Hall do Cinemótica: Anthony Perkins e Elizabeth Taylor
Posted: quinta-feira, 20 de agosto de 2009 by Marcelo Augusto in
Depois de explorar diversos blogs durante essa semana, decidi criar o Hall do Cinemótica para as maiores estrelas do cinema mundial. Então, procurei em vários filmes, atores e atrizes que realmente mereciam ocupar esse Hall e me deparei com um imenso leque de merecedores. Hoje vou anunciar duas estrelas de vários filmes e peço que dividam suas opiniões sobre esses ícones do cinema!
04/04/1932, em New York, New York, USA
Data e Local de Falecimento
12/09/1992, em Hollywood, California, USA (pneumonia, em conseqüência de AIDS)
Filho único do ator James Osgood Perkins e de sua mulher, Janet Rane Perkins, perdeu o pai aos cinco anos de idade. Mais tarde, no período em que estudava no Rollins Colege, na Flórida, participou de diversos shows, como "My Sister Eileen" e "Goodbye My Fancy".
Em 1953, seguiu para Hollywood, onde conseguiu um papel coadjuvante no filme de George Cukor, "A Atriz". A despeito das críticas favoráveis recebidas por seu desempenho, ele só voltou a receber um novo convite, para atuar no cinema, três anos depois, na realização do filme de William Wyler, "Sublime tentação". Por sua ótima atuação em "Sublime Tentação", Perkins foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, perdendo a estatueta para Anthony Quinn por seu desempenho em "Sede de Viver".
Entre 1957 e 1960, teve a oportunidade de apresentar outros aclamados desempenhos no cinema e na Broadway. Em 1960, estrelou "Psicose", ao lado de Janet Leigh e Vera Miles. Muitos críticos acharam na época que ele merecia ter ganho o Oscar por sua magnífica interpretação, mas não chegou nem a ser indicado ao famoso prêmio.
Perkins era bissexual, tendo tido casos com o ator Tab Hunter, com o bailarino Rudolf Nureyev e com o dançarino-coreógrafo Grover Dale, com quem teve um relacionamento de seis anos, antes de se casar com Berry Berenson. De sua união com Berry, teve dois filhos: Osgood, que seguiu a carreira de ator, e Elvis Perkins, que se tornou músico.
Um dia antes do 9º aniversário de sua morte, a viúva Berry Berenson foi morta no vôo nº 11 da American Airlines, jogado por terroristas contra a Torre Norte do World Trade Centre, em Nova York.
Para mim, Perkins se consagrou com Psicose, Sublime tentação e O Processo. Perkin soube explorar os trejeitos artístisco de uma forma bem teatral, que é o que falta ultimamente nos cinemas. Podemos ver seu talento na excentricidade da personagem que apresenta em Psicose, filme marco do gênero de horror. ( Eu não sou muito fã de Psicose, apesar de achar o filme uma das melhores obras de Alfred Hitchcock. )
27/02/1932, em Hampstead, Londres, UK
Elizabeth Taylor nasceu em Londres no período em que seus pais, americanos, eram responsáveis por uma Galeria de Arte naquela cidade. Em 1939, pouco antes do início da 2ª Guerra Mundial, seus pais retornaram aos EUA onde se estabeleceram em Los Angeles.
Sua beleza logo chamou a atenção dos caçadores de talento. Ao se submeter a um teste nos Estúdios da Universal Pictures, os executivos da Empresa ficaram impressionados com ela e a contrataram, de modo que, com apenas 10 anos de idade, estreou no cinema com o filme "There's One Born Every Minute".
No ano seguinte, 1943, contratada da MGM, Liz iniciou sua escalada para o sucesso com o filme "A Força do Coração". Embora com uma longa filmografia, seu período áureo estendeu-se de 1951 a 1968, tendo sido a primeira atriz a ganhar US$ 1 milhão pela atuação num filme. Tal fato ocorreu quando da realização de "Cleópatra", em 1963. Durante esse período, foi agraciada com 2 Oscars de Melhor Atriz por suas atuações em "Disque Butterfield 8", de 1960, e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf ?", de 1966, sendo ainda indicada ao mesmo prêmio da Academia por seus trabalhos em "A Árvore da Vida", de 1957, "Gata em Teto de Zinco Quente", de 1958 e "De Repente No Último Verão", de 1959.
Na década de 70, tornou-se viciada em drogas, fazendo filmes ocasionalmente. Ao terminar seu casamento com o senador Warner, internou-se na Betty Ford Clinic, em mais uma tentativa de se curar de seus vícios. Foi durante esse período de recuperação, que conheceu Larry Fortensky, com quem se casaria mais tarde.
Em respeito aos destaques de Elizabeth, em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf", um excelente filme, que marca a estréia de Mike Nichols como diretor de cinema, Elizabeth fez por merecer sua estatueta de melhor atriz.O filme tem um conteúdo dramático, que retrata as batalhas destrutivas de um casal, numa relação de amor e ódio. O roteiro é simples, mas os personagens são complexos e profundos. Os diálogos são inteligentes e um dos pontos altos do filme. Quem Tem Medo de Virginia Woolf coloca em relevo a capacidade artística de Taylor e não podemos falar dela sem citar essa obra fantástica.
Outro ponto crucialmente especial para sua fama, é o filme Gata em Teto de Zinco Quente.
Taylor é a peça estrela de muitos filmes, e atribuiu a muito deles, a vivacidade necessária para dar realce as histórias contadas.
Solte o verbo! Quais atores/até rizes você indica para o nosso Hall ?
Abraços!
Elizabeth Taylor era realmente uma DIVA!
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