Resenhas Rápidas 2
Posted: sexta-feira, 21 de agosto de 2009 by Marcelo Augusto in Marcadores: Crítica, ResenhaLeia Mais
Cada vez mais, estou diminuindo o tempo de uma postagem para outra. Será o ócio ou o insaciavel desejo de escrever? hehehe, bom hoje como não houve nenhum grande abalo no mundo cinematográfico que interessasse o Cinemótica, então vamos seguir com as resenhas rasteiras e diretas! Boa leitura!
1. A Guerra de Hart
Direção: Gregory Hoblit
Sinopse: Perto do final da Segunda Guerra, um oficial americano, Hart (Colin Farrel) é capturado pelos alemães e enviado a um campo de concentração. Lá, ele deve tratar de organizar tanto seus companheiros prisioneiros quanto lidar com os oficiais alemães. Quando dois americanos negros chegam como os primeiros da etnia no campo de concentração, um deles é morto e o outro acusado de matar um oficial branco. Hart, então, deve defendê-lo dessa aparente injusta acusação, o que, obviamente, vai despertar a ira de muitos.
Crítica: Guerra de Hart me surpreendeu. Acho que não é novidade para ninguém o quanto desaprecio o famoso Colin Farrel. Acredito que ele seja um dos piores atores na ativa no cinema americano atual e toda vez que escuto que uma obra tem sua presença, torço forçadamente o nariz. E imaginaria que Hart, o seu personagem no filme, não fosse fugir do mesmismo. Me enganei.
De fato, Farrel não é um bom ator ainda, o que o torna digerível é : sob direção de Hoblit, o filme tem a sua 'arte'. Ou seja, Guerra de Hart apresenta uma história bem elaborada, uma fotografia agradável e um curioso desenrolar de fatos. Com tantos fatores positivos, Farrel apenas não estragou com a obra.
Com a presença de Bruce Willis, o filme se encarrega de levar com seriedade o cenário do momento representado. Além de todo aquele esquema presente em filmes de guerra, ainda esbarramos com um contexto ético e moral dentro do filme.
Confesso que são fracas as suas nuances, mas o filme é interessante e vale a pena ser conferido. No decorrer do filme, se inicia um julgamento com forte cisão racial dentro do campo de concentração. William se mostra bastante preconceituoso e criamos uma certa antipatia pelo sua personagem.
Melhor Momento: A reviravolta do final, onde vemos Hart descobrindo quem é William ( Bruce ) e suas verdadeiras intenções. Essa duplicidade que vemos no final faz valer a pena todo o decorrer do filme e é um recomendável entretenimento.
Nota: 7/10
2. Mundo Proibido
Direção: Ralph Bakshi
Sinopse: Jack Deebs (Gabriel Byrne), um desenhista de história em quadrinhos, é levado pela sexy Holli (Kim Basinger), uma criação sua, a um mundo paralelo no qual os desenhos têm vida própria. Mas o grande sonho de Holli é ter sexo com seu criador, para tornar-se uma humana e poder fugir para o mundo real.
Crítica: Apesar do filme envolver desenhos animados, ele tem temática adulta. O que torna tudo mais interessante ;P Mundo Proibido é uma obra um tanto díficil de engolir, mas se você procurar encarar a obra com a mente descompromissada, o filme é uma perfeita pedida para ocupar o tempo e se divertir.
Devo destacar, as incríveis falas entre Holli e Jack e todo o jogo de sedução que o filme apresenta, mesmo envolvendo um desenho com um humano real. Acredite, o senso do erotismo do filme é grande e se mantem firme, sem cair na vulgaridade e no fetichismo. Além do mais, vale-se enfatizar que a sensual Holli é baseada na linda Kim Basinger, que inclusive aparece no final, quando, como uma reviravolta, Holli sai do mundo dos desenhos e confronta o mundo real.
O que mais devo falar? O filme agrada uma mente com puro desejo de diversão. Não veja esse filme com intuito de ver uma obra impecável, faz favor.
Nota: 6/10
3. A Morte de Shula
Direção: Asaf Korman
Produção: Israelita
Curta-Metragem
Sinopse: Shula, a velha cadela da família, é sacrificada. Yossi, o pai, embarca numa jornada para enterrá-la, amarrando-a ao teto de seu carro, dentro de uma caixa de papelão. A intensidade banal e mundana das forças da vida interrompe o resto do dia de Yossi. O diretor e os membros de sua família fazem os papéis deles mesmos nesta história baseada em fatos reais.
Crítica: Nem me lembro como esbarrei nesse filme, lembro-me apenas que tinha visto o filme em partes, mesmo ele sendo minúsculo ( 25 minutos ). Logo, procurei ele com um amigo meu, que não tinha, mas o providenciou para um fim de semana meu. Morte de Shula é um curta tão simples, tão despreendido de técnica, tão minimalista, perfeito que enche os olhos de qualquer cinéfilo.
Enquanto via a obra, percebi que o curta se trata das puras nuances dos sentimentos, ou seja, lidamos com uma obra tão delicada e tão potente, que em menos de meia hora, realizamos quão frágil um ser humano é, um ser humano que se entrega até mesmo para uma cadela, tão frágil como o humano, mas muito mais amorosa. Vemos ali a entrega de um amor á um animal e a partida da cadelinha (através de um sacríficio ), o filme dispensa falas.
A 'banalidade' [ entenda pelo lado positivo da palavra ] do contexto da obra, revela algo tão mais íntimo, tão intriseco a humanidade, que os 25 minutos gastos para ver o filme, passam literalmente voando.
Nota: 10/10
O primeiro parece ser muito bom, por tudo ue disserou que, seja por ócio, vontade de escrever ou os dois, o importante é que tens i que dizer. Legal ver em outros posts referências a outros imortais, é isso aí, sem memória nada somos...
abç
Pobre esponja