originalidade e incentiva a curiosidade dentro de nós. O filme é bem feito, bem dirigido, bem produzido e muito mais. A obra permite várias avaliações, justamente por causa dessa liberdade que o tema apresenta. Wood Allen novamente nos impressiona com sua crítica mordaz ás coisas da vida, mas, essa obra, não é, definitivamente, uma das melhores obras de sua autoria. Mesmo assim, assista Melinda e Melinda e aproveite essa viagem psicológica irreverente e satisfatória.<br />
<br />
Abraços.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-19784554458540943052009-10-20T10:46:00.000-07:002009-10-29T18:26:00.746-07:00O Milagre de Anne Sullivan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://igualmentediferentes.zip.net/images/themiracleworker.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://igualmentediferentes.zip.net/images/themiracleworker.jpg" width="409" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/o-milagre-de-anne-sullivan.html">Leia Mais</a><br />
<br />
<div style="text-align: left;">Uma explosão de sensíveis sentimentos capazes de comover qualquer ser humano.É assim que O Milagre de Anne Sullivan pode ser definido.O filme consegue, violentamente, nos tocar para os limites do ser humano, e nos sensibiliza ao ponto, de sofrermos juntos com o desenrolar de sua história.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Imagine uma menina cega. Não só cega, mas muda. E como se não fosse demais, imagine uma menina surda, muda e cega. Essa personagem é Helen Keller, de sete anos, filha de proprietários de terras. Keller não sabe o que é mundo e não sabe como interpretá-lo, e apesar de tudo isso, ela precisa muito se expressar.<br />
<br />
É imensurável dizer o quanto esse filme é belo, complexo e ao mesmo tempo verdadeiro, sendo, inclusive, cruel e doloroso.Uma obra simplesmente humana demais, mostrando como o ser humano não está seguro sobre as coisas que a vida pode aprontar.<br />
<br />
</div><a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i2.ytimg.com/vi/1ekasYhC_i4/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://i2.ytimg.com/vi/1ekasYhC_i4/hqdefault.jpg" width="400" /></a><br />
</div><br />
O Milagre de Anne Sullivan é um retrato psicológico de como não sabemos lidar com realidade de um ser humano com limites físicos.O filme é tão agressivo em mostrar as dificuldades de se viver em um mundo escuro e silencioso, como o de Helen, que não há como não permanecer alheio a dor da garotinha.<br />
<br />
A menina não sabe como é o mundo que a circundeia, mas sabe do que precisa para viver e acaba por se tornar uma tirana em sua casa, já que sua família se rende e dá todas as liberdades para uma inválida, como achavam que Helen era. A menina domina, então, todo o comportamento de seus familiares e não entende como é ser educada e muito menos como escutar um não.<br />
<br />
O filme é preto em branco, o que torna a sua temática mais séria e mais sólida, deixando o cinéfilo capaz de compartilhar da profundidade dos problemas de Helen e é nesse momento, que entra em cena Anne Sullivan. Ela é uma mulher acostumada a conviver com cegas e cegos, mas ao esbarrar com Helen, percebe que ali reside o maior desafio da sua vida: explicar a menina como viver no mundo e como entende-lo.<br />
<br />
Como explicar a uma menina que terra é a terra? Que fome é vontade de comer? Como mostrar a árvore para uma menina, que não consegue vê-la? Como ensinar a menina comer com garfos e facas, se a menina não sabe nem o que é educação? Como ensinar a menina o que é o amor? São essas as perguntas que Anne se faz durante o filme todo.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://agrandearte.files.wordpress.com/2009/09/71628-004-64ff46cd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="http://agrandearte.files.wordpress.com/2009/09/71628-004-64ff46cd.jpg" width="400" /></a><br />
</div><br />
O filme, datado de 1963, apresenta uma das melhores atuações do milênio, principalmente com Patty Duke, que interpreta a jovem e cega Helen. É praticamente impossível definir como Patty traz Helen á vida. Ela não empresta somente seu corpo para o papel, mas empresta sua alma. O olhar parado, a perfeição dos defeitos intepretados, tudo tão verdadeiro, que simplesmente, acreditamos que HÁ mesmo uma menina cega,surda e muda atuando naquele filme. <br />
<br />
Anne Bancroft interpreta Anne Sullivan, a ensinante. Sensacionalmente cheia de personalidade, Anne comprova todo seu talento nessa obra de Arthur Penn. Madura e profissional, Anne traduz tudo que Anne Sullivan representa na trama: o elo do mundo com a jovem garota.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjibtODQOeT4vyGPMiG2IvrL2pyDph5wdTTQFHIOQdPvxVJhFnZOOniZL8wqu8PfpAZ4QeDLKbfjxTM04YyIdPGAqxTVFEz0HsqixxCE2xCJaysc5xugWBWnnNCmYfmLAhCnm1eUexznCX1/s1600/Cena02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjibtODQOeT4vyGPMiG2IvrL2pyDph5wdTTQFHIOQdPvxVJhFnZOOniZL8wqu8PfpAZ4QeDLKbfjxTM04YyIdPGAqxTVFEz0HsqixxCE2xCJaysc5xugWBWnnNCmYfmLAhCnm1eUexznCX1/s320/Cena02.jpg" width="428" /></a><br />
</div><br />
A relação que as personagens travam entre si foge completamente da esperada por todos que assistem ao filme: ao contrário de amor e compreensão de imediato, Anne se torna uma megera na vida de Helen. Não pense que ambas estabelecem uma relação de vilania, pois o fato é: Anne demonstra que a única forma de ensinar Helen a ser gente, é a tirando de seu pedestal, a destronando de seu império, criado pela dó e pena que seus pais tinham, e mostrar o que é a realidade para a garotinha. <br />
<br />
A realidade não é bonita. Comer no prato não é fácil, saber indicar as coisas e seus significados é quase impossível. Sinteticamente, Anne resolve criar um método de comunicação entre elas: o tato seria o alafabeto. O tato, serveria como o meio de comunicação, fazendo com que Anne e Helen desenvolvam uma sequencia de palavras associadas aos gestos das mãos.<br />
<br />
Helen tem o temperamento forte e agressivo e Anne Sullivan prova ser a mulher que jamais desistiria na vida. Nesse contexto, se inicia uma relação extremamente forte e complexa, capaz de ser entendida apenas para quem vê o filme.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_3Ojximob-0A/SqgMAnOe7CI/AAAAAAAAIlc/XN4xWKUptXI/s1600/1MAGEM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://3.bp.blogspot.com/_3Ojximob-0A/SqgMAnOe7CI/AAAAAAAAIlc/XN4xWKUptXI/s320/1MAGEM.jpg" width="418" /></a><br />
</div><br />
<br />
Com um final majestoso, a obra se configura como uma das belas obras que um cinéfilo pode ver em sua vida. O filme carrega uma mensagem de dor, conquista e apoio que poucos filmes apresentam ter.Uma bela arte como é, O Milagre de Anne Sullivan é uma das obras mais bem feitas que existe, e virar as costas para ela, é, no mínimo, ignorância imperdoável.<br />
<br />
Abraços!<br />
<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-12006081922812483972009-10-19T12:29:00.000-07:002009-10-20T17:46:39.292-07:00O Fabuloso Destino de Amelie Poulain<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://ricardocohen.files.wordpress.com/2009/04/o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="319" src="http://ricardocohen.files.wordpress.com/2009/04/o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain-4.jpg" width="426" /></a><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
<div style="text-align: left;"><a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/o-fabuloso-destino-de-amelie-poulain.html">Leia Mais</a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div></div><div style="text-align: left;">A verdade é: poucos filmes possuem o encanto e charme que O Fabuloso Destino de Amelie Poulain tem. Jean-Pierre Jeunet uniu comédia, drama, romance numa só sinopse, os misturou muito bem e não só criou uma combinação entre os gêneros, mas criou um subgênero novo.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">É através de Amelie Poulain que reconhecemos, na obra simples e genial, o tom melódico que o filme tem do ínicio ao fim. Dotada de cenas cômicas <i>alla</i> francesa, o filme ultrapassa a esfera de entretenimento e ambientaliza um cenário íntimo entre Amelie e todos os telespectadores.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">O Fabuloso Destino de Amelie Poulain é agradável, charmoso, bonito, irreverente e principalmente criativo.Cercado de tantas qualidades, não há como não se render a tamanha obra prima.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
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</div><a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.adorocinema.com/media/film/images/amelie-poulain/1244851927_ameliepoulain06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="http://www.adorocinema.com/media/film/images/amelie-poulain/1244851927_ameliepoulain06.jpg" width="415" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: left;">O filme narra, de uma forma sintética, desde a infância de Amelie até os seus dias atuais. Com esse cronograma, acabamos por criar uma empatia pela personagem central do filme, que através de sua excentricidade, conduz a história de uma forma fluente, deliciosa e criativa.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Amelie não é uma menina normal, não tem pais normais e vive no seu próprio mundo de aspirações, crenças e filosofias.Dessa forma, Amelie se limita a se esconder dos outros, dentro de si mesma, se revelando uma pessoa doce, e muito, mais muito, observadora.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">No entanto, apesar de ser uma menina enrustida, a imaginação de Amelie colide o seu próprio ego com a realidade á sua volta, ou seja: Amelie não se contem em ver as situações que se formam ao seu redor, e resolve, fazer a diferença na vida das pessoas que estão perto dela.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://portalcine.files.wordpress.com/2009/10/amelie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="http://portalcine.files.wordpress.com/2009/10/amelie.jpg" width="437" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: left;">A trama soa suave e imprevisível, criando uma verdadeira ponte entre a imaginação de Amelie com a imaginação de quem está vendo o filme. Amelie, descobre, através de uma pequena caixinha escondida, nos azulejos de sua casa, segredos do ex-proprietário da sua residência. Destinada a entregar a caixinha ao dono, Amelie consegue achar o dono desaparecido.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Depois desse momento, Amelie muda sua vida. Não pretendo dar spoiler, mas posso dizer que é a partir desse momento, que a jovem e delicada Amelie começa a se revelar para o mundo que está á sua volta.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Falando da parte técnica do filme, temos que tirar o chápeu para a criação de Jean-Pierre Jeunet, em todo a sua síntese. A fotografia do filme é absurdamente impecável, perpetuando o sabor francês que a obra possui. A atuação de Andrey Tautou transforma o filme em uma obra prima e configura á trama, tudo que é necessário e mais um pouco.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://osindicados.files.wordpress.com/2009/05/amelie-poulain031.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="http://osindicados.files.wordpress.com/2009/05/amelie-poulain031.jpg" width="460" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: left;">O Fabuloso Destino de Amelie Poulain é tão charmoso, que consegue criar uma linha de intimidade e atração pela obra do ínicio ao fim, estabelecendo uma relação segura entre o filme e os cinéfilos.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">O filme se configura na fórmula de um conto, e talvez seja por isso, que a obra encanta e nos permite imaginar, e imaginar, assim como Amelie imagina. É muito bom descobrir que nos envolvemos tanto com o filme que chegamos a ponto de nos sentir próximos aos acontecimentos da trama.<br />
</div><div style="text-align: left;">O interessante do filme é a explosão de cores que possui, tornando o filme, em um filme vivo, vibrante e apaixonante. Aliado a isso, o filme possui falas e cenas simples e poéticas, estabelecendo uma relação com as pequenas atitudes que Amelie possui para ser feliz, como enfiar a mão num saco de feijões, somente para sentir a sensação.<br />
<br />
</div><div style="text-align: left;">A temática do filme esbarra na famosa polêmica: <i>até onde podemos fazer as pessoas felizes e nos fazer felizes? <br />
</i><br />
</div><div style="text-align: left;">Nesse enfoque, o filme consegue, majestosamente, cumprir com seu papel. Apesar de abordar uma temática tão consistente e tensa como esta, o filme se posiciona leve, compacto e descontraído.<br />
<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://maublogando.files.wordpress.com/2008/09/le_fabuleux_destin_d_amelie_poulain_2000_reference.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="http://maublogando.files.wordpress.com/2008/09/le_fabuleux_destin_d_amelie_poulain_2000_reference.jpg" width="441" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: left;">Este é definitivamente um filme que todo cinéfilo precisa ver, porque, foge de qualquer estereotipo, e nos invade de uma forma surpreendente e criativa. Uma linda peça para qualquer colecionador, Fabuloso Destino de Amelie Poulain é a prova definitiva que o cinema é sim a sétima arte, e que qualquer nação pode criar um filme lindo e agradável.Sinta a liberdade, a expressão e o encanto que esta obra francesa possui e divirta-se muito!<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Abraços!<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-87434257569706303042009-10-17T18:16:00.000-07:002009-10-20T17:46:16.126-07:00Bagdad Cafe<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPLGwDwPhV9PTnnqfJ1MJLlc8zDGY7xmBAvwGMXg0pF1HQv3l6X9YyxGjfaz_OW0ed0Pw10GctB4TM9ZNWwjKbtUwfYfpzbNBy_a0ozIAVw5dgyyc_VFIk9IQdAcVWiN0ZE-WF48nPpyHu/s1600-h/1zqr7mq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPLGwDwPhV9PTnnqfJ1MJLlc8zDGY7xmBAvwGMXg0pF1HQv3l6X9YyxGjfaz_OW0ed0Pw10GctB4TM9ZNWwjKbtUwfYfpzbNBy_a0ozIAVw5dgyyc_VFIk9IQdAcVWiN0ZE-WF48nPpyHu/s400/1zqr7mq.jpg" width="418" /></a><br />
</div><br />
<a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/bagdad-cafe.html">Leia Mais</a><br />
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Bagdad Cafe é um filme pincelado por uma arte quase extinta nos dias de hoje. A arte minunciosa com que foi abordada, a destreza psicologica de suas reflexões e as impecáveis atuações de um dos melhores elencos estrangeiros da década de 80 tornam essa obra, em uma das obras mais belas e inesquecíveis na vida de um cinéfilo. <br />
<br />
' O filme é um dos mais conhecidos cult movies da década de 80. Dirigido pelo cineasta alemão Percy Adlon, o filme trata da comovente história de uma turista alemã que, ao chegar numa hospedaria localizada num ponto isolado do deserto de Mojave, é mal recebida e até hostilizada pela proprietária do local, mas, com seu jeitinho tímido, vai aos poucos construindo uma relação de amizade pura com todos que moram e freqüentam o local. ' - Crítica <br />
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<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/01/22/23/59/bagdad-cafe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/01/22/23/59/bagdad-cafe.jpg" width="428" /></a><br />
</div><br />
<br />
Primeiro, para se fazer Bagdad Cafe, era necessário escolher um lugar que decifrasse e expressasse a mensagem contida na obra. Um bar-hotel-posto, no meio de uma estrada desértica entre o Texas e a Disneylandia, no meio do deserto Mojave. Um cenário tão simples e alheio, que serviria de uma forma muito interessante para o desenrolar da trama.<br />
<br />
Depois, Percy Adlon, diretor do filme, criou seus personagens. Os seus personagens se revelariam, mais a tarde, o epicêntro de sua narrativa. Deve-se frisar que Adlon ousou e não só criou personagens psicologicamente profundos, mas os colidiu entre si, de uma forma avassaladora.Bagdad Café, nos brinda logo com duas personagens femininas e marcantes. Duas mulheres que ficarão em nossa memória emotiva: Jasmim e Brenda.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbywXZWWGl_hi2Co9wACB5ux3BYoVeeZpwR7oFhCJIDvSVoOxJEKse7OBmC7laKHCHJ81qw6OolMMaPxle6BmPVftnTBRKinD4hAdTK7_vJOm1P5sr_OVi7KOWP4XhsJjWAF4TewWULLtq/s1600/BAGDAD+CAFE.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbywXZWWGl_hi2Co9wACB5ux3BYoVeeZpwR7oFhCJIDvSVoOxJEKse7OBmC7laKHCHJ81qw6OolMMaPxle6BmPVftnTBRKinD4hAdTK7_vJOm1P5sr_OVi7KOWP4XhsJjWAF4TewWULLtq/s320/BAGDAD+CAFE.JPG" /></a><br />
</div><br />
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Uma alemã. Ríspida, educada. Uma alemã que tinha por volta de seus quarenta anos, representando todo o aparente conservadorismo ariano. Jasmin, interpretada pela incomparável Marianne Sagebretch, é a alemã abandonada pelo marido no meio dessa rodovia desértica, no meio da manhã.Vinda de longe, com uma mala cheia de segredos, cansada de sua vida ao lado do agressivo e bruto marido, Jasmin está preparada para se reecontrar.<br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://lella.files.wordpress.com/2008/02/bagdad_cafe_01-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="http://lella.files.wordpress.com/2008/02/bagdad_cafe_01-4.jpg" width="318" /></a><br />
</div><br />
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Uma americana. Negra, extressada. Impulsiva.Uma americana que tinha por volta de seus quarenta anos, representando toda a raça negra desiludida de qualquer esperança na vida do ano de 1987. Brenda, estrelada pela sensacional CCH Pounder é a negra, abandonada pelo marido, dona de um decadente bar de meio de estrada do fim do mundo, com dois filhos e um neto para cuidar.<br />
<br />
De uma forma sutilmente brilhante, Adlon colidiu essas duas realidades tão opostas. Jasmin, abandonada, se hospeda no hotel de Brenda. De imediato, vemos o choque das duas realidades. E para ser mais original, Brenda representa um preconceito muito maior que Jasmin, que jamais tinha visto um negro na vida. Aos poucos, vemos a convivência entre duas diferentes etnias: Jasmin se entrega por amor á todos ali, se revelando uma grande mãe, com desejo de ficar no local e Brenda se revela uma pessoa ríspida, arisca áquela intrusa alemã.<br />
<br />
De uma forma progressiva, vemos interpretações lindas serem feitas. Brenda, apesar de ser rigorosa e impulsiva demais, começa a se entregar por aquela mãe que Jasmin representava. Uma verdadeira analise sociologica, onde cada um dos personagens, aceita Jasmin em suas vidas, progressivamente, e muito, astutamente.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://nosurprises.free.fr/Images/BagdadCafe_2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://nosurprises.free.fr/Images/BagdadCafe_2.JPG" width="483" /></a><br />
</div><br />
<br />
O filme, por si só, é extremamente simples e parado. Para aqueles não interessados no estudo científico da obra, o filme se revela um verdadeiro filme de tédio. Por isso, Bagdad Cafe deve ser visto com olhos de reflexão e análise, porque está recheado de metáforas e expressões sutis, que devem ser minunciosamente debatidas e acompanhadas. Uma das cenas que mostra esse estudo, é a cena onde Jasmin joga o boomerangue. Metaforicamente falando, acredito que essa cena significa a construção de uma relação de duas vias: tudo que Jasmin fazia de bom para aquelas pessoas, voltava de bom para ela. Outra metáfora menos sutil foi a cena onde a tatuadora decide sair do hotel, pelo simples motivo de que o ambiente estava harmônico demais.<br />
<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://nosurprises.free.fr/Images/BagdadCafe_3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="http://nosurprises.free.fr/Images/BagdadCafe_3.JPG" width="470" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwvfX6KuUMAc2AYUEob4x4kEZ6DKtBnz67gxbOTJ9KEeHQeDI14XCpPwhiEJMT65oSoZGxE_n04sfpq92zSomp3N12QzMEKu6pA5pSHironCW21bMl9oZqU4l9zoJe19vkDPNO6HQuB7ZC/s1600-h/BagdadCafe_1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwvfX6KuUMAc2AYUEob4x4kEZ6DKtBnz67gxbOTJ9KEeHQeDI14XCpPwhiEJMT65oSoZGxE_n04sfpq92zSomp3N12QzMEKu6pA5pSHironCW21bMl9oZqU4l9zoJe19vkDPNO6HQuB7ZC/s400/BagdadCafe_1.JPG" width="472" /></a><br />
</div><br />
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O cenário vai se alterando paralelamente ao decorrer da trama e de sua orientação seguida. Aos poucos, vemos duas realidades opostas se unindo, transformando o velho e abandonado bar-hotel-posto, em um lugar mágico, cheio de esperança, carinho, amor e felicidade. Somado a tantos fatores positivos, Bagdad Cafe é ainda co-estrelado por um elenco coadjuvante extremamente bom, contando principalmente com Jack Palance.<br />
<br />
As transformações que Jasmin faz no bar são tão extremas que chega fazer com que a popularidade do bar, que antes era de uma caminhão por noite, se tornasse, de no mínimo trinta e sete caminhões no local. A produtividade do local aumenta de acordo com o estritamento amoroso entre todos ali, provocado pela gentileza e carinho de Jasmin.Tudo ganha mais vida, os personagens encontram a si mesmo, e muito mais.<br />
<br />
É incrível ver como tudo que está no filme tem uma razão peculiar por de trás.O deserto representa o vazio da vida das duas moças, a mágica que é feita no bar representa a esperança e a alegria reconquistada, tudo ali tem um duplo sentido. É magnífico.Um filme extremamente oculto em metáforas que são deliciosas de ser descobertas. Uma obra prima, de fato.Além disso, o filme foi bastante premiado, e merecidamente, pela sua trilha sonora, com a música <a href="http://www.youtube.com/watch?v=nk7mCmgzpPE">Calling You</a>.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://222.231.37.228/999_upload_files/900_pamphlet_upload/Mini_pamphlet/500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" src="http://222.231.37.228/999_upload_files/900_pamphlet_upload/Mini_pamphlet/500.jpg" width="423" /></a><br />
</div><br />
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Bagdad Cafe é um filme rasteiro, com abordagem socio-psicologica profunda e bela.Os ápices do filme são as atuações formidáveis dos dois ícones do cinema, Marianne e CCH (que eu considero a estrela do filme, em questão de interpretação) O olhar cruzado, os gestos tímidos, os gritos, as lágrimas, os abraços. Todos os elementos do filme consagram a obra como uma das mais gloriosas obras do cinema. Quem ainda não viu Bagdad Cafe, faça o favor de alugá-lo o mais urgentemente possível, porque esta obra é indispensável para uma verdadeira lista de filmes de um cinéfilo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
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</div>PS: Aguardem o próximo Desafio!Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-73144743226348929092009-10-16T18:41:00.000-07:002009-10-29T19:00:17.392-07:00A Verdade Nua e Crua<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://desneura.files.wordpress.com/2009/09/filmes_368_a20verdade20nua20e20crua207.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="http://desneura.files.wordpress.com/2009/09/filmes_368_a20verdade20nua20e20crua207.jpg" width="390" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://awardmovies.blogspot.com/2009/10/verdade-nua-e-crua.html">Leia Mais</a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div>A Verdade Nua e Crua, ainda em cartaz nos cinemas, é um filme hilariamente gostoso de se ver. O filme aborda a velha e agradável temática mulher versus homem, e conta toda sua história de uma forma fluente, irreverente e simpática. O filme apresenta um elenco maduro, e traz consigo uma pitada de sensualidade, comédia e romance.<br />
<br />
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<a name='more'></a>O filme é coeso e bastante poético, eu diria. The Ugly Truth, batizado de A Verdade Nua e Crua, representa nada mais que um bom e interessante passatempo light. O filme contém ápices hilários e não cai no mesmismo e nem no cansaço. A obra reluz por causa de seu elenco, com Katherine Heiql, linda e estonteamente agradável no papel de uma produtora de televisão aos trancos e barrancos. Butler, conhecido do filme PS Eu te amo também estrela esse filme, com sua irreverência e sua presença nas telonas.<br />
<br />
A história é fácil de ser pega no ar, aborda originalmente a retórica entre mulher e homem, a busca pela perfeição versus a realidade, que é, como a verdade, feia. A visão romântica colide com a visão realista e, atraves desse antagonismo, verificamos uma obra apimentada, melódica e incrivelmente em constante movimento.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ambrosia.com.br/wp-content/uploads/2009/02/poster-a-verdade-nua-e-crua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="http://www.ambrosia.com.br/wp-content/uploads/2009/02/poster-a-verdade-nua-e-crua.jpg" width="181" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
O filme ganha corpo de acordo que vemos Abby (Katherine), tendo que lidar com seu maior pesadelo: trabalhar para uma televisão desamparada ao lado de um grosso, sujo e imundo homem machista e irreverente, Mike (Butler). As visões colidem, geram desafetos, mas como sempre, geram comédia e romance. Vemos no filme todas as suas nuances posicionadas nos pontos certos, fazendo com que a obra ganhe consistência.<br />
<br />
Apesar de podermos prever o que se sucede no fim da trama, o interessante é saber como o final é atingido. De uma forma cômica, vemos um romance antagônico e avassalador sendo construído. Como eu disse acima, um filme coerente e decididamente irreverente.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.movieplace.com.br/wp-content/uploads/2009/07/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://www.movieplace.com.br/wp-content/uploads/2009/07/1.jpg" width="320" /></a><br />
</div><br />
O ápice do filme é definitivamente a cena do jantar técnico, com o hilário acontecimento que se sucede. Não pretendo explorar e dar spoilers, mas o filme nos torna testemunhas de eventos improváveis e muito vergonhosos, gerando a trama cômica do filme. O filme é aconselhável para uma boa tarde de diversão, e focalize nas falas, que são bem elaboradas e conotam a ironia da trama. <br />
<br />
Bom Divertimento.<br />
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PS: Próxima Resenha - Bagdad Cafe e desafio número 4 do Desafio Cinemótica.Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-48301131720253316242009-10-13T18:44:00.000-07:002009-10-13T19:09:23.700-07:00Um ensaio sobre o Terror Moderno 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxmkO-spP47k53d5yyCpIJSQJYwzugOQVGh4EweQnjXMgtXdEThtWUfkXQdafv5E0NbBbRtBWEb2vy7uQMzcUqFW5ci-bQFs-tVMc5Jap6zNBxywNiJUeo2Ut2up7NEDw2EfQHyw1gLw5o/s1600-h/imagemdeixeelaentrar2mn4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxmkO-spP47k53d5yyCpIJSQJYwzugOQVGh4EweQnjXMgtXdEThtWUfkXQdafv5E0NbBbRtBWEb2vy7uQMzcUqFW5ci-bQFs-tVMc5Jap6zNBxywNiJUeo2Ut2up7NEDw2EfQHyw1gLw5o/s400/imagemdeixeelaentrar2mn4.jpg" /></a> <br />
</div><br />
No meu último post, foi possível ver um pequeno discurso sobre o terror moderno, no qual citei alguns novos subgêneros e sobre a super mega ultra tendência do remake times. Nesse post, darei continuação ao assunto falando sobre a maldita herança que o passado deu ao terror moderno, mostrarei alguns novos subgêneros, e por último farei um TOP 5, com os cinco melhores filmes de terror do novo milênio; na arte de evolução cinematográfica, provando que mesmo com uma série de tortuosos caminhos tomados, o terror soube demonstrar alguns momentos de crescimento e amadurecimento.<br />
<br />
PS: Desculpa pela demora! Estive aproveitando o feriado, e por conta disso, deixei o blog um pouco no atraso, mas já estou de volta para atualizar.Quanto ao novo layout, é apenas momentâneo. O último layout sobrecarregou a página e foi preciso ser retirado.Além disso, informo que nesse post revelo o resultado do ultimo desafio Cinemótica. Bom, vamos ao assunto do dia.<br />
<br />
<a name='more'></a>Em primeiro lugar, preciso retomar alguns comentários deixados pelo comentaristas aqui do blog. Agradeço muito o elogio ao post. <br />
<div style="color: blue;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: center;">A Herança Maldita<br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.archinect.com/images/uploads/the-grudge-20041015042849879-000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="http://www.archinect.com/images/uploads/the-grudge-20041015042849879-000.jpg" width="295" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">O passado inaugurou o célebre gênero, mas também confinou o terror á sofrer com certos trejeitos explorados no passado, que atualmente, destroem várias obras. Estou falando do conhecido clichê, que, apesar de ser um tema absurdamente debatido, não se pode ser esquecido ao se falar de terror moderno. A morte progressiva de amigos, a revolta entre personagens que não acreditam no óbvio para simplesmente implicarem, a maldita porta aberta, o truque sobrenatural incansável como o famoso tocar do telefone desconectado do plug e blábláblá ... Existem inúmeros detalhes criados nos filmes do século passado que, por terem obtido sucesso para a época, o terror moderno não cansa de exibir. É nesse ponto que o terror moderno se torna previsível, e sim, tosco. Isso fragiliza o terror, mas também, ajuda muito nos momentos efêmeros do gênero, afinal, sempre é bom ter um momento de puro baque de susto, quando nos assustamos por causa de um aumento do som ou um barulho do nada, clichê muito usado. <br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">No ultimo post falei sobre certos gêneros novos do terror, mas ainda não completei a lista mais perceptível. Vamos dar continuidade então.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: center;">Terror Vampiro <br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://universofantastico.files.wordpress.com/2009/07/vampiras-lesbicas_foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://universofantastico.files.wordpress.com/2009/07/vampiras-lesbicas_foto.jpg" width="306" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Tá, eu sei que o gênero sobre vampiros foi inaugurada muito antes do novo milênio. O que me forçou a botar esse subgênero como nova tendência desse século é a dinamização e a ampliação do gênero para o terror moderno, desde caçadores de vampiras lésbicas, ao terror de vampiros da época feudal e inclusive, de vampiros do deserto. O gênero ganhou uma variabilidade de ofertas de sinopses que vem se consagrando como um dos temas mais filmados nesses ultimos anos. O subgênero é bastante rico e explora a criatura mais imaginária da história da raça humana: o vampiro.<br />
</div><div style="color: blue; text-align: left;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: center;">Terror Caseiro<br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://discretoblog.files.wordpress.com/2008/07/24_mhg_cult_cloverfield1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="http://discretoblog.files.wordpress.com/2008/07/24_mhg_cult_cloverfield1.jpg" width="318" /></a><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">O subgênero é talvez o mais recente citado, e seu ínicio se deu ainda antes do ínicio desse milênio, com o cultuado Bruxa de Blair. O subgênero é super simples de ser entedido: não há técnica de filmagem profissional, tudo soa como um video amador, balançando a câmara contra o campo de visão e filmando na mesma velocidade que o personagem se movimenta. Para alguns, uma técnia inovadora, para outros, uma dor de cabeça. Exemplo desses filmes são Cloverfield e Rec.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: center;">Terror New Slasher<br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinemaevideo.com.br/liq/upload/conteudo_editor/Image/Fotos/Viagem%20Maldita/hillshaveeyes_13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="http://www.cinemaevideo.com.br/liq/upload/conteudo_editor/Image/Fotos/Viagem%20Maldita/hillshaveeyes_13.jpg" width="306" /></a><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;">O subgênero é outro que se iniciou no passado, mas seu uso se tornou constante nos dias atuais. Deve-se enfatizar que o Terror Slasher se consagrou no passado, porque significa, filmes com assassinos quase sempre mascarados, que matam um grupo de jovens alheio, sedento por sexo.O New Slasher usa o mesmo espírito desses filmes, mas são mais modernos e quase sempre envolvem pessoas deformadas que se tornam assassinos. Exemplo desses filmes são Viagem Maldita, Floresta do Mal, Pânico na Floresta e muitos outros.Os filmes desse subgênero são aqueles terrores baseados em sustos que garantem grande diversão, confesso.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Acho que estes subgêneros aliados ao subgêneros citados no último post ilustram bem a caricatura do terror moderno. Depois dessas opiniões, registrei um TOP 5 com os cinco melhores filmes do terror moderno, para mostrar que apesar desse estandarço prejudicial ao terror de ultimamente, alguns filmes mostram que o gênero continua valendo a pena.<br />
<br />
<div style="color: cyan; text-align: center;">TOP 5 Filmes de Terror Moderno<br />
</div><br />
Este TOP não representa necessariamente minha ordem de gosto, mas representa, de certo modo, o sucesso e a originalidade de alguns filmes, que mesmo usando certos artíficios do passado, deram sua contribuição para o amadurecimento do terror.Friso também que esses seis filmes não são, de fato, os seis melhores filmes do novo milênio, mas sim, os seis filmes que melhor explicitam o crescimento do terror alinhado não só com o desenvolvimento tecnológico, mas também como desenvolvimento humano.<br />
<br />
<br />
<div style="color: cyan;">5 - O Albergue<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_qP5IxVJoGAI/RmXZiNeDpSI/AAAAAAAAACw/-2-tKCM2N7U/s1600/albergue-poster03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="340" src="http://3.bp.blogspot.com/_qP5IxVJoGAI/RmXZiNeDpSI/AAAAAAAAACw/-2-tKCM2N7U/s400/albergue-poster03.jpg" width="231" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Apesar de ser contado de uma forma um pouco aquém do previsto, o filme esbarra num tema não explorado pelo terror antigo: a organização de homícidios pelo simples prazer e luxo. Se existe na vida real? Não sei. Mas o filme serviu como pioneiro no assunto e o tom de veracidade que possui coloca qualquer um com um frio na espinha. O primeiro filme supera o segundo, que já não transmite a sensação que o filme inicial passou.<br />
<br />
<div style="color: cyan;">4 - Abismo do Medo<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.adorocinema.com/media/film/images/abismo-do-medo/1244850825_abismodomedoposter02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="349" src="http://www.adorocinema.com/media/film/images/abismo-do-medo/1244850825_abismodomedoposter02.jpg" width="235" /></a><br />
</div><br />
Um filme aparentemente com nenhum fator exponencial, mas sua trama explicita a evolução do terror, atingindo um sentido humano quase não explorado pelo gênero: o tato. Um filme de terror , consegue transferir, quase raramente, a sensação tátil para suas cenas. Geralmente quem consegue esse feitio, são os filmes de ótima qualidade, como Abismo do Medo. A seriedade milimétrica explorada na trama, comprova que o terror moderno consegue evoluir com a modernidade.<br />
<br />
<br />
<div style="color: cyan;">3 - Os Estranhos<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://scaryblog.zip.net/images/the-strangers-_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="341" src="http://scaryblog.zip.net/images/the-strangers-_3.jpg" width="231" /></a><br />
</div><br />
Atrás de uma sinopse muito simples, um terror fenomenal. Algo veridicto adaptado ás telonas, configura á trama, uma rede de mistérios, apimentando o filme. O filme mostra que as vezes, relatar uma terror real e palpável, pode provocar sensações de puro horror no ser humano. Os Estranhos é simplesmente impecável.<br />
<div style="color: cyan;"><br />
</div><div style="color: cyan;">2 - O Orfanato<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuha4ZgcmCA33bdYsbAP1xAb4ffYXrDSw-6N1Z6D0gDXwjjYWUx7e53e51Dp1NsLXxXVfbJDr0_SlM0o3X12e9UfXF6gFRjo2Bku8uFfXPpbSkktthJbHnuEw9yWgHjMEJfyjxsu_TDwy/s1600/o-orfanato.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuha4ZgcmCA33bdYsbAP1xAb4ffYXrDSw-6N1Z6D0gDXwjjYWUx7e53e51Dp1NsLXxXVfbJDr0_SlM0o3X12e9UfXF6gFRjo2Bku8uFfXPpbSkktthJbHnuEw9yWgHjMEJfyjxsu_TDwy/s320/o-orfanato.jpeg" width="238" /></a><br />
</div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Um filme incrivelmente bem construído, dirigido por um mexicano, mostra que o gênero consegue absorver bem as idéias, e quando bem conduzido, consegue expressá-las. 'Contando com uma história interessante e original por trás de muitas seqüências assustadoras como por exemplo uma próxima do final em que uma simples brincadeira de criança torna-se infinitamente angustiante, "O Orfanato" é um sopro de novidade no sub-gênero de "casa assombrada", um gênero tão ultrapassado que precisava mesmo ser reinventado. E foram os espanhóis e <b>o</b> mexicano que conseguiram.' - Crítico Artur Castro.<br />
<br />
<br />
<div style="color: cyan;">1 - Jogos Mortais<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0tOJI-BrSY7xODu1jAL6GLGEtNfJ31Wqq48OYcfBXEDsIwigpPt1SfR-2s41cew6R4P4zLgMgVw91M-oa-x6jUlJjDZeltSRxdeWJp0BL2bv3wbrGlNVBhm0EdA5lOoLgOVv6jCZccd_H/s660/jogos-mortais-5-poster02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0tOJI-BrSY7xODu1jAL6GLGEtNfJ31Wqq48OYcfBXEDsIwigpPt1SfR-2s41cew6R4P4zLgMgVw91M-oa-x6jUlJjDZeltSRxdeWJp0BL2bv3wbrGlNVBhm0EdA5lOoLgOVv6jCZccd_H/s660/jogos-mortais-5-poster02.jpg" width="237" /></a><br />
</div><br />
<br />
<br />
Jogos Mortais é o clássico moderno do terror. Daqui quinze anos, jovens da nossa idade irão apontar Jogos Mortais como o melhor filme de suspense desse período e vão eleva-lo á um patamar, onde já se encontra Silêncio dos Inocentes, Malvada e outros.Engraçado. O maior filme de terror de nossa época explora o sentimento mais vergonhoso do ser humano: o prazer em ver o sofrimento e a dor alheia. Um filme que aborda explicitamente o modo como uma pessoa morre, e não se importa com o suspense de quem é a vítima. A vítima fica em segundo plano, oras. O que importa é a criatividade da morte. Estranho, não é? Para um mais puritano, soa profano. O filme já esta rumo a sua sétima continuação, e mesmo assim, atrai inúmeras pessoas ao cinema. Afinal,o que fazer? Cada época, com seus clássicos.<br />
<br />
<br />
<div style="color: cyan; text-align: center;">Desafio Cinemótica - Resultado<br />
</div><br />
<br />
1 - Meu sobrinho, estou vendo em você, sinais de trivialidade - 30 pontos - Armadilhas do Coração<br />
<br />
2 - Se você me desligar, eu te mato - 20 pontos - A Chamada<br />
<br />
3 - Seu irlândes que canta o tempo todo! - 15 pontos - PS: Eu te amo<br />
<br />
4 - Só sei que o nome dela começa com S - 20 pontos - A Lista<br />
<br />
5 - Porque vocês estão fazendo isso conosco? - 13 pontos - Os Estranhos<br />
Porque vocês estavam em casa.<br />
<br />
6 - Todos nós já fomos filhos pródigos alguma vez. - 30 pontos - Cor Púrpura<br />
<br />
7 - Garotos de seis anos não tem meninas na cabeça! - 15 pontos - Noivo Nervoso, Noiva Neurótica<br />
Eu tinha.<br />
<br />
8 - Eu tenho o poder de mudar drasticamente a vida dele, mas não sei se quero dar um presente que ele não merece. - 15 pontos - Sete Vidas<br />
<br />
9 - Nós temos quase a mesma idade. Vamos nos encontrar na metade. - 10 pontos - O Curioso caso de Benjamin Button<br />
<br />
10 - Sim, eu quero aprender a tocar violão. Sim, eu quero aprender coreano - 15 pontos - Sim, Senhor.<br />
<br />
<div style="color: cyan; text-align: center;">Ranking<br />
</div><br />
<br />
Luís Adriano - 211<br />
<div style="text-align: left;">Dewonny - 197<br />
</div><div style="text-align: left;">Isabela Leila - 156<span style="color: red;"> <br />
</span><br />
</div><div style="text-align: left;">Alexandre Landucci - 140<br />
</div><div style="text-align: left;">João Donato - 108<br />
Cristiano Contreiras - 104<br />
Rodrigo Mendes - 104<br />
Cleiton Silva - 69<br />
Edu Lima - 60<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Bom, quanto as crianças, eu ia dar o resultado, mas a Leila insistiu para eu segurar, então eu vou segurar! A próxima etapa é no próximo post, boa sorte.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Próximo post :Filmes Cults Vistos em Outubro <br />
</div><div style="text-align: left;">Filmes: Bagdad Cafe, Fabuloso Destino de Amelie Poulin entre outros.<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Abraços!<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-80357197494700334732009-10-05T13:41:00.000-07:002009-10-05T18:19:31.757-07:00Um ensaio sobre o Terror Moderno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.filmes-de-terror.net/wp-content/gallery/terror-em-silent-hill/terror-em-silent-hill-06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="http://www.filmes-de-terror.net/wp-content/gallery/terror-em-silent-hill/terror-em-silent-hill-06.jpg" width="396" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Fazer filmes de terror sempre foi uma tarefa díficil. O terror é, talvez, o gênero mais perceptível ao ser humano, o que torna essa área do cinema, uma área muito interessante, e consequentemente, uma área muito perigosa.<br />
<br />
<i>Como se faz um filme de terror?</i> - perguntam os diretores, amadores e cinéfilos. Alguns usam fórmulas do passado que fizeram sucesso e <i>tentam</i> reproduzir nos dias atuais. Outros, tentam ser criativos, mas <i>apelam</i> para a mesma técnica já usada no passado. A força dessas tentativas são tão fortes que já se pode dizer que a tendência do ínicio do milênio é a produção em massa de <i>remakes, </i>ou então, de <i>pseudoremakes.</i> <br />
<br />
Terror é uma arte para poucos, isso é fato. Nesse post vou criar um raciocíonio lógico para analisar o desenvolvimento do terror nesse começo do século XXI e criticar certas tendências que estão levando o terror para o fundo do poço.<br />
<br />
<a name='more'></a> Primeiramente, deve-se entender o que é a expressão <i>terror moderno</i>.O terror clássico foi o pioneiro de certos temas que até hoje assombram nossas mentes: alguns filmes seguiram o sobrenatural e criaram figuras clássicas como Jason, Freddy, Drácula, entre outros; outros prefeririam abordar o terror psicologico criando clássicos como Psicose, ou como A bruxa de Blair que foi lançado ainda no século passado; e outros focaram no terror policial como o assustador Silêncio dos Inocentes.<br />
<br />
Após essa explosão de subgêneros do terror, ao entrarmos no século XXI, o terror sofreu a modernização necessária, já que o cinema começou a evoluir. O primeiro passo para essa modernização do terror foi a criação de mais subgêneros como: o terror game, o terror zumbitesco, o terror carnificina entre outros; e outra característica dessa modernização foi: a tendência a se regravar filmes do século passado, e a bestificação do terror. Além disso, o terror também sofreu, paradoxalmente, um amadurecimento, mesmo que esse processo, possa ser conferido raramente.<br />
<br />
<div style="color: red; text-align: center;">O Terror Zumbitesco<br />
</div><div style="color: red; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://lh5.ggpht.com/_xsB_S57HMUM/SnxM4nmKreI/AAAAAAAADQ4/QZQUQ_xjL4I/zombieland_07%5B3%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://lh5.ggpht.com/_xsB_S57HMUM/SnxM4nmKreI/AAAAAAAADQ4/QZQUQ_xjL4I/zombieland_07%5B3%5D.jpg" width="184" /></a><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
O terror recheado de zumbis tem forte nuances nos games da ultima geração, mas foi o seu sucesso nas telonas que consagrou o subgênero.Ninguém consegue se esquecer do sucesso que foi o filme Resident Evil. Resident Evil é um clássico jogo de games, mas a sua história ofereceu á franquia a oportunidade de se tornar um filme, e dito e feito: o filme, não chegando a ser pioneiro no tema [ <i>não se pode esquecer do inesquecível A Noite dos Mortos Vivos</i> ], renovou as pesperctivas do assunto e acolheu uma série de fãs loucos pela história de Umbrella, zumbis e tudo mais.<br />
<br />
Depois disso, o subgenero caiu nas mãos dos oportunistas: chegou ás telonas o Madrugada dos Mortos. Um clássico da ridicularização do terror. Mas não é que funcionou? O filme não se trata de um verdadeiro filme de terror, mas as suas cenas assustadoras [ e hilárias ] consagraram o filme no gênero. Falando em filme de zumbis, não podemos deixar de citar o mestre: Romero. Além de literalmente estreiar o subgênero no passado, só encontrou nos dias atuais, a possibilidade de aperfeiçoar suas obras: Terra dos Mortos, Diário dos Mortos entre outros. Que venha Zumbieland!<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: center;">O Terror Game<br />
</div><div style="color: red; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.iwatchstuff.com/images/2006/01/silent-hill-poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="http://www.iwatchstuff.com/images/2006/01/silent-hill-poster.jpg" width="191" /></a><br />
</div><br />
O gênero vem se aperfeiçoando com o tempo, mas já se pode dizer que os seus pais foram: Resident Evil e Silent Hill. O gênero realmente tornar o terror em um gênero mais assustador, mas também torna o gênero mais restrito, já que a maioria dos jogos de terror segue a mesma linha de raciocionio. Existem outros filmes como Stay Alive, Doom - A porta do inferno, e o recente Max Payne.<br />
<br />
<div style="color: red; text-align: center;">O Terror Carnificina<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYVVVtPO6Jg7MCHXkNY37xJScMRBVEm_epoywMa6AeJVqiGFgl_ddb4NwIZ_NwHDc9imT5YzYdv-khFGlZeNp-PRj0lb-DwI8gaK2tK1CyxDe0QETW_uXjxqnLmzjQkJ0fp3sMy7CRb8c/s1600/capaDVD_dalia_negra_alta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYVVVtPO6Jg7MCHXkNY37xJScMRBVEm_epoywMa6AeJVqiGFgl_ddb4NwIZ_NwHDc9imT5YzYdv-khFGlZeNp-PRj0lb-DwI8gaK2tK1CyxDe0QETW_uXjxqnLmzjQkJ0fp3sMy7CRb8c/s320/capaDVD_dalia_negra_alta.jpg" width="204" /></a><br />
</div><br />
Alguns diretores, ao fazerem um filme de terror, devem simplesmente pensar que filme de terror é carne, sangue, carne, sangue, tripa, carne, sangue, tripa, tripa, carne, sangue, tripa. O gênero é realmente horrível de se ver e o subgênero mexe com nossos nervos. Alguns destes até apresentam uma história envolvente, mas seu enfoque é na pura carnificina da obra. É fácil de se encontrar esses filmes na locadora: Cadavéres, Autópsia, Dália Negra [ sem ser a versão policial ] entre outros.Se você tem estômago, boa sorte!<br />
<br />
<div style="color: red; text-align: center;">Remakes : Uma tendência do Século Novo.<br />
</div><br />
<br />
Regravar filmes virou a marca do novo milênio. Alguns condenam a prática: acham que regravar um filme é além de imoral, uma prova definitiva da superprodução do terror, em outras palavras, do esgotamento criativo do gênero. Remakes vem para o bem e vem para o mal, isso é fato. Não se pode negar que certos filmes, regravados, ganharam mais brilhos e se tornaram filmes mais redondos. Porém, é impossivel também negar que certos remakes destruiram com o classicismo das obras regravadas.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_08.jpg" width="420" /></a> <br />
</div><br />
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Tomamos como exemplo Halloween - O ínicio. O filme é sem sombra de dúvidas, bem feito. Além disso, o filme não avacalha com a obra antiga. Mas mesmo assim, o filme simplesmente NÃO devia ter sido feito. <i>Porque? -</i> deve estar se perguntando. Simples: Certos mistérios não deveriam nunca serem esmiuçados ou revelados. A sagacidade da obra era o mistério acerca de Myers, desde sua infância, até seus momentos mais obscuros. Com o remake, somos introduzidos á um mundo oculto em nossos pensamento e por isso, a trama perde o brilho, ou no caso, a assombração.Ou vai dizer que o medo que tinhamos pela trama não era esse mistério sobre Michael Myers? Ora, o que Zombie fez foi justamente matar esse mistério dentro de nós. O filme, realmente, jamais deveria ter sido regravado.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.geekshow.us/wp/wp-content/uploads/2009/08/hall003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="http://www.geekshow.us/wp/wp-content/uploads/2009/08/hall003.jpg" width="217" /></a><br />
</div><br />
Falemos então de O Massacre da Serra Elétrica, tanto o remake como o prequel. O filme tinha tudo para seguir a mesma falência que Halloween chegou, mas não foi o que aconteceu. O filme foi levado a sério também, mas existiram outros fatores que consagram este remake, como um dos melhores remakes já feito. O original tinha uma pitada extrema de carnificina e tinha uma pequena dose de terror psicologico. O remake inverteu a relação e conseguiu arredondar a trama.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYVVVtPO6Jg7MCHXkNY37xJScMRBVEm_epoywMa6AeJVqiGFgl_ddb4NwIZ_NwHDc9imT5YzYdv-khFGlZeNp-PRj0lb-DwI8gaK2tK1CyxDe0QETW_uXjxqnLmzjQkJ0fp3sMy7CRb8c/s1600/capaDVD_dalia_negra_alta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div>Usando técnicas do terror moderno, como fades, zooms e jogo de câmaras, o filme se tornou mais denso, criando uma pespertiva menos avacalhada da trama. O filme mereceu seu sucesso e produziu o prequel, que significa, o ínicio de tudo. Criar o ínicio de um filme de terror é elucidar o cinéfilo dos mistérios que circundeiam a obra. Incrivelmente, a obra conseguiu contornar esse defeito, e criou uma sequência extremamente bem feita e conduziu a obra da melhor forma possível.<br />
Como eu disse, certos remakes vem para o bem, como essas obras e entre outras, como Lolita de Adrian, Cabo do Medo, Quando um estranho chama e etc.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_14.jpg" width="420" /></a><br />
</div><br />
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Também existe aqueles filmes remakes que não deveriam nem ser citados aqui, como Proom Night, Amytiville, O Dia em que a Terra parou, A Morte pede carona e etc. Estes filmes tentam reproduzir o que o passado uma vez reproduziu, mas apenas comprovam, que certos filmes são egoístas: o brilho dos originais não são e nunca serão reproduzidos.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_24.jpg" width="391" /></a><br />
</div><br />
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Atualmente, vi o Sexta Feira 13, versão remake. O filme foi bem produzido, instalou bem os trejeitos do original, mas não sai disso. Valeria a pena reproduzir um filme que não excedesse as expectativas? Sexta Feira 13 é um filme clássico do passado e infelizmente, continuará sendo por causa do passado. O filme remake comprova que a arte de remakes não deve somente representar o que já foi representado, mas deve aperfeiçoar o que o passado não conseguiu fazer. Nessa mesma linha, vem aí A Hora do Pesadelo, versão também remake. Vi o teaser, e achei o filme bem construido, mas receio que ele ou cairá no mesmo caso que Sexta Feira, ou sofrerá o desencanto que Halloween sofreu.<br />
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<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://blogdoheu.files.wordpress.com/2009/06/sexta-feira-13-2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="http://blogdoheu.files.wordpress.com/2009/06/sexta-feira-13-2009.jpg" width="203" /></a><br />
</div><br />
</div><br />
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É impossível falar de Remakes sem falar dos filmes japoneses que foram regravados. Talvez o primeiro que venham na sua cabeça seja O Chamado. O filme ganhou a sua versão americanizada e por consequencia, sofreu um sucesso americano. O filme realmente é muito bom, mas a propaganda feita em cima da obra coloca O Chamado numa situação desconfortavel, já que ele não é um filme típico americano. O terror japonês aliado ás tecnicas americanas tornaram essas obras em verdadeiros <i>blockbusters. </i><br />
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Talvez essas regravações tenham vindo para o bem, já que somente assim tomamos conhecimento do bom terror japonês, mas daí, para avacalhar com a obra e criar inumeras sequencias lucrativas: isso é suícidio. Eu arriscaria dizer que para se ver um filme japonamericano é necessário diminuir um pouco a atenção para a técnica e valorizar a história. Os americanos tendem a meter seus dedos em obrar bem construidas como O Grito, Death Note entre outros. A dica é curtir o filme e tentar depois, ver a versão japonesa, que mesmo privada de técnicas ótimas, contém melhores explicações para suas tramas, ou ao menos, melhores informações.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_50.jpg" width="420" /></a><br />
</div><br />
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Além disso, existem também os pseudo-remakes que utilizam as histórias já criadas para redirecionar a trama, e por vezes, criar histórias totalmente diferentes das obras <i>'plagiadas'</i>. Exemplos dessa prática são: A Múmia, Vannila Sky, A Fantástica Fábrica de Chocolates [ que apesar de ter a mesma linha, muda totalmente os trejeitos da obra anterior. ], Casa da Colina [ que apesar da trama ter ganhado um up, perdeu ao querer modernizar o filme original ], A Vingança de Willard e etc.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_10.jpg" width="392" /></a> <br />
</div><br />
A esperança é acreditar que alguma nova tendência irá ocupar a cabeça dos diretores e que eles entendam de uma vez que para se fazer um remake é necessário muito mais esforço do que se imagina. A Arte do Remake não é condenável, é apenas restrita. No entanto, o público aprova essa tendencia de regravações, porque a maioria não teve a oportunidade de ver os originais, e que por consequencia, valorizam a obra moderna. Está por vir Os Pássaros, Footloose, A Vida dos Outros e outra série de remakes nesses próximos anos.<br />
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Minha dica? Assita-os, e tentem lembrar que Hollywood está com inchaço de criação e que por causa da superprodução de filmes, poucos filmes são fadados a serem realmente bons. Resta-nos apenas torcer para que essa situação mude e esperarmos, ansiosamente, pelo fator surpresa.<br />
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<span style="color: red;">Observação: </span>Este post é dividido em duas partes, logo, no próximo post, irei falar de mais algumas tendencias do terror, de outros gêneros e de algumas provas do tímido amadurecimento do gênero terror.<br />
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<span style="color: red;">Abraços</span>! Sintonize no Desafio Cinemótica do último post!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://retinart.net/media/images/50remakes-ag/remake_poster_11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="http://pipocacombo.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/01/sexta-feira-13-poster-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-7764682405938496852009-10-04T10:08:00.000-07:002009-10-31T12:50:53.391-07:00ET - O extraterrestre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.adorofilmes.com/aa_images/et-poster06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="http://www.adorofilmes.com/aa_images/et-poster06.jpg" width="228" /></a><br />
</div><br />
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ET - O Extraterrestre, mesmo tendo quase trinta anos, continua com o mesmo encanto. Talvez nem Spielberg soubesse o sucesso que faria com a pequena história de um ET e uma família típica americana. O filme foi ambientalizado para ser uma ótima comédia doméstica, mas ultrapassou esses limites. O carisma dos personagens, o carinho dado á trama, o inesquecível ET geraram a fórmula do sucesso e colocaram o filme entre os melhores de todo o século.<br />
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<a name='more'></a>O filme é cativo em todos os seus aspectos e tem uma trama tão simples de ser acompanhada, que criamos uma simpatia pelo filme desde o primeiro momento e somos sintonizados a todas as emoções provenientes de cada cena do filme: desde o momento em que ET fica bêbado, do momento em que a jovem Drew fantasia o extraterrestre de mulher, e até mesmo nos piores momentos, quando o ET morre.<br />
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<br />
Não tem como se negar: ET tem tudo que um filme precisa ter para se tornar um clássico. Além de ser pioneiro no assunto, o filme é tão intimista, que ao decorrer da trama, ficamos cada vez mais próximo das personagens e nos envolvemos totalmente com os fatos.<br />
<br />
Henry Thomas, o jovem Elliot, consegue consagrar seu personagem da melhor forma possível, o que é louvável, já que tinha um pouco mais de seis anos quando gravou o filme. Durante os testes para a escolha do protagonista de E.T, Henry Thomas imaginou que seu cachorro tinha morrido e utilizou esta idéia em sua audição para o papel, para transmitir o sentimento de tristeza. Steven Spielberg gostou tanto que terminou chorando durante a audição e o escolheu para protagonizar o filme.<br />
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Os outros personagens também deram sua grande contribuição á trama, tornando o filme mais redondo possível.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1kVJ0iKcnM6Tl38a_eTE-QTN3yAOORLsp-2eC6Nve0sS0YkbXL8qJoCZ8VW4x1G3HXCEXQsUDlKFEwHDQlm-eerVhOSoH_hwom3s4A7Iin34Q3Ta48kqorjVUGARhXHosbYBPaW51m6X/s1600-h/395291d4b0a71b93009f9643311fca3f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1kVJ0iKcnM6Tl38a_eTE-QTN3yAOORLsp-2eC6Nve0sS0YkbXL8qJoCZ8VW4x1G3HXCEXQsUDlKFEwHDQlm-eerVhOSoH_hwom3s4A7Iin34Q3Ta48kqorjVUGARhXHosbYBPaW51m6X/s320/395291d4b0a71b93009f9643311fca3f.jpg" /></a><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
ET foi o primeiro filme a ultrapassar a marca de 700.000 milhões de dólares nos cinemas, e esse recorde, para um filme tão simples como ET, é a maior marca de sua perfeição.<br />
<br />
Para os mais desavisados, o filme foi relançado, em 2002, com uma edição mais luxo, com acréscimos de cenas e remasterização. Nessa mesma época, Steven levou em consideração uma continuação do filme, com todo o elenco, retratando a história 20 anos depois do primeiro contato. Steven Spielberg estaria conversando, em segredo, com Drew Barrymore sobre uma possível sequência para o sucesso mundial "E.T.". De acordo com o National Enquirer, a garota predileta do extraterrestre mais amado do cinema seria o motivo para uma volta dele ao planeta. Com saudades da menina Gertie (personagem de Drew no filme), ele viria novamente à Terra para visitá-la, já adulta.<br />
<br />
Ainda segundo o jornal, uma fonte declarou que Spielberg e Drew fazem questão de manter segredo sobre o filme. "Mas eles querem tocar este projeto e trabalhar juntos novamente. O diretor tem uma história brilhante na cabeça para trazer o E.T. de volta à Terra", completou.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhetLxYo20kYQfAbvZMW414QEiPGSPpOyNNq5GPhIMyjTRx4BiOokQfXog2pB-VukqDceDzaUuIHX8qyL9L66vO3eRtKLQggezO2efIOqNQC3QCimYgzEtKzpUyxso08-E7ZczOnZcbytSh/s1600-h/webcl079.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhetLxYo20kYQfAbvZMW414QEiPGSPpOyNNq5GPhIMyjTRx4BiOokQfXog2pB-VukqDceDzaUuIHX8qyL9L66vO3eRtKLQggezO2efIOqNQC3QCimYgzEtKzpUyxso08-E7ZczOnZcbytSh/s320/webcl079.jpg" /></a><br />
</div><br />
Eu confiaria no trabalho de Steven. Seria emocionante ver uma continuação, mas haja perigo! Não sei o que pensar, apesar, de todo os comentários já não se fazerem mais presentes. Será que a idéia engavetou ou será que o segredo está mais secreto ainda?<br />
ET encantou todos de uma geração, encanta outros da atual geração e com certeza, encantará outras e outras gerações.<br />
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<span style="color: red;">Altamente indicado, já que não tem como se render a tamanha obra prima.</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBO5__etbsdrbc__R8dbQXyy6h0DVXyzd4GgqsAV8hj-MQjowg2ivmew34AooCfw3QGQQzdLSLBTXFRAy19yUrIX2IXQoquwuIz-Px-HQg50vRTHEDVnTMhODOnrH8XG7nH3CejH8AxYpj/s1600-h/webcl078.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBO5__etbsdrbc__R8dbQXyy6h0DVXyzd4GgqsAV8hj-MQjowg2ivmew34AooCfw3QGQQzdLSLBTXFRAy19yUrIX2IXQoquwuIz-Px-HQg50vRTHEDVnTMhODOnrH8XG7nH3CejH8AxYpj/s320/webcl078.jpg" /></a><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Desafio Cinemótica<br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red;">Etapa 3 </span><br />
</div><div style="text-align: center;">De quais filmes, essas falas são ?<br />
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<br />
</div><div style="text-align: left;">1 - Meu sobrinho, estou vendo em você, sinais de trivialidade - 30 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">2 - Se você me desligar, eu te mato - 20 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">3 - Seu irlândes que canta o tempo todo! - 15 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">4 - Só sei que o nome dela começa com S - 20 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">5 - Porque vocês estão fazendo isso conosco? - 13 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">Porque vocês estavam em casa.<br />
</div><div style="text-align: left;">6 - Todos nós já fomos filhos pródigos alguma vez. - 30 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">7 - Garotos de seis anos não tem meninas na cabeça! - 15 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">Eu tinha.<br />
</div><div style="text-align: left;">8 - Eu tenho o poder de mudar drasticamente a vida dele, mas não sei se quero dar um presente que ele não merece. - 15 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">9 - Nós temos quase a mesma idade. Vamos nos encontrar na metade. - 10 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;">10 - Sim, eu quero aprender a tocar violão. Sim, eu quero aprender coreano - 15 pontos<br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Respostas para o email - marcelo_2004s@hotmail.com, até quinta feira! Divulgarei na quinta os nomes das crianças, já que me pediram mais tempo! <br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="color: red;">Abraços.</span><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<br />
<br />
<br />
</div>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-3201276625142601055.post-68783252560849721532009-09-27T16:00:00.000-07:002009-10-14T11:42:09.115-07:00TOP 20 Filmes de Sofrimento<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBH4nD4VOOLGIfCr64zn1M5Qk2mJFG8GVX30aNt6knNae0CIfsSnTc5db72717sZQbrlnzGgKc3FG-7NTRHoC8K0WYoFc-J_LstYuOOQ9asrL2kvNwdM17M40Jb28ITiULcxkbkxFnz8/s320/O+Homem+Elefante%28Legendado%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBH4nD4VOOLGIfCr64zn1M5Qk2mJFG8GVX30aNt6knNae0CIfsSnTc5db72717sZQbrlnzGgKc3FG-7NTRHoC8K0WYoFc-J_LstYuOOQ9asrL2kvNwdM17M40Jb28ITiULcxkbkxFnz8/s320/O+Homem+Elefante%28Legendado%29.jpg" style="display: block; height: 342px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 245px;" /></a><br />
<br />
<br />
Durante essa semana, pensei em fazer um TOP 20. Eu, particularmente, adoro fazer esses Top's, mas que eles dão trabalho, não se pode negar! Não gosto de fazer TOPs sem um pequeno conhecimento no tema. Dessa vez, optei por um tema muito vasto nos cinemas, e que por isso, podem haver inúmeras divergências! Os Suffering's movies<span style="color: red;"> </span>são filmes que narram, independente da ótica, alguma história sobre pessoas que estão lidando com o sofrimento da doença, podendo estar, a beira da morte.<br />
<br />
Eu gosto muito desses filmes, porque dão uma linhagem de identidade com o trama muito fiel, ou seja, são filmes que se tornam mais acessíveis ás nossas emoções. Algumas pessoas, detestam ver esses gêneros, mas eu acho muito proveitoso, porque vemos o que é ser doente, de fato.<br />
<br />
<br />
<a name='more'></a> <br />
<br />
Pensando nisso, resolvi criar o TOP 20 : Suffering's Movies<span style="color: red;">.</span> Essa expressão, fui eu que criei, e será muito bem vindo a notificação se a concordância com o inglês está errada!<br />
Sem mais lero-lero, vamos ao TOP.<br />
<br />
<br />
<br />
20 - O Amor pode dar certo<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Y2LfWVUgejWHDU2NmZnbPbHsYi6w_H6UhfOspeyGiyz5HAFsBKBW8S-jlOpGFP63AdfR-HRGCMrvmBpIqKAWPyZlHQ1jgXx94PDK3SF2YaAQMs-xdVVoKlZtW7KqLEz6DKRtRqly02ii/s320/O+Amor+Pode+Dar+Certo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Y2LfWVUgejWHDU2NmZnbPbHsYi6w_H6UhfOspeyGiyz5HAFsBKBW8S-jlOpGFP63AdfR-HRGCMrvmBpIqKAWPyZlHQ1jgXx94PDK3SF2YaAQMs-xdVVoKlZtW7KqLEz6DKRtRqly02ii/s320/O+Amor+Pode+Dar+Certo.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 364px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 246px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Câncer<br />
<br />
Sinopse: Quando Henry Griffin (Dermot Mulroney) descobre que está com câncer terminal, ele decide viver sua vida ao máximo. Ao assistir uma aula de psicologia na Universidade de Nova York ele conhece Sarah Phoenix (Amanda Peet), com quem logo se envolve. Porém Phoenix também está morrendo, o que faz com que ambos percebam que o relacionamento que possuem é a última chance que têm para descobrir o amor.<br />
<br />
<br />
19 - Rain Man<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3rUuq4L5vl052k5aC8IW92OxEVbj8RVTS744750sPCmqSfeMQLLTEu95AnThRNG4z-h3XYJhjojF5a9mROZVZyXOvYDZ4C5hDCMbrD6raw2wvPaV7W4auUx1JDBSqUMhwyV9LXq4lqj8/s400/rain_man.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3rUuq4L5vl052k5aC8IW92OxEVbj8RVTS744750sPCmqSfeMQLLTEu95AnThRNG4z-h3XYJhjojF5a9mROZVZyXOvYDZ4C5hDCMbrD6raw2wvPaV7W4auUx1JDBSqUMhwyV9LXq4lqj8/s400/rain_man.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 353px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 250px;" /></a><br />
Doença<span style="color: cyan;">: </span>Autismo<br />
Sinopse: Conta a história de Charlie Babbitt, um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que seu pai deixara ao falecer, já que para Charlie ele deixara apenas rosas premiadas e um carro. Ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiário é Raymond, um irmão mais velho autista de quem nunca ouvira falar. Para garantir o dinheiro da herança, Charles se aproxima de Raymond, disposto a brigar judicialmente pela guarda legal do irmão. Os dois então viajam pelo país, conhecendo-se e aprendendo a conviver, e passando por inúmeras dificuldades.<br />
<br />
18 - Outono em Nova York<br />
<br />
<a href="http://www.redeclaret.com.br/upload/cartazFilmes/35.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.redeclaret.com.br/upload/cartazFilmes/35.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 375px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 250px;" /></a><br />
Doença: Tumor<br />
Sinopse: Will Keane (Richard Gere) é um playboy cinquentão que tem como promessa nunca ter um compromisso sério com uma mulher. Quando ele conhece Charlotte Fielding (Winona Ryder), uma jovem que tem a metade da sua idade, imagina que terá com ela outro rápido e fácil romance. Mas nada no relacionamento de ambos é fácil ou rápido. Apesar da diferença de idade, eles terminam se apaixonando perdidamente e fazendo com que Will resolva abandonar sua decisão de nunca assumir um compromisso amoroso. Mas Charlotte tem um sério motivo para recusar a proposta de ter uma relação com Will que dure para sempre: ela está morrendo.<br />
<br />
17 - Lado a Lado<br />
<br />
<a href="http://br.i1.yimg.com/br.movies.yimg.com/cinemateca/fotos/8225ctz_aol.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://br.i1.yimg.com/br.movies.yimg.com/cinemateca/fotos/8225ctz_aol.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 351px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 251px;" /></a><br />
Doença: Câncer<br />
Sinopse: Jackie e Luke Harrison são um casal divorciado que luta para manter seus filhos Anna e Ben, de respectivamente 12 e 7 anos, felizes com a repentina mudança de vida. Luke está namorando e vivendo com uma fotógrafa bem-sucedida, Isabel Kelly, que faz todo o possível para Anna e Ben ficarem felizes, mas as crianças, especialmente Anna, são rudes e sombrias com ela. No entanto, quando as coisas não podiam mais piorar, Jackie é diagnosticada com câncer e informada que pode provavelmente morrer por causa da doença. Essas notícias chocantes provocam mágoas e arrependimentos, e ensinam a todos lições sobre amor, família e força.<br />
<br />
16 - O paciente inglês<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Oyql7BBa-LNqRrjSsGfbqG5SOFxGPjLAueA-ZxX3hmNS1z8-gvvxPogiwW8Vo8ocXaMwm9qpHEtYTtHmjvsOufEZfyvs-e1FRzggY7TIpArufWaHrtqnnLeEcfT4Ug19saMp3IRh8aY/s400/poster.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Oyql7BBa-LNqRrjSsGfbqG5SOFxGPjLAueA-ZxX3hmNS1z8-gvvxPogiwW8Vo8ocXaMwm9qpHEtYTtHmjvsOufEZfyvs-e1FRzggY7TIpArufWaHrtqnnLeEcfT4Ug19saMp3IRh8aY/s400/poster.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 258px;" /></a><br />
Doença: Queimaduras<br />
Sinopse<span style="color: cyan;">:</span> Durante a Segunda Guerra Mundial, uma enfermeira cuida de um homem vitimado por terríveis queimaduras. Em seu leito de morte, ele relembra seu passado e um tórrido romance que teve com uma mulher casada. Dirigido por Anthony Minghella (O talentoso Ripley) e com Ralph Fiennes, Kristin Scott Thomas, Juliette Binoche e Willem Dafoe no elenco. Vencedor de 9 Oscars.<br />
<br />
15 - Uma Mente Brilhante<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_g9REBW9N-QM/SfMeYU2wD0I/AAAAAAAAD2w/dG29mnqJkeo/s400/Uma+Mente+Brilhante.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_g9REBW9N-QM/SfMeYU2wD0I/AAAAAAAAD2w/dG29mnqJkeo/s400/Uma+Mente+Brilhante.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 370px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 256px;" /></a><br />
Doença: Esquizofrenia<br />
Sinopse: O diretor Ron Howard (O Preço de um Resgate) leva às telas a história de John Nash, homem considerado esquizofrênico pelos médicos mas que chegou a ganhar um Prêmio Nobel graças à sua genialidade. Com Russell Crowe, Ed Harris, Jennifer Connelly e Christopher Plummer. Vencedor de 4 Oscars.<br />
<br />
14 - Pela vida de meu filho<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqSAcRQf1IK3osfDa0uFNPOHyUSqB4u6KwlZJJ420_oTTtWNYxgK8ijQY1upk4IdZmWaj6a444mNBbXUJKdCJ3KkG7PAvddVQs34VcHPq7KSr01m0nV-lgyqhYYSYSM019brAvt9Bo8WA/s320/First_Do_No_Harm.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqSAcRQf1IK3osfDa0uFNPOHyUSqB4u6KwlZJJ420_oTTtWNYxgK8ijQY1upk4IdZmWaj6a444mNBbXUJKdCJ3KkG7PAvddVQs34VcHPq7KSr01m0nV-lgyqhYYSYSM019brAvt9Bo8WA/s320/First_Do_No_Harm.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 368px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 259px;" /></a><br />
Doença: Epilepsia<br />
Sinopse: Lori Reimuller (Meryl Streep) tem uma vida muito feliz ao lado de seu marido e seus três filhos: Mark, Lanne e Robbie. Entretanto, sua vida é dramaticamente mudada quando seu filho mais novo é diagnosticado com uma doença muito grave: <b>epilepsia</b>. As crises em Robbie são cada vez mais severas e Lori acredita que ele jamais poderá desfrutar de uma vida normal. A vida da família quase desmorona com a doença e os problemas financeiros decorrentes. Os tratamentos são muito caros e a resposta de Robbie a eles é muito negativa, tendo muitas crises, sentindo-se cansado, com muito medo e uma assustadora movimentação. Preocupada se Robbie sobreviveria a mais convulsões, Lori decide buscar, por si só, qualquer forma de tratamento que faça seu filho voltar a ser saudável.<br />
<br />
13 -<span style="color: cyan;"> </span>Tempo de Despertar<br />
<br />
<a href="http://scienceblogs.com.br/psicologico/20090518_awakenings.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://scienceblogs.com.br/psicologico/20090518_awakenings.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 368px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 258px;" /></a><br />
Doença:<span style="color: cyan;"> </span>Catatonismo<br />
Sinopse: Bronx, 1969. Malcolm Sayer (Robin Williams) é um neurologista que conseguiu emprego em um hospital psiquiátrico. Lá ele encontra vários pacientes que aparentemente estão catatônicos, mas Sayer sente que eles estão só "adormecidos" e que se forem medicados da maneira certa poderão ser despertados. 7 - Meu Pé Esquerdo<br />
<br />
12 - Melhor é impossível<br />
<br />
<a href="http://www.poracaso.com/wp-content/uploads/2008/08/melhor_impossivel.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.poracaso.com/wp-content/uploads/2008/08/melhor_impossivel.jpg" style="display: block; height: 359px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 252px;" /></a><br />
Doença: Transtorno Obsessivo<br />
Sinopse: Um escritor sarcástico e mal-humorado que não mede esforços para humilhar todos que cruzam seu caminho vê sua vida se transformar quando passa a conviver com seu vizinho gay e uma simpática garçonete. Dirigido por James L. Brooks (Laços de ternura) e com Jack Nicholson, Helen Hunt, Greg Kinnear e Cuba Gooding Jr. no elenco. Vencedor de 2 Oscars.<br />
<br />
11 - Antes de Partir<br />
<br />
<a href="http://cinespaco.files.wordpress.com/2009/04/antes-de-partir-red1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://cinespaco.files.wordpress.com/2009/04/antes-de-partir-red1.jpg" style="display: block; height: 364px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 248px;" /></a><br />
Doença: Câncer<br />
Sinopse: Edward Cole (Jack Nicholson) e Carter Chambers (Morgan Freeman) são dois homens com câncer em estágio terminal, que fogem do hospital e põem os pés na estrada com uma lista de coisas que gostariam de fazer antes de morrer.<br />
<br />
10 - Hilary e Jackie<br />
<br />
<a href="http://www.revistadigital.com.br/img/adagio/20070118_img01.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.revistadigital.com.br/img/adagio/20070118_img01.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 348px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 251px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Doença: EscleroseSinopse<span style="color: cyan;">:</span>Narra a tocante história da violoncelista internacional Jacqueline Du Pré, uma das maiores intérpretes de música clássica de todos os tempos, que teve sua vida, abreviada aos 42 anos por uma esclerose múltipla, enfatizando a sua simbiótica relação com a irmã Hilary, uma flautista apenas razoável.<br />
<br />
9 - Um golpe do destino<span style="color: red;"><br />
</span><br />
<a href="http://images.quebarato.com.br/photos/big/3/1/12E431_1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://images.quebarato.com.br/photos/big/3/1/12E431_1.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 388px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 243px;" /></a><br />
<div id="contentDescription"></div><div id="contentDescription"></div>Doença: Câncer de Garganta<br />
Sinopse: Jack McKee (William Hurt) é um médico completo: bem sucedido, rico e sem problemas na vida. Até receber o diagnóstico de que está com câncer de garganta. Agora ele passa ver a medicina, os hospitais e os médicos sob a perspectiva do paciente.<br />
<br />
8 - O menino da bolha de plástico<br />
<br />
<a href="http://ecx.images-amazon.com/images/I/514GMFYS9JL.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://ecx.images-amazon.com/images/I/514GMFYS9JL.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 347px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 241px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Baixa Imunidade<br />
Sinopse: A adolescência já não é facil para um jovem comum, imagine para Tod Lubitch que nasceu com uma deficiência rara no sistema imunológico e foi "condenado" a passar o resto de sua vida dentro de uma bolha de plástico onde poderia ter um sistema esterilizado e viveria a salvo de bactérias e vírus que para pessoas normais não representam risco, mas para ele, poderia levá-lo à morte. Um filme emocionante que marcou época, baseado em uma história real e que traz a interpretação brilhante do então novato John Travolta e um elenco de apoio que inclui a ganhadora do Emmy por este filme, Diana Hyland e dirigido com sensibilidade e emoção por Randal Kleiser.<br />
<br />
7 - Filadélfia<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU3qu3klrogHPK9ZzuOv-h9TwdJInCJBHmpJuL44tCFJiLP81IvhqW0kfLPJQ_K9dPYVJQBqbete3pNPylcz5MSiNEEseNaOxCayyNdWR_EhdUo3W-sfIj5aIMowAz0P8_1MLsnyJ_3qZF/s320/Filad%C3%A9lfia(Dublado).jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU3qu3klrogHPK9ZzuOv-h9TwdJInCJBHmpJuL44tCFJiLP81IvhqW0kfLPJQ_K9dPYVJQBqbete3pNPylcz5MSiNEEseNaOxCayyNdWR_EhdUo3W-sfIj5aIMowAz0P8_1MLsnyJ_3qZF/s320/Filad%C3%A9lfia(Dublado).jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 365px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 248px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: AIDS<br />
Sinopse: Promissor advogado (Tom Hanks) que trabalha para tradicional escritório da Filadélfia é despedido quando descobrem ser ele portador do vírus da AIDS. Ele contrata os serviços de um advogado negro (Denzel Washington), para processar a firma de advocacia por discriminação. O advogado contratado é forçado a encarar seus próprios medos e preconceitos, mas aos poucos surge uma improvável, mas crescente amizade, e juntos eles superam com coragem o preconceito e a corrupção de seus poderosos adversários.<br />
6 - Escafandro e a Borboleta<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_g9REBW9N-QM/SeeNGFjbymI/AAAAAAAADrg/0o52EpmhxVI/s400/O+Escafandro+e+a+Borboleta.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_g9REBW9N-QM/SeeNGFjbymI/AAAAAAAADrg/0o52EpmhxVI/s400/O+Escafandro+e+a+Borboleta.jpg" style="display: block; height: 336px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 236px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Paralisia<br />
Sinopse: O editor da revista Elle tem um derrame cerebral, que faz com que o único movimento que tenha em seu corpo seja o do olho esquerdo. Dirigido por Julian Schnabel (Antes do Anoitecer) e com Max von Sydow no elenco. Recebeu 4 indicações ao Oscar.<br />
<br />
5 - Dançando no Escuro<br />
<br />
<a href="http://img4.glowfoto.com/images/2008/08/27-1819237534T.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://img4.glowfoto.com/images/2008/08/27-1819237534T.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 345px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 237px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Cegueira<br />
Sinopse: Conta a história de uma jovem operária que se vê em dificuldades devido à sua frágil saúde e precisa juntar dinheiro para pagar a operação de seu filho. Recebeu indicação ao oscar.<br />
4 - Meu Pé esquerdo<br />
<br />
<a href="http://static1.cinemenu.com.br/themed/default/img/imagecache/195x289_2ced4e3bca682fdf30252f365bc55bea_cut_asp_15258.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://static1.cinemenu.com.br/themed/default/img/imagecache/195x289_2ced4e3bca682fdf30252f365bc55bea_cut_asp_15258.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 365px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 247px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Paralisia Cerebral<br />
Sinopse: Christy Brown (Daniel Day-Lewis), o filho de uma humilde família irlandesa, nasce com uma paralisia cerebral que lhe tira todos os movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com apenas este movimento Christy consegue, no decorrer de sua vida, se tornar escritor e pintor.:<br />
3 - Óleo de Lorenzo<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_XbAzJKkIctg/SEImTpg_bTI/AAAAAAAAAJo/Ajt4YlWAHbU/s320/oleodelorenzo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_XbAzJKkIctg/SEImTpg_bTI/AAAAAAAAAJo/Ajt4YlWAHbU/s320/oleodelorenzo.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 356px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 251px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Adrenoleucodistrofia<br />
Sinopse: Em 1984, um médico diagnostifica em um garoto uma doença rara , dando-lhe no máximo mais 2 anos de vida. Inconformados com esta situação, seus pais passam então a pesquisar sobre a doença, a fim de encontrar algo que possa ajudar o filho. Dirigido por George Miller (Mad Max) e com Nick Nolte, Susan Sarandon e Peter Ustinov no elenco. Recebeu 2 indicações ao Oscar.<br />
2 -<span style="color: cyan;"> </span>O Homem Elefante<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBH4nD4VOOLGIfCr64zn1M5Qk2mJFG8GVX30aNt6knNae0CIfsSnTc5db72717sZQbrlnzGgKc3FG-7NTRHoC8K0WYoFc-J_LstYuOOQ9asrL2kvNwdM17M40Jb28ITiULcxkbkxFnz8/s320/O+Homem+Elefante%28Legendado%29.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBH4nD4VOOLGIfCr64zn1M5Qk2mJFG8GVX30aNt6knNae0CIfsSnTc5db72717sZQbrlnzGgKc3FG-7NTRHoC8K0WYoFc-J_LstYuOOQ9asrL2kvNwdM17M40Jb28ITiULcxkbkxFnz8/s320/O+Homem+Elefante%28Legendado%29.jpg" style="display: block; height: 342px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 245px;" /></a><br />
<br />
<br />
Doença: Deformidade<br />
Sinopse:John Merrick (John Hurt) é um inglês que vive recluso em um circo por ter uma doença que desfigurou seu rosto. Ele é descoberto por um médico (Anthony Hopkins), que deseja integrá-lo à sociedade não como um "esquisito", mas como alguém normal e culto. O problema é que as pessoas não estão prontas para isso, e John terá que sofrer muito para ser tratado como ser humano.<br />
<br />
1 - O milagre de Anne Sullivan<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuwwVgNgXhnDsergc3YWXF4C38TMhal9dO3ex5BRiD7QcOjk3zvzHgyGBucyaBwX0RQwwkzCrSsSK_w0jjxiPoItA22ZdhXa4E0LDiYTavBk9ajKPKQ0f2Xz_src8V19FOR8dn6ae2hBq0/s1600/miracle_worker.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuwwVgNgXhnDsergc3YWXF4C38TMhal9dO3ex5BRiD7QcOjk3zvzHgyGBucyaBwX0RQwwkzCrSsSK_w0jjxiPoItA22ZdhXa4E0LDiYTavBk9ajKPKQ0f2Xz_src8V19FOR8dn6ae2hBq0/s1600/miracle_worker.jpg" style="display: block; height: 345px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 240px;" /></a><br />
<div style="color: cyan;"><br />
</div>Doença: Cegueira, Surdez e Mudez<br />
Sinopse: A incansável tarefa de Anne Sullivan (Anne Bancroft), uma professora, ao tentar fazer com que Helen Keller (Patty Duke), uma garota cega, surda e muda, se adapte e entenda (pelo menos em parte) as coisas que a cercam. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer criança.<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=EHwoRFe70jk">Trailer</a>: Clica no link.<br />
<br />
<br />
Então é isso, espero que as dicas tenham valido a pena! Gostaria de frisar que o vencedor, O Milagre de Anne Sullivan é um filme extremamente tocante e envolvente e é extremamente recomendado.<br />
<br />
Agora vamos ao resultado da segunda etapa!<br />
<br />
<div style="color: cyan; text-align: center;">Segunda Etapa<br />
De quais filmes, essas falas são?<br />
</div><div style="text-align: center;">Resultado<br />
</div><br />
1 Slot quer chocolate! [ 6 pontos ] - The Goonies<br />
<br />
2 Está tentando me levar a imprudência ? [ 13 pontos ] - Vanity Fair<br />
<br />
3 Talvez um urso pardo com insônia. [ 15 pontos ] -<span style="color: red;"> </span>Quem é vivo sempre aparece<br />
<br />
4 Eu não podia ter sabido pelas placas de identificação [ 10 pontos ] - Camisa de Força<br />
5 Minha esposa e eu estamos vindo de uma premiação. [ 7 pontos ] -<span style="color: cyan;"> </span>Crash - No Limite<br />
- Tire as mãos dele!<br />
6 Serão bilhoes de litros de água fervente no leito do oceano [ 8 pontos ] - Armageddon<br />
<br />
7 You make me wanna be a better man [ 8 pontos ] -<span style="color: cyan;"> </span>Melhor Impossível<br />
<br />
8 He ran to my knife ten times [ 7 pontos ] - Chicago<br />
<br />
9 As aulas entorpecerão sua mente. Elas destroem o potencial para a autentica criatividade [ 11 pontos ] - Uma Mente Brilhante<br />
<br />
10 Se tomar a pílula azul a história acaba, e você acordará na sua cama <br />
<div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">acreditando no que quiser acreditar. Se toma<br />
r a pílula vermelha ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho. [ 8 pontos ] -<span style="color: red;"> </span>Matrix<br />
</div></div><br />
<br />
<div style="color: cyan;">Ranking<br />
</div><br />
Luís Adriano - 151<br />
Dewonny - 144<br />
Alexandre Landucci - 140<br />
Isabela Leila - 108<br />
Cristiano Contreiras - 104<br />
Rodrigo Mendes - 104<br />
João Donato - 77<br />
Cleiton Silva - 69<br />
Edu Lima - 31<br />
<br />
Lembrando: Estamos em rumo a terceira etapa da primeira fase! Ainda tem tempo de qualquer um participar! Amanhã, postarei as novas 10 frases, que estão um pouco mais difíceis!Aliás, estou dando um dia extra para o Desafio das Crianças. Até agora, ninguém<br />
o acertou por completo, então mãos ás obras!<br />
<br />
<div style="color: cyan;">Abraços!<br />
</div><div class="tdl-posts"><div class="main section" id="main"><div class="widget Blog" id="Blog1"><div class="blog-posts hfeed"><div class="post hentry"><div class="post-body entry-content"><br />
<br />
</div></div></div></div></div></div><span style="color: red;"></span>Marcelo Augustohttp://www.blogger.com/profile/16654375859944058120noreply@blogger.com16